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General - de - Aviação Altino Carlos José dos Santos
CHEFE DO ESTADO MAIOR GENERAL

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EMG
  • 19 Mar 2023
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PRESIDENTES JOÃO LOURENÇO E FÉLIX TSHISEKEDI TRABA...

Luanda- O Presidente Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo,  da República Democrática do Congo, efectuou hoje uma curta visita de trabalho a Luanda, com o propósito de, mais uma vez, abordar com o Presidente da República de Angola, João Lourenço,  a situação de segurança no Leste do seu país.

A deslocação a Angola,  o Presidente da RDC aconteceu neste sábado (18), um dia depois de o Parlamento angolano ter aprovado, por unanimidade,  o envio de um contingente militar à República Democrática do Congo, em missão de manutenção da paz (auxiliar no processo de acantonamento dos  elementos do M 23).

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EXE
  • 23 Feb 2023
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COMANDANTE DA REGIÃO MILITAR NORTE DEFENDE REFORÇ...

O Comandante da Região Militar Norte, Tenente General Dinis Lucama, orientou nesta quinta-feira (23), os efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA) a reforçarem as medidas de defesa, protecção e manutenção da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).

O dirigente militar Dinis falava na abertura da 14ª reunião de balanço anual da Região Militar Norte.

Destacou que a Região Militar Norte possui uma vasta fronteira com a RDC, e por essa razão, “deve haver maior responsabilidade na defesa, protecção e manutenção da zona fronteiriça”.

A província do Uíge partilha uma fronteira terrestre de 442 quilómetros com a República Democrática do Congo (RDC).

O Tenente General Dinis  Lucama defendeu ainda a necessidade de se reflectir sobre a situação social dos efectivos das FAA, infra-estruturas e armamentos -  pilares sem os quais não se pode falar de uma unidade militar.

Na sua intervenção, o responsável militar defendeu também a necessidade  de se aprimorar cada vez mais a  preparação das tropas, no domínio das artes militares em tempos de paz.

O encontro vai analisar o estado de armamento e técnica, asseguramento logístico e medicamentoso, disciplina das tropas, análise do estado da criminalidade nas unidades e subunidades, infra-estruturas e a retrospectiva da situação geopolítica nacional e internacional.

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FAN
  • 17 Mar 2023
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DELEGAÇÃO DA FAN RECEBIDA PELO GOVERNADOR DE LUAN...

Luanda- Uma delegação da Força Aérea Nacional (FAN), chefiada pelo Comandante deste Ramo das Forças Armadas Angolanas, General Virgínio António da Cunha Pinto, manteve no passado dia 15 do corrente mês, um encontro com o Governador provincial de Luanda, Manuel Gomes da Conceição Homem.

Na ocasião, o dirigente militar fez apresentação ao Governador de Luanda , da composição  do quadro orgânica do Comando central da FAN e da Região Aérea Norte, na sequência das recentes nomeações e promoções efectuadas a nível interno da Força Aérea Nacional.

Durante o encontro, o Comandante da FAN manifestou a disposição de colaborar com as entidades do Governo de Luanda, particularmente nas questões de defesa e segurança e também no domínio das responsabilidades sociais complementares do Ramo.

Por sua  parte, o Governador Manuel Homem, manifestou-se satisfeito por receber os visitantes, tendo na ocasião apresentado os integrantes da equipa de trabalho do Governo local .

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MGA
  • 17 Mar 2023
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O NÓ DE NELSON

A massa da Terra é de, aproximadamente, 6,6 sextilhões de quilos. O volume é de cerca de 1 trilhão de quilómetros cúbicos. A área de superfície total da Terra é de cerca de 197 milhões de quilómetros quadrados. O mar tem 361 milhões de quilómetros quadrados, que correspondem a 71% da superfície terrestre.

O mar possui uma relevante importância quanto à sua potencialidade de natureza económica, política, militar e bem-estar.

Os homens sempre procuraram descobrir o que havia no mar, ou para além dele.

A partir do momento em que foram constatadas as suas vantagens para a vida do homem, tais como as facilidades de transporte e as fontes de alimentos, os povos passaram a viver intimamente ligados ao mar e transferiram-se para as regiões litorâneas.

Aqueles que se arriscavam a navegar desenvolveram tecnologias e ferramentas de navegação, passando tempo demais no mar e aprenderam a viver no ambiente confinado das embarcações e, depois, dos navios.

Estes indivíduos, os homens do mar, sempre possuíram características específicas, e a cultura naval surgiu com muitas tradições, que até hoje, em todas as marinhas do mundo, estão presentes e são cultivadas.

A tradição naval foi criada através do espírito colectivo dos tripulantes, que precisam e sempre precisaram unir-se para vencerem os desafios de navegar, além de vencerem o inimigo no mar e as intempéries da natureza para chegarem aos seus destinos.

No que se referente à Armada (nome designado à Marinha de Guerra), que surgiu quando os homens, ao identificarem as riquezas dos rios e dos oceanos para suas civilizações, sentiram a necessidade de defendê-las, além de características militares (tais como coragem, patriotismo, disciplina e hierarquia), encontra-se o modo típico de vida a bordo, com costumes que forjaram a mentalidade marítima. Tais costumes estão presentes nas linguagens, nas cerimónias e nos uniformes dos marinheiros.

A Inglaterra, cercada pelo Oceano Atlântico, está situada em uma das ilhas britânicas, a Grã-Bretanha, que é parte do Reino Unido. Esta nação sempre dependeu do mar para desenvolver-se.

Ela é uma das maiores e mais importantes civilizações que tiveram o mar presente na vida de seus habitantes e cultivaram tradições navais, expandindo-as ao resto do mundo.

Várias guerras e batalhas marítimas atravessam sua história.

Considera-se de máxima importância o domínio marítimo através da actuação do Reino Unido na Primeira Guerra Mundial, período em que a Marinha Real Britânica era a maior e mais poderosa força, a qual decidiu a guerra, após uma acirrada disputa com a Marinha alemã.

A supremacia britânica no mundo iniciou no final do século XVII e durou até meados do século XX.

Ao falarmos do “nó de Nelson”, é-nos obrigatório falarmos do Vice-almirante Horatio Nelson (1758-1805), que foi um oficial da Marinha Real Britânica, que representou honrosamente o espírito de um marinheiro ao longo da sua vida, um exímio nauta, um homem que nasceu para o mar e, através dele, se tornou exemplo para a humanidade.

Lord Nelson, o grande responsável pela derrota de Napoleão Bonaparte, que deu origem ao símbolo do Corpo da Armada, que está presente, principalmente, nas platinas nos ombros dos Oficiais da Marinha de várias nacionalidades.

Almirante inglês, nascido em Burnham Thorpe, Norfolk, considerado herói nacional do Reino Unido por sua originalidade no campo da estratégia e da táctica naval, e com suas vitórias nas batalhas do Nilo e de Trafalgar, que impediram a expansão do poder napoleónico. Órfão de mãe, foi levado à Marinha por um tio.

O grande influente da Armada e considerado um dos maiores comandantes militares e estrategistas do mar de todos os tempos, desde muito jovem, integrou a Marinha e foi criado em navios e acostumou-se com o mar, aprendendo todos os seus segredos.

Ao longo da sua carreira, perdeu o seu olho direito numa batalha, recebeu um tiro em seu cotovelo, que causou a amputação de seu braço direito e manteve uma forte fé cristã durante toda a sua vida.

Sua liderança inspiradora, compreensão da estratégia e tácticas não convencionais trouxeram uma série de vitórias navais britânicas decisivas durante a Revolução Francesa e as Guerras Napoleónicas. Ele é amplamente considerado como um dos maiores comandantes navais da história.

Seu sinal pouco antes do início da batalha, "A Inglaterra espera que cada homem cumpra seu dever", é regularmente citado e parafraseado.

Horatio Nelson era um homem voluntarioso, obcecado pelo mar, um marujo que amava sua pátria mais que a própria vida, e, sobretudo, um homem que acreditava em si mesmo. As características exemplares de Lord Nelson influenciaram marinheiros no mundo todo e deixaram um legado eterno para a Armada.

Nelson foi um estrategista audacioso, um líder que, em tempo de guerra, sutilmente burlou a hierarquia, sem desrespeitá-la, chamando para si a responsabilidade decisória de comandar ataques a frotas inimigas, partilhando da opinião de subalternos em questões tácticas.

Sua liderança, capacidade de conquistar o respeito e o afecto de toda a sua tripulação, bravura e ousadia no combate diferenciavam-no de outros heróis navais, uma vez que somente Nelson combinava todas essas qualidades em uma só personagem.

Uma virtude que o destacava era que, além de audacioso e entusiasta, o almirante inglês possuía um carisma diferenciado, com grande habilidade de relacionamento interpessoal.

Sua tripulação gostava dele e confiava nele, e a união que proporcionava no ambiente de bordo tornava o grupo imbatível.

Embora a disciplina tradicional fosse utilizada nos seus navios, Nelson gerou entusiasmo em suas tripulações, a maioria forçada a servir no mar, por causa de suas vitórias, frases de efeito e boas condições providas aos seus marinheiros. Todos, do Comandante ao mais moderno, conheciam seu plano, serviam à causa e cumpriam seu dever

Vários países aliados à Inglaterra inspiraram-se no herói inglês e adoptaram suas tradições, que se perpetuam, entre outros aspectos, em seus uniformes.

A título de exemplo, citamos, dentre outras, as Marinhas de Angola, Austrália, Brasil, Canadá, Moçambique, Noruega e Portugal.

Existem, também, diversas influências de Nelson em frases para motivar seus subordinados, o qual as mostrava em sinais de bandeiras. Dentre elas, a mais célebre ocorreu na Batalha de Trafalgar, quando da sua aproximação às linhas de navios inimigos, mandou içar o sinal nos mastros do “Victory” a frase: “A Inglaterra espera que cada um cumpra o seu dever”.

A “Armada”, além das características militares, tais como coragem, patriotismo, rigorosa disciplina e hierarquia, tenacidade, estoicismo, coesão e espírito de corpo, encontra-se o modo típico de vida a bordo, com costumes e hábitos que forjam a mentalidade marítima, visíveis, nas linguagens, cerimónias e nos uniformes dos marinheiros.

Actualmente, nos uniformes da Armada, o mais alto galão no punho das fardas dos oficiais é terminado por uma volta que, segundo a tradição, lembra o arremate que o Almirante Nelson fez em um botão de sua farda para prender a manga solta devido à falta do braço perdido na batalha de Santa Cruz de Tenerife, que originou a insígnia conhecida como “nó de Nelson”. A Marinha de Guerra Angolana adotou o símbolo e, também, nos uniformes dos nossos marinheiros, a gola de fundo azul lembra o mar e recebeu três faixas brancas, as “alcaixas”, que representam as três vitórias do Lord Nelson contra a esquadra francesa.

A cultura naval inglesa glorificou-as nas golas dos marujos para que sempre se lembrem da importância do cumprimento do dever, como compromisso a ser assumido por cada um e em prol de todos.

As guerras podem terminar, mas enquanto houver a necessidade da defesa naval no território marítimo, protecção das vias marítimas e fluviais navegáveis, enquanto persistir a pirataria marítima, contrabando, tráfico de seres e órgãos humanos, de armas ligeiras e de pequeno calibre, enquanto houver perigo a ser enfrentado ou dever a ser cumprido à custa dos marinheiros, estes extrairão inspiração do nome e dos feitos do Vice-almirante Nelson.

“A PÁTRIA AOS SEUS FILHOS NÃO IMPLORA. ORDENA!

Famoso sinal em bandeiras emitido por Nelson durante a Batalha de Trafalgar, onde se lê: “England expects that every man will do his duty”  (“A Inglaterra espera que cada homem cumpra seu dever”).

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REVISTA MILITAR

A Revista Militar, órgão do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, acaba de sair com a edição nº 67 / especial, na qual destacamos sobre o estado da Nação o discurso de Sua Excelência Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Formas Armadas Angolanas João Manuel Gonçalves Lourenço.

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