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  • 18 Oct 2023
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PROMOVIDOS OFICIAIS SUPERIORES DA MARINHA DE GUERR...

Luanda - No âmbito  de carreiras militares das Forças Armadas Angolanas, realizou-se no passado dia 12 de Outubro, a cerimónia de promoção e tomada de posse em diferentes cargos de oficias superiores, na sala de Conferências Comandante Orlog, situada na Base Naval de Luanda, em acto dirigido pelo Comandante da MGA Almirante Valentim Alberto António.

A cerimónia foi presenciado pelos Vice-almirantes, Victor Fernandes Alberto, Comandante Adjunto da MGA para a Educação Patriótica e Manuel de Jesus Ferreira “Yangui”, Chefe do Estado-Maior deste ramo .

Ao abrigo da Ordem Nº 010/2023 do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, General-de-Aviação Altino Carlos José dos Santos, orientou o Comandante da Marinha de Guerra Angolana, Almirante Valentim Alberto António para dirigir a cerimónia de promoção dos oficiais do Quadro Permanente do Ramo em comissão normal de serviço.

Ao dirigir-se aos oficiais contemplados, o dirigente militar da MGA  disse que o compromisso prestado deve ser levado de forma continua, no percurso militar, nas áreas ora colocados, uma vez que este posto é o mais alto na carreia de um militar.

Realçou que “todo o militar deve aspirar aos postos de chefias militares, para isso, é necessário o conhecimento e habilidades no desempenho das suas actividades”.

O Comandante, apelou  aos quadros do ramo para conjugação de sinergias, com vista o desenvolvimento da NGA, tendo  solicitado empenho e esforços de todos oficiais para que no futuro possam ser oficiais Almirantes por mérito próprio.

Na ocasião, o Almirante Valentim exortou  aos  ora promovidos que os graus militares não servem de “estilo”, mas demonstram, perante os militares e a sociedade, uma grande responsabilidade, “por isso, devem ser exemplares no dia a dia”., acrescentou .

De acordo com o Comandante do Ramo, é substancial que os subordinados dos oficiais ora promovidos, sigam o mesmo caminho do conhecimento e a aplicar com inteligência e dedicação as capacidades intelectuais, técnicas e militares, pois são eles os futuros substitutos.

Por isso,  prosseguiu “há necessidade de potenciar estes subordinados em diversas áreas do saber, a medida em que os mais novos vão indo a reforma tomar posse em cargos de chefias, alguns também estão indo a reforma, portanto a potencialização em diversas áreas do saber deve ser permanente no nosso seio”.

Foram promovidos ao grau militar de Capitão-de-Mar-e-Guerra os Capitães-de-Fragata, nomeadamente,  Carlos Castro Domingos, para o cargo de Chefe da Repartição de Logística da Região Naval Norte, Domingos Mateus Pedro Camundo, para o cargo de Chefe da Repartição de Estudos, Projectos e Fiscalização de Obras da Direcção de Engenharia Naval e Infraestrutura da MGA, Hélio Lutuima dos Santos Monteiro, para o cargo de Chefe da Repartição de Planeamento e Programação Financeira da Direcção de Administração e Finanças da MGA, e  Narciso Augusto José  para o cargo de Comandante da Base de Fuzileiros da Brigada de Fuzileiros Navais da MGA. 

Estiveram presentes, oficiais Almirantes, Superiores, Tenentes-de-Navio, Subalternos, Sargentos e Praças.

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  • 12 Oct 2023
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COMANDANTE DA MGA DEFENDE MAIOR SEGURANÇA MARÍTIMA

Luanda - O Comandante da Marinha de Guerra Angolana (MGA), Almirante Valentim António, defendeu quarta-feira, em Luanda, maior segurança marítima na região africana e noutras regiões, tendo em conta o livre comércio e o consequente desenvolvimento da economia mundial.

O Almirante falava em conferência de imprensa sobre a quinta edição do Exercício Naval Grand African Nemo, cuja fase zonal A, coordenada por Angola, inicia quinta-feira na República Democrática do Congo (RDC).

Segundo o Comandante, deve-se ter em conta a segurança marítima como um dos elementos fundamentais para a economia mundial, pelo que é necessário aproveitar, ao máximo, as plataformas navais, no sentido de fazerem mais em relação a sua tarefa, assim como outros mecanismos que possam auxiliar no conhecimento situacional marítimo.

Neste quadro, defendeu a implementação de parcerias, trocas de informações entre os países, bem como a interligação entre portos, por formas a trabalharem com base em factores combinados e transformar as rotas marítimas mais seguras para as trocas comerciais que se impõem.

Referiu que o país está engajado nesta estratégia, pois as suas rotas marítimas oferecem segurança e, como coordenadora da zona A, Angola tem um papel importante a desempenhar no que toca a região do Golfo da Guiné.

“Sem esse domínio, não podemos saber o que se passa no nosso mar. E se Angola proteger, der segurança ao seu mar, também estará a contribuir para a segurança mundial”, disse, sublinhando que pelo país, na zona atlântica, passam várias rotas marítimas.

Quanto ao exercício, considerou importante para ajudar no combate a acções negativas que restringem o tráfego nessa área estratégica do continente e enfraquecem a economia mundial.

O dirigente militar adiantou ser com base no treinamento que se chega à excelência, pelo que realçou o combate às ameaças que emergem do mar, sobretudo ligadas à pirataria, roubo armado a navios, poluição marinha criminal, pesca ilegal, contrabando de droga, de arma e de seres humanos.

O Grand African Nemo é um exercício anual consubstanciado ao código de conduta de Yaoundé (Camarões) dirigido às forças navais dos países do Golfo da Guiné, tendo em conta a segurança marítima e o comércio na região e não só.

O mesmo comporta as fases nacional e zonal, sendo está última dividida pelos Estados membros em Zona A (Angola, República do Congo e RD Congo), Zona D (São Tomé e Príncipe, Camarões e Gabão), Zona E (Togo, Benin e Nigéria), Zona F (Serra Leoa, Libéria, Cote d’Ivoire e Ghana) e Zona G (Cabo Verde, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e República da Guiné).

Os treinos contam a parceria de países do Atlântico Norte e Sul, nomeadamente os Estados Unidos da América, Inglaterra, França, Itália, Espanha e o Brasil.

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  • 12 Oct 2023
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NAVIO DA MARINHA BRASILEIRA ESTEVE EM LUANDA

Luanda - O navio de patrulha oceânica denominado Amazonas da  Marinha de Guerra do Brasil atracou, no dia 05 de Outubro de 2023, no Porto de Luanda, onde durante a sua permanência, participou no exercício África Nemo 2023.

Segundo o Comandante brasileiro do navio, Capitão-de-fragata Leonardo Gomes, a missão em Angola  da embarcação, com 120 militares a bordo, foi de carácter operativa, no âmbito do exercício África Nemo 2023.

Para o  oficial brasileiro, a Marinha brasileira  e angolana , no quadro da cooperação e amizade, “estão juntas para a segurança marítima no Atlântico Sul”.

Após  atracar no Porto de Luanda, a tripulação efectuou visitas protocolar a Capitania do Porto de Luanda, a Direcção Nacional de Política de Defesa e a Esquadra Naval Operacional onde foram recebidos pelo comandante interino, da Esquerda Naval Operacional  Contra-almirante João Pedro Adão Cambole.

O navio Amazonas permaneceu em águas angolanas até 9 de Outubro, tendo os seus efectivos realizado actividades operacionais de treino e troca de experiência com homólogos fuzileiros navais da MGA.

Os efectivos dentre outras actividades realizaram também  exercícios de abordagem de navios, jogo de futsal. Os membros da  tripulação  efectuaram ainda uma visita  ao Centro de Operações Marítimas.

O Amazonas é um navio de patrulha oceânica da Marinha de Guerra do Brasil, e tem como missão o patrulhamento e inspeção naval no seu país.

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  • 28 Sep 2023
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SEGUNDO COMANDANTE DA MGA RECEBE EM AUDIÊNCIA ADID...

Luanda - O segundo  Comandante da Marinha de Guerra Angolana (MGA), Vice-Almirante Noé Magalhães, recebeu em audiência no passado dia 20 de Setembro, o Adido de Defesa da Coreia do Sul, Coronel Park Chulwoo,  com quem abordou questões relacionadas com  a cooperação entre os dois exércitos no domínio Naval.

Durante o encontro, o  Coronel Park Chulwoo,  falou  também de aspectos ligados  a formação de quadro da MGA no seu país.

“Esta cooperação começou em Março 2017 quando assinamos  um memorando de entendimento entre as duas marinhas no sentido de cooperarmos no Ramo da defesa marítima”,  recordou .

Assim sendo,  disse o Coronel Park Chulwoo, estou aqui para dar continuidade o que já havíamos abordado no passado.

“No futuro pretendemos ter cadetes e militares da Marinha de Guerra Angolana a serem formados na Coreia do Sul, no quadro da nossa cooperação”,  exprimiu .

Por sua vez, o segundo Comandante da Marinha de Guerra de Angola, Vice-Almirante Noé Magalhães que recebeu o Adido sul coreano em  representação do Comandante deste Ramo, afirmou que a MGA, poderá tirar vários benefícios com a cooperação com o país asiático na área do ensino e produção de armamento e técnica.

“A Marinha pode tirar muitos benefícios destes acordos com a Coreia do Sul que tem muito por oferecer à Marinha Angolana, com realce para equipamentos militar, meios de transportes, suporte logístico e  na area de manutenção.

O segundo Comandante da MGA em audiências separadas recebeu  também o Adido de Defesa da Alemanha, Tenente Coronel Carsten Hoelscher, da Zâmbia, Coronel Marjorei Mwana Kaunda, com  os quais abordou  assuntos atinentes as relações de cooperação no domínio militar existentes com estes dois países.

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