Efectivos do Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, participantes do  2º Curso de Defesa Nacional, visitaram no dia 23 de Fevereiro de 2022, em Luanda, a Esquadra Naval Operacional na Base Naval de Luanda da Marinha de Guerra Angolana (MGA).

Durante a visita  os  participantes da acção formativa promovida pelo Instituto de Defesa Nacional ( IDN), constataram o grau de organização e funcionamento da MGA.

Os auditores do IDN foram recebidos pelo Comandante do Instituto Superior da Marinha de Guerra Angolana, Vice-almirante Jorge Fortes Gabriel.

Na ocasião, o dirigente  militar informou aos auditores sobre o funcionamento da Marinha, sua componente operacional e como se articula com os outros ramos das Forças Armadas Angolanas integrantes do sistema de defesa militar da integridade territorial, independência e da soberania das instituições democráticas do país.

Durante a sua intervenção, reconheceu  a autoridade do Instituto de Defesa Nacional na capacitação em matéria de segurança, bem como na formação que tem nas distintas franjas académicas da sociedade.

Reconheceu de igual modo,  a capacidade de divulgação dos formadores do IDN no conhecimento de que a tarefa da nobre missão da defesa da Pátria é de todos os angolanos e não apenas os militares.

Na Esquadra Naval Operacional (ENO), os visitantes foram guiados pelo Chefe do Estado-Maior da daquele órgão da MGA, Capitão-de-Mar-e-Guerra Josemar Carvalho, que apresentou o informe sobre a ENO, a divisão do mar, as  suas principais tarefas.

Para o Director Geral Adjunto do Instituto de Defesa Nacional e coordenador da delegação, Hélder Kafala, o Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria tem a componente militar e não militar. Por isso, vê nessa interacção a oportunidade de o pessoal civil do ministério conhecer a vida numa unidade militar de formas a manter o contacto com o dia-a-dia da tropa.

Segundo o responsável, a Marinha de Guerra Angolana,  por intermédio da Base Naval, tem sido um  importante parceiro do  IDN .

A Marinha de Guerra Angolana(MGA) reuniu, no passado dia 22 do corrente mês, na Base Naval, em Luanda, os principais chefes e comandantes do Ramo , para analisar e avaliar o grau de cumprimento das principais actividades desenvolvidas durante o Ano de Instrução 2021/2022.

A reunião de balanço serviu igualmente, para aprovar o plano calendário das principais acções a desenvolver no presente ano de Preparação Combativa Operativa Educativa-Patriótica 2022/2023.

O Vice-almirante Valentim Alberto António, 2º Comandante do Ramo, em representação do Comandante da Marinha, General Jorge Manuel dos Santos “Sukissa”, ao intervir na abertura dos trabalhos disse que os conflitos actuais tendem a ser limitados, não declarados, convencionais ou não, e de duração imprevisível.

“Tudo isso exige que a preparação das Forças Armadas seja baseada em capacidades, com efectivos  capazes de actuar de forma conjunta dotadas de flexibilidade, versatilidade e mobilidade”, destacou .

Nesta perspectiva, o Vice-almirante Valentim Alberto António afirmou que as missões da Marinha continuam sendo as mesmas definidas na Constituição e na Lei.

“Para fazer face às ameaças e riscos, precisamos de ser perspicaz em capacitar o pessoal, em todas as esferas no domínio técnico e da técnica, salvaguardando em sua correcta exploração e manutenção”, sublinhou .

Neste sentido, referiu “passos importantes têm sido delineados pelo Executivo angolano para a potenciação da Marinha com vista o cumprimento da sua nobre missão, em conjunto com outros Ramos das FAA, e outros agentes públicos e privados que actuam no mar.

Sobre o reequipamento da MGA, o dirigente informou que está em curso a construção de raiz da Base Naval do Soyo, na província do Zaire, a requalificação das instalações que acolherão a Academia Naval em Benguela e a Base Naval de Luanda.

“Os navios e suas guarnições assim como as forças de Fuzileiros Navais devem continuar a ser a nossa prioridade e merecem toda e devida atenção na elevação da sua prática para que possam cumprir com as complexas missões que a Pátria”, exprimiu .

Quanto ao período das eleições marcadas para Agosto deste ano, o Vice-almirante Valentim disse estar convicto de que os efectivos que servem a Marinha, participarão de forma exemplar, exercendo civicamente o seu dever de cidadania.

“Neste particular, a Pátria está acima de tudo e é superior às convicções político-partidárias ou de qualquer índole”, concluiu.

O encontro aprovou as principais tarefas a desenvolver neste ano de 2022 bem como passou em revista questões internas e estruturantes da MGA inseridas no seu plano de desenvolvimento.

Uma acção formativa em Prevenção e Extinção de Incêndios destinada a contribuir para o aumento da proficiência e capacitação do efectivo da Escola de Especialistas Navais, da Praia do Bebé, na Catumbela, província de Benguela, foi ministrada por formadores do Comando Provincial dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros local, em colaboração com Assessores Portugueses .

O Curso que decorreu no período de 19 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2022, abordou temas como prevenção de incêndios, fenomenologia da combustão, táctica de extinção, matérias perigosas, meios técnicos contra incêndios e desporto técnico aplicado.

As matérias ministradas  têm certo

interesse para este estabelecimento de ensino,  âmbito da implementação do Curso de Aperfeiçoamento em Luta Pela Vitalidade , na edificação de um Centro de Treinamento para formação dos profissionais da MGA, no Combate e Prevenção de Incêndios.

A formação visa garantir a capacitação a nível de conhecimentos teórico-práticos, prontidão e organização para dar resposta a situações adversas de avarias ou sinistros que possam ocorrer, de forma aleatória, quer nas unidades navais, quer nas unidades em terra.

O Comando Provincial dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros de Benguela, representado pelo Intendente Artur Mariano Inácio, Comandante Adjunto para a Gestão de Protecção Civil, ofereceu dois extintores de pó químico à Escola de Especialistas Navais.

No final da formação foi feita uma demonstração prática pelos formandos das técnicas apreendidas.

A cerimónia de encerramento foi presidida pelo Contra-almirante Eugénio Carlos André Tomás, da Região Naval Sul.

Na ocasião, o dirigente militar encorajou os responsáveis da  escola a continuar apostar na capacitação do efectivo do Ramo, tendo elogiado  os esforços e dedicação demonstrados pela assessoria portuguesa naquele estabelecimento de ensino.

Testemunharam  o acto ,o Comandante da escola, Capitão-de-Mar-e-Guerra, Romão Hossi e o Intendente Walter Benjamim Lucas, Comandante Municipal dos Bombeiros do Lobito.

Um grupo de fuzileiros da Marinha de Guerra Angolana (MGA) participam desde dia 07 do corrente mês , no município do Ambriz, província do Bengo, num curso de instrutores , ministrado por especialistas da Marinha dos Estados Unidos da América .

A formação que decorre na Escola de Fuzileiros Navais terá a duração de 5 semanas e visa  capacitar os  futuros instrutores  de novas técnicas desta especialidade .

O acto de abertura do curso foi orientado pelo Comandante Adjunto para Educação Patriótica da Marinha de Guerra Angolana, Vice-almirante Victor Fernando Alberto e contou com a presença de representantes da embaixada dos EUA, em Angola.

Na ocasião,  o Vice-almirante Victor Fernando Alberto,  referiu que  o curso de instrutores de fuzileiros intensifica e fortalece as relações existentes entre os dois países.

Aos instrutores norte-americanos, o responsável militar pediu inteligência e paciência no decorrer do curso, face aos eventuais constrangimentos que poderão encontrar ao longo do processo de formação.

O Vice-almirante  lembrou que a cooperação entre Angola e os EUA, em termos de Marinha, data desde 2014, com a participação de um oficial fuzileiro da MGA na Universidade Corpo de Fuzileiros Navais nos Estados Unidos da América e outro em 2019, no curso de Operações de Segurança na carreira de tiro.

Durante cinco semanas aos futuros instrutores fuzileiros angolanos serão ministradas matérias  ligadas às novas técnicas para melhor liderar, treinar e orientar as tropas bem como cuidar de fuzileiros navais e garantir a  sua prontidão combativa

Para o representante da embaixada norte-americana, Greg Segas, a formação representa uma das primeiras oportunidades que o seu país tem a honra de auxiliar na formação táctica das forças militares angolanas.

No domínio da segurança marítima angolana, o diplomata norte-americano considera ser igualmente prioridade “máxima” para os EUA, tendo reafirmado o compromisso do seu Governo em fortalecer e melhorar a segurança marítima de Angola e o desenvolvimento profissional das Forças Armadas Angolanas.