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  • 12 Jul 2023
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PR INAUGURA ESCOLA 42 DE LUANDA

Luanda - Na manhã desta quarta-feira, o Presidente da República, João Lourenço, inaugurou , nesta quarta-feira, na capital, a Escola 42 de Luanda,  uma plataforma para formação avançada em programação e codificação cuja matriz é francesa e dispõe de núcleos em dezenas de países ao redor do mundo.

A escola de excelência acaba de ser implantada em Angola na sequência de diligências da Área de Quadros da Presidência da República junto dos promotores da ideia original, em França, e tem sustentação financeira assegurada pela SONANGOL.

Está previsto que todos os anos a Escola 42 de Luanda forme 150 experts em computação, que estarão em condições de competir com os melhores dessa área do conhecimento tecnológico ao nível do mundo.

Acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, de membros do Governo e da direcção do estabelecimento de ensino, João  Lourenço percorreu algumas áreas da unidade escolar, tendo recebido informações sobre o seu funcionamento. 

Na Escola 42, em Luanda, com cerca de 300 computadores, os estudantes, de forma virtual, aprendem os conceitos fundamentais da programação e podem optar, entre outras especializações, por cyber security, data analytics, web development. 

Em Angola, a Escola 42 vai funcionar no Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Comunicação (ISPTEC), no município de Talatona, em Luanda, com o apoio financeiro do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, num orçamento estimado em cerca de três milhões de dólares. 

Conhecida internacionalmente como “A42”, a iniciativa foi fundada em Paris, França, em 2013, e conta com mais de 18 mil alunos repartidos por 50 escolas espalhadas pelo mundo, sendo Angola o primeiro na África sub-sahariana a abraçar o conceito. 

Na Escola 42 aprende-se, de forma prática, num modelo que parece um jogo, refere uma nota informativa, sobre o projecto, divulgada na capital angolana. 

Sem professores, nem livros, a aprendizagem é feita pelo desenvolvimento de projectos que permitem ganhar pontos e passar de nível, como se de um jogo se tratasse.  

Uma vez apreendidas as bases, cada aluno é livre de desenhar o seu próprio percurso, escolhendo os projectos que lhe permitem ganhar conhecimento nas áreas que mais lhe interessam. 

Na instituição não existem aulas, nem horários pré-definidos. O campus está aberto durante 24 horas, sete dias por semana, 365 dias por ano. 

Assim, cada aluno tem a liberdade e responsabilidade para construir o seu próprio plano de aprendizagem e trabalhar, quando for mais produtivo, ao seu ritmo.

Ensino gratuito e inclusivo 

Aprender nas escolas da rede 42 é um processo totalmente gratuito e inclusivo. Não exige qualquer grau académico ou conhecimentos de base em programação. 

O único requisito é que os candidatos tenham, pelo menos, 17 anos de idade, trabalhar em projectos práticos e com a ajuda de outros alunos, sendo um factor diferenciador da "pedagogia 42" e com avaliação diária e semanal. 

Selecção de candidatos 

Sem professores ou aulas, os candidatos são selecionados por uma ferramenta automática, sem interferência humana na classificação dos mesmos e na escolha de quem vai ser aluno. 

Os cadetes bem sucedidos  são colocados no mercado de trabalho em menos de 24 meses, período após o qual, devem fazer um estágio profissional obrigatório, remunerado e que deve ser feito em seis meses. 

Currículo 

O currículo é actualizado por um Comité Pedagógico (CP) que conta com profissionais da indústria a nível mundial e garante que os alunos das escolas 42 tenham o mesmo nível, independentemente de estarem em Luanda ou em Tokyo. 

Programa de formação 

O programa de formação das Escolas 42, e que o Governo de Angola tem agora licença para implementar em Luanda, está estruturado em 21 níveis de aprendizagem, sendo que, com a conclusão dos sete primeiros níveis, o aluno conclui uma base que é igual para todos da rede, estejam eles Luanda ou na Singapura. 

Após o estágio, o aluno decide a área de especialização que pretende seguir, com a possibilidade de ir para qualquer escola da rede. Esta decisão é estritamente baseada na sua decisão pessoal. 

Estão disponíveis especialidades em computação gráfica, IA, desenvolvimento web e móvel, administração de redes e cibersegurança. 

Financiamento 

Tipicamente as escolas são financiadas por um ou vários filântropos, individuais e corporativos, que reconhecem a importância de apoiar o grau de preparação digital educação da força de trabalho. 

As escolas 42 propõem-se a resolver um problema identificado por empregadores que procuram por talento excepcional. 

Rede 42 em Países de Língua Portuguesa 

Em países de língua portuguesa, encontramos a rede 42 em Lisboa, Porto (Portugal), São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (Brasil). 

As escolas da rede 42 marcam também presença nas maiores praças financeiras do mundo como Singapura, Londres, Hong Kong, e Luxemburgo. 

As referidas Escolas estão no Top 10 das mais inovadoras e inclusivas, acima de Tokyo Institute, MIT, Berkeley Tech e Stanford. 

A rede de escolas atrai o interesse de parceiros do mercado da indústria de Tecnologias da Informação e Comunicação como a Microsoft, HP, Apple, IBM, Amazon, SAP e CISCO. 

A inauguração da escola acontece depois de em Março de 2022 a Sonangol e a Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros (UTG/PNFQ) assinarem um protocolo de cooperação para a implementação da “Escola 42”, na capital angolana.

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  • 11 Jul 2023
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CHEFE DE ESTADO ANGOLANO CONSIDERA TRANSPARENTE PR...

Soyo- O Presidente da República, João Lourenço, garantiu segunda-feira, dia 10, no Soyo (Zaire), que as novas embarcações para a Marinha de Guerra Angolana (MGA) foram adquiridas em processos transparentes e que não “beliscam” a imagem do país.

João Lourenço respondia a questões levantadas numa conferência de imprensa depois da reinauguração da base naval do Soyo, província do Zaire, por ocasião do 47º aniversário da fundação da Marinha de Guerra Angolana (MGA).

Questionado se a aquisição de embarcações à empresa naval Privinvest Shipbulding investiments LLC, envolvida nas dívidas ocultas em Moçambique, afectaria a imagem do país, o PR respondeu que “o processo de forma nenhuma belisca o bom nome da marinha e do Estado angolano”.

Explicou que “cabe aos Estados reportarem ao Fundo Monetário Internacional (FMI) as dívidas que contraem e nunca as empresas, e que Angola não tem nada a ver com o que se passa noutro país (…), por não se meter em assuntos alheios, e que cada um deve zelar pelo seu bom nome”.

Informou que a empresa que forneceu equipamento é de um grupo empresarial que deu garantias de honrar os compromissos, idónea, com estaleiros navais em França, Alemanha e Inglaterra, e que apetrecha marinhas de guerra em muitos bons países europeus, fornecendo corvetas e fragatas.

“Estamos de consciência tranquila (…) e vamos honrar o compromisso”, por não estar ainda concluído o contrato que visa fornecer a Angola muitos mais navios e meios, para além da disponibilidade do Estado de adquirir meios a outros grupos empresariais.

João Lourenço afirmou que o ritmo de recepção de novas embarcações dependerá da capacidade de pagamento.

No entanto, adiantou que, até 2025, o país poderá ter as fragatas, enquanto as três corvetas, a primeira pode chegar também até 2025 e as restantes nos anos  seguintes.

Por outro lado, prometeu ainda pressionar para a conclusão atempada das obras de construção dos centros de vigilância marítima do Namibe e do Lobito para, em coordenação com os da Barra do kwanza e do Soyo, garantir a cobertura da costa marítima angolana e parte do Golfo da Guiné.

Nova Base Naval

O PR declarou que o país tem necessidade de construir uma nova Base Naval principal, pelo facto da actual não ter mais zonas de expansão.

Justificou a necessidade de uma base de envergadura capaz de acolher embarcações, como corvetas, e no futuro, fragatas.

O Comandante-Em-Chefe salientou ainda a importância de garantir-se, também, a manutenção das infra-estruturas dos outros ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA).

João Lourenço acredita que a base naval do Soyo vai ainda contribuir para o combate à pirataria, o contrabando de combustíveis, imigração ilegal e o tráfico de seres humanos.

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  • 11 Jul 2023
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ANGOLA DEVE INICIAR CONSTRUÇÃO DE NAVIOS DE GUERRA...

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, declarou hoje, segunda-feira, que o país deve investir na construção de estaleiros navais para a manutenção da frota e iniciar a construção de navios de guerra.

Discursando na cerimónia das comemorações do 47º aniversário da Marinha de Guerra Angolana (MGA), João Lourenço afirmou que o início da construção de navios de guerra em Angola poderá constituir-se em embrião para a indústria naval angolana.

O também Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolana (FAA) sublinhou que o país deve investir, também, em mais bases marítimas para albergar a frota que tende a crescer em número e tamanho das embarcações.

Para o Estadista, Angola, pela sua localização, juntamente com outros Estados das regiões Central e Austral de África, deve estar preparada para contribuir na segurança do Golfo da Guiné, importante rota marítima do comércio internacional.

Sublinhou que a marinha tem a responsabilidade de defesa das águas territoriais contra quaisquer ameaças externas, pirataria marítima, pesca ilegal e a depredação das imensas riquezas nacionais no mar.

Considerou, uma vez alcançada a paz, a necessária atenção ao fortalecimento da Marinha de Guerra Angolana (MGA), com infra-estruturas em terra, embarcações marítimas de todas as categorias e sistemas de vigilância, para proteger a costa que se estende por cerca de mil e 650 quilómetros.

O Comandante-Em-Chefe das FAA informou que, também no quadro da sua modernização, foram encomendadas a construção de três modernas corvetas de apoio e adquiridos dois aviões C-295 da Airbus, por chegar ainda este ano, equipados para missões de reconhecimento e vigilância marítima.

Adiantou que o Estado angolano está a negociar a possibilidade de aquisição também de mais meios navais.

O Estadista valorizou a inauguração, hoje, da Base Naval Norte (no Soyo, província do Zaire) e da exibição de novas embarcações de patrulha, intercepção e transporte militar.

Enalteceu o desempenho das FAA, desde os primórdios da independência nacional na defesa da soberania do país, para derrotar e expulsar o exército do regime do apartheid da África do Sul , que representou um contributo determinante à luta dos povos para a libertação da África Austral.

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  • 11 Jul 2023
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PR REINAUGURA BASE NAVAL DO SOYO

Luanda - O Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço, reinaugurou, esta segunda-feira, na província do Zaire, a Base Naval do Soyo.

A reinauguração da infra-estrutura, ampliada e modernizada, ocorre no quadro do 47° aniversário da Marinha de Guerra Angolana, assinalado hoje (10).

A Base Naval Norte, erguida numa área total de construção de 111 mil e 500 metros quadrados, conta com um canal de acesso e uma bacia de manobras, que levou a dragagem de 6 milhões e 130 mil metros cubicos de terra, e nela se destacam o Cais de Acostagem, com 330 metros de extensão, bem como as três pontes Cais, com uma extensão total de 374 metros.

Integra ainda um passadiço flutuante de 115 metros para a atracagem de embarcações ligeiras, rampa de desembaque, entre outros.

Além das novas instalações, os trabalhos terrestres também incluiram a a antiga base militar onde irá funcionar os serviços administrativos de apoio, espaços para as actividades físicas, refeitório, sistemas de detenção de incêndio e energia.

O processo de ampliação e modernização da infra-estrutura, iniciado em Março de 2021, foi um investimento do Executivo angolano.

A Base Naval do Soyo é uma unidade de apoio à Região Naval Norte, que, além do Zaire, integra as providências de Luanda, Bengo e Cabinda.

O projecto ocorre no quadro do programa de potenciação e reequipamento dos meios navais, em curso na Marinha e, com isso, dotou-se este ramo das FAA com infra-estruturas modernas adequadas aos elevados padrões internacionais do sector de defesa naval, para assegurar a vigilância e segurança marítimas, reforçando a sua prontidão operacional.

A entrada em funcionamento das novas infra-estruturas da Base Naval do Soyo trará ganhos para o país, mormente no desdobramento de forças para o cumprimento de missões em áreas de responsabilidade de Angola, com realce para as regiões do Golfo da Guiné, dos Grandes Lagos e outras do continente  africano.

Banhada pelo Oceano Atântico, Angola conta com uma costa marítima de 1.650 quilómetros de Norte ao Sul.

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