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  • 09 Dec 2022
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EGÍDIO SOUSA SANTOS PEDE PRONTIDÃO PERMANENTE DAS...

O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), General de Exército , Egídio Sousa Santos “Disciplina”, apelou na passada quarta-feira,  dia 07, aos efectivos das Forças Armadas, prontidão permanente, com vista a preservar a paz, segurança e a estabilidade político militar no país.

O dirigente militar falava no encerramento do primeiro curso de Operações na Selva destinadas as forças especiais, que teve lugar na 12ª Brigada de Infantaria na localidade de Chivovo, comuna de Dinge/Cacongo, (na província de Cabinda).O General Disciplina referiu que o curso de Operações na Selva visa capacitar os efectivos para respostas pontuais e cabais em futuras missões.Lembrou que durante a sua existência, as Forças Armadas Angolanas (FAA) foram determinantes na construção e salvaguarda da identidade territorial nacional.Segundo Egídio Sousa Santos, as FAA também foram determinates na manutenção das fronteiras, garantia da segurança e estabilidade nacional, liberdade das populações e instituições nacionais. "Nesta frente, a preparação das tropas é um processo primário e continuo (...) enquadrado no sistema de adestramento permanente, enquanto prevalecerem riscos e ameaças", declarou. Aos finalistas escolhidos para integrar o Batalhão de Caçadores na Selva, pediu preservação do código de conduta que incorpora a identidade da instituição castrense. Afirmou que mais do que o código de conduta táctico operacional é fundamental colocar em prática a disciplina, a coesão, a camaradagem e o sentido do dever patriótico. O curso teve a duração de 90 dias no Centro de Formação de Chivovo e formou mais de 200 efectivos das Forças Armadas Angolanas .

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  • 08 Dec 2022
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JAPÃO REITERA APOIO À DESMINAGEM EM ANGOLA

Luanda - O Governo do Japão reiterou, esta quarta-feira (7), em Luanda, a vontade de continuar a apoiar Angola no processo de desminagem, no quadro da cooperação bilateral.

A informação foi confirmada pelo embaixador do Japão em Angola, Maruhashi Jiro, no final de uma audiência concedida pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço.Após apresentar cumprimentos de despedida ao Presidente angolano, o diplomata japonês afirmou que no quadro da cooperação com Angola o seu país continua a implementar projectos nos sectores da Saúde, Educação e Agricultura.

Em declarações à imprensa, Maruhashi Jiro, que está em final de missão, disse que muitos projectos que não terminaram terão continuidade com o próximo embaixador.O diplomata japonês considerou que o surgimento da Covid-19 inviabilizou alguns programas de desenvolvimento traçados pelo Governo nipónico para Angola.Volume de negócios Quanto ao volume de negócios no domínio do comércio entre Angola e o Japão, Maruhashi Jiro afirmou que ronda 50 milhões de dólares, que considerou baixo, comparativamente a outros países.Destacou a importância do projecto de desenvolvimento do Porto do Namibe, em execução pela empresa japonesa Toyota, avaliado em 600 milhões de dólares americanos.Adiantou que as referidas obras consistem na modernização e expansão do Porto do Namibe, com incidência no aumento da capacidade de atracagem, movimentação de navios e de mercadorias.O diplomata referiu que a conclusão das obras está prevista para dentro dos próximos três anos.Cooperação Angola e JapãoA cooperação bilateral entre Angola e o Japão teve início em 1988 como Ajuda de Emergência, por via do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).Depois do fim da guerra em 2002, o Japão passou a cooperar com Angola na Assistência às Áreas de Desminagem, Reinserção Social de Ex-Militares e Reintegração de Refugiados.Angola e Japão cooperam nos sectores da Saúde, Assistência Técnica, Formação de Quadros e doação de Material Hospitalar.Os dois países cooperam, igualmente, na Assistência Alimentar, Agricultura, Águas, Educação e Telecomunicações

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  • 08 Dec 2022
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CONSELHO DE MINISTROS APRECIA PROPOSTA DO OGE 2023

Luanda - O Conselho de Ministros apreciou, esta quinta-feira (8), a proposta do Orçamento Geral de Estado (OGE) para 2023, com receitas estimadas em mais de 20 biliões de kwanzas e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real na ordem de 3,3 por cento.

Em concreto, a proposta do OGE 2023 prevê receitas na ordem de 20 104 207 404 872 kwanzas (vinte biliões, cento e quatro mil, duzentos e sete milhões, quatrocentos e quatro mil e oitocentos e setenta e dois).

A proposta estima um preço de referência de 75 dólares por barril de petróleo e uma produção petrolífera média de 1,18 milhões de barris, segundo o comunicado final da sessão orientada pela Presidente da República, João Lourenço.

O comunicado adianta que o documento perspectiva uma taxa de inflação de 11,1 por cento e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real de 3,3 por cento, face ao crescimento de 2,7 por cento prognosticado para 2022. 

A proposta do OGE 2023, que segue para a Assembleia Nacional, é um instrumento programático que fixa o montante a arrecadar no ano económico.

O referido instrumento estabelece critérios de gestão, tendo em vista a satisfação das necessidades colectivas e a garantia da sustentabilidade das finanças públicas do país.

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  • 07 Dec 2022
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BNA REAFIRMA APOSTA NO DESENVOLVIMENTO

Luanda - O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, reafirmou, terça-feira (6), a aposta do banco central em conferir maior resiliência à economia, no quadro do desenvolvimento do país.

Ao falar à imprensa, após ser empossado no cargo, pelo Presidente da República, João Lourenço, referiu que se assiste nos últimos meses a  uma queda da inflação, fruto da eficácia do trabalho desenvolvido. 

"Vamos continuar a trabalhar para criar condições para que a nossa economia torne-se cada vez mais forte e capaz de atender os principais anseios dos cidadãos”, declarou o governador que foi reconduzido nestas funções.

Para José de Lima Massano, Angola tem ainda um caminho a percorrer, com realce para a segurança alimentar.

 

Reservas financeiras 

O governador do BNA informou que as reservas internacionais situam-se em 13,5 mil milhões de dólares americanos, cobrindo cerca de sete (7) meses de importação.

Disse que os números não variam muito, porque o exercício do BNA tem sido de preservar as reservas internacionais. 

De acordo com José Massano, no passado as reservas tinham maior volatilidade porque serviam para intervenção regular no mercado.

"Agora não. Temos as reservas com sentido de protecção da nossa solvabilidade externa e capacidade de honrar compromissos com o exterior", explicou . 

O BNA tem como principais funções assegurar a preservação do valor da moeda nacional e participar na definição das políticas monetária, financeira e cambial.

Compete ao Banco Nacional de Angola a execução, acompanhamento e controlo das políticas monetárias, cambial e de crédito, a gestão do sistema de pagamentos e administração do meio circulante no âmbito da política económica do país.

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