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  • 10 Jul 2023
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA CHEGA AO SOYO

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, chegou ao município do Soyo, província do Zaire, onde vai reinaugurar a Base Naval da região, infra-estrutura pertencente a Marinha de Guerra Angolana.

A infra-estrutura foi modernizada e a sua reinauguração insere-se nas celebrações dos 47 anos da Marinha de Guerra Angolana, segundo informou, este domingo, a Secretaria de Imprensa do Palácio Presidencial. 

Do programa consta também a entrada oficial em funcionamento do Centro Regional de Coordenação Marítima. 

O Chefe de Estado angolano regressa à capital do país ainda hoje (segunda-

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  • 09 Jul 2023
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MINISTRO EXORTA ENGAJAMENTO DA MARINHA DE GUERRA

Luanda – O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, exorta aos efectivos da Marinha de Guerra Angolana a redobrarem o engajamento nas acções organizativas e funcionais, para que o investimento do Executivo seja reflectido no desempenho futuro deste ramo das Forças Armadas Angolanas (FAA).

Em nota, o governante solicita aos profissionais das unidades e dos órgãos da Marinha a assumirem as suas responsabilidades no Sistema de Segurança do Estado angolano. 

Segundo o ministro, a comemoração dos 47 anos da Marinha de Guerra Angolana (MGA), a ser celebrado no dia 10 de Julho (segunda-feira), acontece num momento em que este Órgão ganha mais “fôlego” na trajectória da sua potenciação, com acções de impacto estruturante do Executivo angolano. 

Entre essas acções, destaca o "Projecto Calunga", consubstanciado na criação do Sistema Nacional de Vigilância Marítima, que passa a contar com um Centro Nacional de Coordenação e Vigilância Marítima, visitado recentemente pelo Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FAA, João Lourenço. 

O ministro lembra ainda que esse Centro contará com outros três centros regionais no Namibe, Benguela e Zaire (Soyo), este último a ser inaugurado esta segunda-feira, dia 10 de Julho do corrente ano, no âmbito da celebração dos 47 anos da MGA. 

Finalmente, João Ernesto dos Santos felicita aos almirantes, oficiais superiores, tenentes-de-Navio e subalternos, sargentos, praças e trabalhadores civis desse ramo, desejando votos de muitos êxitos no cumprimento da difícil e nobre missão de servir a Pátria. 

A Marinha de Guerra Angolana (MGA) é o ramo naval das Forças Armadas Angolanas, que tem como missão a defesa da integridade territorial e a soberania nacional no mar, protecção das linhas de comunicação marítima, busca e salvamento, segurança da navegação, fiscalização das pescas, protecção de recursos do mar e apoio à política externa do país. 

Criada a 10 de Julho de 1976, após o término do primeiro curso de Especialistas Navais, ministrados por instrutores cubanos na Base Naval de Luanda, a génese da MGA pode ser referenciada a 11 de Novembro de 1975, quando um grupo de combatentes angolanos, componentes das forças integradas se apodera das instalações da Marinha colonial, em virtude do seu abandono pelas autoridades portuguesas.

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  • 09 Jul 2023
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PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO NA ABERTURA OFICIAL DO "A...

Luanda- O Presidente da República, João Lourenço, acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, esteve presente  sábado, dia 8 , no Pavilhão Multiusos do Kilamba, onde assistiu ao arranque da segunda edição do Campeonato Africano de Basquetebol  “AFROCAN ' 2023", competição em que participam exclusivamente atletas que jogam nos seus respectivos países .

Na partida, Angola venceu a Selecção do Mali por 72-55, numa partida renhida e cheia de emoção, que contou para o grupo B da competição.

A prova, a decorrer até o dia 16 deste mês na capital  angolana, junta 12 selecções. 

A realização do AFROCAN  2023 em Angola decorre de um memorando de entendimento assinado em Fevereiro último, em Luanda, entre a FIBA e a Federação Angolana de Basquetebol (FAB). 

A RD Congo é a campeã em título tendo conquistado a prova em 2019. 

A segunda edição do torneio deveria ocorrer em 2021 mas foi cancelada devido à pandemia de Covid-19. 

Na edição de 2019, disputada na cidade de Bamako, no Mali, Angola classificou-se na terceira posição.

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  • 09 Jul 2023
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CHEFE DE EMG DEFENDE CRIAÇÃO DA ALTA AUTORIDADE MA...

Luanda – O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), General de Aviação Altino dos Santos, defendeu quinta-feira, dia 29, a criação da Alta Autoridade Marítima Nacional (AAMN) para facilitar a coordenação das acções em prol do interesse nacional.

O General Altino dos Santos sugere que a Autoridade Marítima Nacional, uma vez criada, seja um órgão que  garanta a segurança e controlo da navegação, preservação dos recursos naturais, proteção dos património cultural subaquáticos e do meio marinho e prevenção e combate à poluição.

O dirigente militar discursava na conferência sobre “segurança marítima nacional e regional: perspectivas face às novas ameaças”, que marcou a abertura das festividades dos 47 anos da fundação da Marinha de Guerra Angolana (MGA), a assinalar-se a 10 de Julho próximo.

Espera que o órgão tenha também, entre as incumbências, a sinalização marítima e ajudas à navegação,  fiscalização de aproveitmento económico dos recursos, protecção dos mangais, salvamento marítimo e na faixa litoral e da saúde pública, assim como o combate ao narcotráfico, terrorismo, pirataria e migração ilegal.

O Chefe de Estado-Maior General das FAA assegurou que a Marinha de Guerra está em melhores condições para desempenhar o seu papel de defesa do espaço marítimo de qualquer agressão.

Afirmou que está preparada para, em coordenação com os outros ramos das FAA, zelar para que haja um mar azul e limpo, seguro, com muito alimento e riqueza para o povo e factor de alavanca da economia nacional.

Referiu que a MGA pode se orgulhar que, para além dos novos navios e dos que paulatinamente chegarão ao país, estará concluída parte significativa das obras de ampliação e modernização da base naval do Soyo, a maior em infraestruturas do ramo, desde a Independência Nacional.

Defendeu uma fiscalização permanente dos oceanos para evitar a escassez dos produtos pesqueiros e menos ingressos para a economia nacional.

Salientou que a pesca ilegal não declarada e não regulamentada constitui uma séria ameaça para à soberania económica e para a população, pelo que deve ser combatida.

O General Altino dos Santos advogou a necessidade de divulgação entre os cidadãos nacionais, desde tenra idade, do potencial marítimo angolano, relativo a capacidade de lazer, praias limpas, águas azuis, desportos náuticos, necessidade de preservar o ambiente,  e das suas vantagens económicas.

O  responsável enalteceu os esforços do país em prol da descarbonização do meio, a reconstituição do ecossistema costeiro, com a plantação massiva de mangais, importante para a captura de carbono e libertação de oxigênio, a par de ser local de reprodução de espécies.

 

Na abordagem sobre “perspectivas operacionais  sobre segurança marítima”, o Comandante da Marinha de Guerra de Angola (MGA), Almirante Valentim António, considerou essencial a cooperação internacional para a garantia da segurança e protecção dos mares.

O Almirante Valentim António apontou como principais desafios o combate a pirataria e contrabando de seres humanos, drogas e armas para garantir a segurança dos mares e evitar repercussões negativas às economias dos Estados.

Declarou que a Marinha tem maior utilidade em tempo  de paz por ser um elemento dissuasor de ameaças, de apoio à política externa e a impulsionar a fiscalização dos mares.

Disse que a par da potenciação da marinha é necessário investir na funcionalidade dos portos e na interligação dos caminhos de ferros de Luanda, Benguela e do Moçâmedes para aligeirar o escoamento de mercadorias.    

Na sua prelecção, a directora do Instituto de Fiscalização Pesqueira e Agricultura, Maria de Matos Mendes, apregoou o reforço da cooperação internacional para combater a “pesca ilegal, não autorizada e não regulada”, por constituir uma das principais ameaças a vida marinha.

Maria Mendes adiantou que a pesca não autorizada e não regulada, modo geral usando meios inadequados, pode reduzir a biomassa, comprometer a reprodução das espécies, privar os Estados de recursos financeiros e aumentar o desemprego e a fome.

A directora do Instituto de Fiscalização Pesqueira e Agricultura realçou que se procura aprimorar a fiscalização da pesca nas cerca de duzentas milhas de zona exclusiva nacional, com o emprego de equipamento electrónico e de um fiscal a bordo.

Prometeu prosseguir com as campanhas de sensibilização dos pescadores e falou da necessidade de se estabelecer ponto de descargas da pesca artesanal, para facilitar o seu controlo.

Por sua vez, o chefe do Departamento de Educação Ambiental do Ministério da Agricultura e Pescas, Palmiro Marcolino, apontou entre os novos desafios do desenvolvimento sustentável a salvaguarda dos ecossistemas, essencialmente, marinhos.

Considerou essencial que cada cidadão faça a sua parte para a melhoria da qualidade ambiental, reduzindo, principalmente, o número de famílias a defecar ao ar livre e o uso de plásticos, que apontou, como maior ameaça global.

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