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  • 19 Jul 2023
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CHEFE DE ESTADO ANGOLANO ANALISA QUESTÕES REGIONAI...

Luanda  - O Presidente da República, João Lourenço, manteve uma conversa telefónica, terça-feira, dia 18, com o Rei Filipe da Bélgica, tendo analisado questões de ordem bilateral e regional.

A informação foi divulgada na página oficial da Presidência da República de Angola. 

As relações político-diplomáticas entre a República de Angola e o Reino da Bélgica tiveram início em 1979. 

No topo dessa parceria está o Acordo de Cooperação Económica, Científica, Técnica e Cultural, assinado a 26 de Abril de 1983. 

O documento definiu o quadro jurídico regulamentador da cooperação bilateral e instituiu a Comissão Mista. 

Destaca-se o Acordo Geral de Cooperação rubricado a 26 de Julho de 1983, em vigor desde a data da assinatura. 

A 4 de Julho de 1988 foi selado um Memorando de Entendimento sobre Serviços Aéreos. 

Seguiu-se um acordo relativo ao apoio da Bélgica à luta contra a tripanossomíase em Angola, particularmente, na província do Cuanza Norte. 

Cooperação económica 

No ramo económico sobressai o contrato entre a empresa belga International Care Service e a angolana Unitel, subscrito em Outubro de 2013. 

Trata-se do primeiro contrato 4G roaming firmado por uma companhia angolana. 

Em Outubro (2013) foi celebrado o Memorando de Entendimento entre BBVA Brevisco e a empresa angolana GEFI - Sociedade de Gestão e Participações Financeiras. 

O referido memorando estabeleceu as linhas para a construção de uma fábrica para o processamento de pescado, em Benguela. 

Indústria 

No segmento industrial existe um contrato entre a Cuca e a Planet Europe, para o financiamento da confecção de fardas de trabalho e protecção pessoal. 

Os dois países também cooperam no campo da Assistência Mútua Administrativa em Matéria Aduaneira e no segmento da Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos. 

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  • 19 Jul 2023
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DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA PASSA POR INCENTIVOS AO...

Luanda - A estratégia do Governo para a diversificação da economia nacional passa pela criação de incentivos ao sector privado da economia no sentido de que estes assumam o papel e responsabilidades que lhes cabe, afirmou terça-feira (18), em Luanda, o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.

Falando em conferência de imprensa após visitar as exibições de produtos e serviços patentes na Feira Internacional de Luanda (FILDA), João Lourenço disse que o Executivo angolano tem demonstrado vontade política para alavancar a economia nacional.

“Entendemos que muitos dos activos do Estado não devem continuar nas suas mãos e estamos a passá-lo, por via de concurso público, ao sector privado que, sem sombra de dúvida, sabe fazer melhor do que o Estado”, notou  o Titular do Poder Executivo. 

Nesta esteira, João Lourenço encorajou o sector privado da economia nacional a ser mais ambicioso, para que os níveis de produção se aproximem cada vez mais às necessidades do país, das populações e também para exportar os excedentes.

Para o Presidente da República, a economia nacional só terá sucesso quando passar a ter um sector privado forte. 

Relativamente ao nível de investimento estrangeiro directo em Angola, afirmou que “ainda não é satisfatório”.

“Não estamos ainda satisfeitos. Continuamos a trabalhar para atrair mais investimentos estrangeiros directos para o país. Isso é que temos feito em grande parte das nossas missões no exterior, em visitas que fazemos”, exprimiu.

O certame conta com a presença de mais de mil participantes, com produtos e serviços que ficarão patentes até o  dia 22 deste mês, na ZEE, sob o lema “Economia digital como a nova fronteira da economia mundial”.

A Feira Internacional de Luanda (FILDA) é um palco para a promoção da produção nacional, que dá ênfase à diversificação da economia, negócios e fomento do emprego.Enquanto maior feira multissetorial, a FILDA tem vindo a assumir o papel de principal montra de apresentação de empresas, marcas, produtos e serviços nacionais.A feira estimula a troca e a diversificação, juntando em todas as suas edições empreendedores nacionais e estrangeiros para estabelecer contactos de negócios, relações comerciais e diplomáticas com Angola.Desde a primeira edição, em 1983, a FILDA é encarada por expositores como uma montra das capacidades e potencialidades de Angola, para estimular o aumento da produção nacional e o lançamento de novas pontes económicas.

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  • 18 Jul 2023
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FILDA 2023: PR INAUGURA MAIOR MONTRA DE NEGÓCIOS D...

Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou, esta terça-feira, dia 18, a maior montra de negócios de Angola, a FILDA 2023, que congrega mais de mil expositores, com a estreia dos Estados Unidos da América e regresso de empresários brasileiros.

Com o Presidente da República  estavam  alguns membros do Executivo, além da presença de representantes do corpo diplomático acreditado em Angola.

Trata-se da  38ª Edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA)  que decorre na Zona Económica Especial (ZEE), com mil 300 expositores,  um número  considerado recorde em termos de participação em comparação com as edições  anteriores.

Portugal, Itália, Indonésia, Turquia, Alemanha, Japão, entre outros, fazem igualmente parte do leque de países que vão expor na FILDA 2023.

PR encoraja sector privado a liderar crescimento económico

Ao discursar na cerimónia, o Presidente da República, João Lourenço, encorajou, o sector privado a exercer o papel de motor do crescimento económico do país, num momento em que a economia nacional é desafiada a encontrar novas rotas de desenvolvimento.

O Titular do Poder Executivo  notou que o Executivo continua a privilegiar a prevalência de um mercado regulamentado, competitivo e seguro para a actividade empresarial.

O Chefe de Estado sublinhou o facto de Angola manter firme o compromisso com a melhoria do ambiente de negócios e a convicção de que a diversificação é o único caminho seguro para o crescimento económico, social e inclusivo do país.

Perante os expositores, cerca de 300, João Lourenço afirmou que o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), vai continuar a trilhar o seu caminho.

O Presidente angolano disse que a continuação do PRODESI visa aumentar a oferta de bens essenciais de consumo, alimentares e industriais, bem como diversificar o leque de produtos de exportações, além de permitir maior arrecadação de divisas e o aumento de ofertas de postos de trabalho.

Na sua intervenção, João Lourenço lembrou que Angola tem mais de 50 milhões de hectares de terras aráveis, mais de cinco por cento das reservas de água doce, clima ideal para o agronegócio, uma economia azul por explorar.

O Titular do Poder Executivo acrescentou que o país possui, igualmente, vários portos de mar e caminhos-de-ferro que garantem o rápido escoamento e exportação do que se produz internamente.

 

No quadro da criação de um bom ambiente de negócios, o Estadista considerou fundamental a criação no país de infra-estruturas para a atracção do investimento privado.

“É assim que o Executivo angolano se preocupa e investe no melhoramento dos portos, dos aeroportos, dos caminhos-de-ferro, das estradas, do aumento da oferta de água e energia eléctrica e das telecomunicações”, referiu o Presidente da República.

A Feira Internacional de Luanda é um palco para a promoção da produção  nacional, que dá ênfase à diversificação da economia, negócios e fomento do emprego.

Enquanto maior feira multissectorial, a FILDA tem vindo a assumir o papel da principal montra de apresentação de empresas, marcas, produtos e serviços nacionais.

A feira estimula a troca e a diversificação, juntando em todas as suas edições empreendedores nacionais e estrangeiros para estabelecer contactos de negócios, relações comerciais e diplomáticas com Angola.

Desde a primeira edição, em 1983, a FILDA é encarada por expositores como uma montra das capacidades e potencialidades de Angola, para estimular o aumento da produção nacional e o lançamento de novas pontes económicas.

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  • 18 Jul 2023
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PR RECEBE EM AUDIÊNCIA PRESIDENTE DO EXIM BANK DOS...

O Presidente da República, João Lourenço, recebeu hoje, em audiência, a Presidente do  Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos da América, EXIM Bank, Reta Jo Lewis.

Reta Jo Lewis abordou com o Presidente João Lourenço o estado de execução dos projectos em curso em Angola e que têm a participação do EXIM Bank, conforme revelou a executiva da alta finança aos jornalistas, depois de recebida pelo Chefe de Estado.

Detalhou  que o projecto sobre energia solar, orçado em 900 milhões de dólares,  “é apenas um dos exemplos da cooperação com as autoridades angolanas e que remonta há vários anos”, destacou .

À saída do encontro, a presidente do Banco de Exportação e Importação (Eximbank) dos EUA afirmou que a audiência serviu também para falar sobre o reforço e aprofundamento das relações económicas entre os dois países, no quadro de vantagens recíprocas.

“Estamos envolvidos em Angola desde 1942”, lembrou a presidente do Eximbank, instituição que em Junho último concedeu a Angola um financiamento no valor de 900 milhões de dólares, para apoiar a construção de duas centrais de energia solar fotovoltaica no país.

O referido financiamento foi considerado a maior transacção feita pelo banco, até ao momento, no campo de energia renovável, no quadro do apoio da administração Joe Biden para infra-estruturas e investimentos globais.

No cargo desde Fevereiro de 2022, Reta Jo Lewis considerou esse aspecto uma demonstração da solidez da cooperação e dos laços existentes entre os dois países.

No início do ano em curso (2023), o Ministério angolano das Finanças e o Eximbank dos EUA celebraram um contrato de financiamento de dois mil milhões de dólares, para a produção de energias renováveis em Angola.

Em 2014, o Eximbank assinou um memorando de entendimento com o Governo angolano para financiar o comércio e infra-estruturas, usando as ferramentas de financiamento do referido banco.

O memorando identifica vários sectores económicos, incluindo energia, infra-estruturas, caminhos-de-ferro, estradas,  mineiro, telecomunicações, agricultura, equipamento para construção e para o ambiente, bem como projectos de água e saneamento.

Desde a assinatura do memorando, o Eximbank providenciou o apoio financeiro a Angola para a aquisição de aeronaves Boeing, pela TAAG, a companhia nacional de bandeira, e de dois camiões de bombeiros, fabricados pela empresa dos EUA, Oshkosh, destinados à Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA).

Por via do Eximbank, o Governo norte-americano trabalha globalmente com compradores do sector público e privado para facilitar a aquisição de equipamento e tecnologia dos Estados Unidos.

O Eximbank é a agência de créditos oficial do Governo Federal dos Estados Unidos da América. 

Foi estabelecido pelo congresso a 2 de Fevereiro de 1934 com o intuito de financiar e garantir compras de mercadorias para clientes incapazes ou não desejosos de aceitar os riscos do crédito numa época em que os investimentos privados se retraíram.

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