O Tenente-general Manuel Augusto Paiva esteve a frente dos efectivos das Forças Armadas Angolanas que participaram quinta-feira última no plantio de mangais, na praia do Tapo no Bairro do Ramiro aqui em Luanda. Foram plantadas cerca de 27.030 mangais com o objectivo de proteger a orla marítima e assim preservar o meio ambiente e concomitantemente o ecossistema marinho.

 A Associação não governamental “Otchiva” que significa Lago, Lagoa ou zona húmida em língua nacional umbundo, agendou esta actividade para dar sequência ao repto lançado pelo Vice-presidente da República Bornito de Sousa à comunidade internacional de que o país vai plantar um milhão de mangais até Dezembro deste ano. 

A actividade contou com a participação das Embaixadas Britânica, Americana e Sueca, bem como de algumas escolas localizadas na região do Ramiro.

Os mangais são o berçário de todo o ecossistema marinho, a saber peixes, crustáceos, (caranguejos, camarões e caracóis) e tudo aquilo que conhecem que é proveniente do mar. Daí a protecção dos mangais pois deles vem cerca de 70% da nossa alimentação, defendeu Mónica Martins, membro fundadora daquela Associação Não Governamental. Para mais informações contactem o site, www.otchivaorg.ao .

Todo mangal deve ser protegido por constituir um espaço vital e de reprodução de muitas espécies marinhas como por exemplo o peixe que vai à nossa mesa.

O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, nos termos da Constituição e depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional, exonerou o Almirante João Pedro da Cunha Júnior, do cargo de Comandante da Marinha de Guerra Angolana.

Noutro decreto, igualmente depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional, o Presidente da República nomeou o General Jorge Manuel dos Santos para o cargo de Comandante da Marinha de Guerra Angolana.

A 20ª Brigada de Infantaria Motorizada da Região Militar Norte foi a unidade escolhida para albergar o Acto Central da abertura do Ano de Instrução 2021/2022 das FAA. Presidiu o acto Sua Excelência General-de-Exército, Egídio de Sousa e Santos, Chefe do Estado-maior General das FAA.

Este ano a cerimónia foi restrita e aconteceu no vale do Loge-Bengo numa das Unidades da 20ª Brigada de Infantaria motorizada num ambiente típico de campo. Ela consistiu na recepção da alta entidade em parada, Incorporação do Estandarte nacional, entoação do Hino pela Banda de Música do Exército, leitura da mensagem de boas-vindas pelo General Cmdte do Exército, Compromisso de Honra do Efectivo das FAA na voz do Brigadeiro Chefe da Direcção de Comunicação e Imagem e Porta-voz do EMGFAA, Passagem de testemunho entre o EXE e a FAN, Discurso da alta entidade, o tradicional grito de Bravura e a visita guiada na Exposição de meios e técnica em uso nas FAA. 

Dos presentes no acto Destacamos a Dra. Mara Quiosa Governadora do Bengo, Tenente-general Américo Gaspar dos Santos, representante do Ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, Chefes dos Estados-maiores Adjuntos, Cmdtes dos Ramos das FAA, dentre outras individualidades militares, Diplomatas Militares, Governamentais e Autoridades Tradicionais.

Na mesma senda, no segundo dia do corrente mês a Marinha de Guerra Angolana realizou ao contrário do que tem sido hábito na sala de conferências ““Comandante Orlog’’ na Base Naval de Luanda, a abertura do ano de preparação operativa, combativa e Educativo-Patriótico 2021-2022. 

Presidiu o acto em representação do Almirante Comandante o Vice-Almirante Valentim Alberto António, 2º Comandante do Ramo.

O Vice-Almirante Augusto Pedro, Comandante da Esquadra Naval Operacional nas vestes de anfitrião fez as honras de casa e no final do acto garantiu que apesar da situação atípica a Esquadra Naval Operacional vai continuar a cumprir as suas missões: 

O heroísmo e as glórias estão na base da actual afirmação de Angola como povo independente e soberano, dono do seu próprio destino. - A afirmação foi do General João Pereira Massano, Director Nacional da Preservação do Legado Histórico Militar do Ministério da Defesa e Veteranos da Pátria, aquando da abertura das jornadas comemorativas alusivas ao 23 de Março, dia da libertação da África Austral, no Salão nobre do Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria.

Em conferência de imprensa, o dirigente do acto que estava ladeado pelo Tenente-general António Valeriano, Presidente do Fórum dos Combatentes da Batalha do Cuito-Cuanavale (FOCOBACC) e pelo Tenente-general na reforma Rogério Pelinganga, Presidente das Associações dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, afirmou que o heroísmo e as glórias estão na base da actual afirmação de Angola como povo independente e soberano.