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  • 03 Dec 2020
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FORÇA TAREFA DA MARINHA DE GUERRA ANGOLANA PARTICI...

Com vista a impor a autoridade do Estado no maré melhorar a resposta global à violações de poluição marítima de acordo com a convenção internacional “sobre a prevenção da poluição marítima”, uma Força Tarefa da Marinha de Guerra Angolana em coordenação com a Interpol e Europol, participou na “Operação 30 Dias no Mar”, tendo realizado patrulhas de vigilância marítimas e aéreas em duas áreas focais do teatro de operações navais para combater os crimes ambientais, tais como descargas por embarcações, despejo de detritos no oceano, baldeações, transbordos, poluição marinha desde a terra através dos rios e violações dos regulamentos no período compreendido de 01 à 30 de Março do ano em curso.

A operação englobou cerca de 67 países onde África entrou com 16, Américas com 11, Oceânia com 13, Médio Oriente com 03 e Europa com 24. A coordenação desta Operação foi feita a nível nacional pelo Estado-Maior General das FAA e conduzida ininterruptamente pela Marinha de Guerra Angolana integrando outros órgãos interministeriais e multisectoriais, a saber: Ministério da Defesa Nacional, Interior, Cultura, Turismo, Agricultura e Pesca, Finanças e Saúde, num total de 600 efectivos durante 30 dias. 

Instado sobre os objectivos da mesma, o Vice-Almirante Manuel de Jesus descreveu como foi planeada e desenvolvida a Operação:

No cumprimento desta missão foram empregues os seguintes meios: - Centro de Operações Marítimas que funcionou como Posto de Comando e Controlo da Operação, 02 Dois navios de patrulha oceânica, 04 Quatro lanchas de Vigilância Marítima (MGA), uma lancha do tipo Sarmar (capitania do Porto de Luanda), 02 Duas Lanchas de Fibra (Polícia Fiscal), 02 Duas Aeronaves (FAN). A operação abrangeu toda costa marítima angolana e subdividida em seis regiões de busca a saber: -R1, R3 e R5 na Região Naval Norte e R2,R4 e R6 na Região Naval Sul, respectivamente. Podemos afirmar categoricamente que os objectivos foram atingidos de forma rigorosa; cumprimos com o estabelecido na Lei. Desta operação resultou a apreensão de 16 embarcações entre as duas Regiões Navais e aplicadas várias multas em consequência das infracções registadas. O Vice-Almirante Manuel de Jesus apelou aos utentes do mar a observância escrupulosa da Lei e o acato dos conselhos das forças que intervêm no mar, evitando conflitos com esses órgãos tendo garantido total prontidão na intervenção do ramo para se manter a ordem e a legalidade marítima. Este Oficial Sénior da MGA agradeceu toda a equipa multissectorial pela forma abnegada com que cumpriram e fizeram cumprir a lai no mar.

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