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  • 05 Aug 2023
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ANGOLA DESTACA IMPORTÂNCIA DA ABERTURA DE EMBAIXAD...

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, destacou, sexta-feira, dia 4, importância da abertura de embaixadas de Angola na Austrália, Indonésia e em Timor Leste, especialmente neste último.

Ao intervir na cerimónia de posse dos embaixadores nos referidos países, o Chefe de Estado considerou “situação incompreensível” o facto de só agora Angola ter embaixada em Timor Leste. João Lourenço sublinhou que Timor Leste era o único Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em que Angola não tinha embaixada, “situação (…) que agora se está a corrigir”.

A CPLP é um foro multilateral privilegiado para o aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros.

A par de Angola e Timor Leste, integram a organização, criada em 17 de Julho de 1996, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, bem como São Tomé e Príncipe. Quanto à Austrália e Indonésia, o estadista angolano considerou países importantes na região asiática onde Angola “estava mal representada”. Na ocasião, o Presidente João Lourenço recomendou aos novos embaixadores trabalho para atrair mais turistas para Angola, bem como homens de negócios, no quadro da abertura ao investimento privado directo. No Palácio Presidencial tomaram posse hoje (sexta-feira) os embaixadores na Austrália, António Manuel Luvualu de Carvalho, na Indonésia, Florêncio Mariano da Conceição e Almeida e em Timor Leste, José Andrade de Lemos.

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  • 04 Aug 2023
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CHEFE DE ESTADO ANALISA SITUAÇÃO ECONÓMICA COM ORG...

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, analisou, quinta-feira, dia 3, a actual situação económica e financeira do país, com representantes das associações empresariais que operam em diversos sectores para o desenvolvimento e diversificação da economia.

O foco principal da interacção entre o Titular do Poder Executivo e os representantes da classe empresarial está na busca de ideias e consensos para projectar acções que visam mitigar os efeitos da actual conjuntura financeira e económica do país. 

Neste âmbito, o Chefe de Estado recebeu, em ocasiões separadas, no Palácio Presidencial, Rui Santos, da Associação Nacional dos Avicultores (ANAVI), Manuel Pacavira, Associação das Indústrias Cimenteiras de Angola (AICA), e Cléber Correia, Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola (APIMA). 

Com o mesmo propósito, foram recebidos Ramiro Barreira, Associação dos Hotéis e Resorts de Angola (AHRA), António Pacavira, Associação Nacional do Ensino Privado (ANEP), e Henriqueta Carvalho, Federação das Mulheres Empreendedoras de Angola (FEMEA).

Em declarações à imprensa, os representantes das associações socioeconómicas ligados ao sector produtivo afirmaram que apresentaram ao Titular do Poder Executivo as preocupações que os afectam.  

De acordo com presidente da ANAVI, Rui Santos, o incremento da produção de frangos, por parte dos seus associados, passa por mais e melhores investimentos no sector e este foi um dos assuntos abordados com o Chefe de Estado.

“Para o aumento da produção de frangos precisamos de mais milho e soja, ração alimentar, que são de grande consumo para as aves”, referiu. 

Já o líder da AICA, Manuel Pacavira, disse que a questão do abastecimento de combustível, a nível das unidades de produção e a redução do Imposto de Valor Acrescentado (IVA), foram  dentre outras, preocupações apresentadas.  

Afirmou que, actualmente, Angola conta com uma capacidade de produção de cimento na ordem de oito (8) milhões e 460 mil toneladas por ano, tendo considerado a indústria cimenteira “muito específica”.

Cléber Correia, da APIMA, informou que apresentou alguns mecanismo financeiros para que o sector imobiliário passe a dar passos mais firmes, com realce para a proposta do diploma alternativo à hipoteca (alienação fiduciária), na qual o credor consegue resolver determinado incumprimento sem o uso do tribunal. 

“Isso permite estabelecer relações directas entre comprador e vendedor, fazendo com que o agente privado venha a financiar o próprio comparador de um imóvel, mecanismo que não implica necessariamente um terceiro (financiador)”, sustentou. 

Com relação à alta dos preços dos imobiliários, Cléber Correia disse que só acontece quando não existem imóveis em abundância.  “Os créditos bancários devem funcionar, para que, a partir daí, as especulações de preços possam baixar”, afirmou.

Por sua parte, Ramiro Barreira, da AHRA, considerou a conversa sobre a situação do turismo no país “muito aberta e franca”, e disse que Chefe de Estado propôs algumas iniciativas no sentido de melhorar e alavancar o sector. 

“Temos muitos desafios e o maior é o de estarmos todos unidos para tornar Angola uma região com um turismo sólido e forte”, sublinhou. 

Por seu turno, António Pacavira, presidente da ANEP, considerou muito louvável a iniciativa do Presidente João Lourenço, no sentido de uma gestão participativa, salientando que a instituição que dirige fez chegar a proposta referente ao imposto industrial, para que seja reduzida dos actuais 25 para 10 por cento.  

Informou que solicitaram também a abertura de uma linha de crédito para o sector da educação, à semelhança do que já acontece com os sectores da agricultura e indústria.  

“Precisamos de beneficiar dos juros bonificados, porque até então, nós pagamos juros muito alto. As escolas precisam de fazer investimentos todos os anos em computadores e laboratórios”, notou António Pacavira, referindo que, actualmente, para apetrechar um laboratório os custos rondam em 30 milhões de kwanzas. 

Também em declarações aos jornalistas, Henriqueta Carvalho, da FEMEA, adiantou que propôs ao Titular do Poder Executivo a criação de um fundo financeiro para as mulheres, bem como abordou a questão de mais apoios para a  agricultura, a capacitação e formação em agronegócios, indústria e alfabetização. 

O Presidente da República recebeu também, em momentos diferentes, o presidente  da Associação de Jovens Empresários de Angola (AJEA), Alfredo Cumbi, o líder do Fórum Internacional de Jovens com as Embaixadas (FUE), Clinton Matias, e o representante da Liga das Associações de Pesca (LASPAS), Jorge Hilário.

O ministro de Estado para a  Coordenação Económica, José de Lima Massano, e o secretário do Presidente para o Sector  Produtivo, Isaac dos Anjos, testemunharam as audiências.

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  • 03 Aug 2023
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CHINA REAFIRMA FINANCIAMENTO PARA CONCLUSÃO DO NOV...

Luanda – O embaixador da China em Angola, Gong Tao, reiterou quarta-feira, dia 2,  o contínuo financiamento do seu país para a conclusão das obras do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, na zona do Bom Jesus, município de Icolo e Bengo.

Baptizado por Dr. António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, a infra-estrutura tem um orçamento na ordem de USD 1,4 mil milhões e está a cargo da empresa estatal chinesa Aviation Industry Corp of China (AVIC).

Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente João Lourenço, o diplomata assegurou, de igual modo, o financiamento do governo do seu país à construção da barragem hidroelétrica de Caculo Cabaça, na província de Cuanza Norte.  

A conclusão das obras da barragem de Caculo Cabaça vai permitir a redução do défice do consumo de energia eléctrica no país em 66 por cento, gerando uma potência de 5.700 megawatts.  

O embaixador cessante da China anunciou a realização, este mês, da reunião da Comissão Mista Económica Angola/China, que vai avaliar a cooperação bilateral.

Informou que o encontro com o Chefe de Estado angolano serviu, também, para analisar a parceria estratégica Angola-China e reafirmar a vontade de continuar a apoiar o Estado angolano no processo de diversificar da economia.

O embaixador, que se despediu do Presidente angolano, no fim de quatro anos de missão no país, afirmou total engajamento do país asiático em incentivar os empresários chineses a investirem em Angola nos sectores da indústria, agricultura, das pescas, dos minerais e do turismo.

Até ao momento, a China é o maior parceiro comercial de Angola, o maior mercado de exportação e uma importante fonte de investimento.

Na África subsaariana, Angola é o segundo maior parceiro comercial e o maior exportador de petróleo para o mercado chinês.

Angola é o país africano que recebeu mais empréstimos da China. Nos últimos 20 anos foram mais de 42 mil milhões de dólares.

Audiência ao embaixador francês 

Nesta quarta-feira, o Estadista angolano, João Lourenço, também recebeu, em audiência, o embaixador cessante de França em Angola, Daniel Vosgien.

Em fim de missão no país, o diplomata reafirmou as prioridades na cooperação nos domínios da agricultura, agro-alimentar, educação, indústria, formação profissional e ensino superior. 

“O governo francês está disponível em apoiar Angola no seu programa de diversificação da sua economia”, informou o diplomata que cumpriu três anos de missão em Angola.

A França tem mantido relações diplomáticas com Angola, desde a Independência deste país a 11 de Novembro de 1975.

O primeiro, acordo assinado em 1982, lançou as bases da cooperação bilateral com um dos principais parceiros económicos do país.

Mais de 70 empresas francesas operam em Angola e proporcionam cerca de 10 mil empregos.

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  • 01 Aug 2023
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GENERAL DESTACA IMPORTÂNCIA DE LEGADO HISTÓRICO DA...

Luanda - O chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar, general João Pereira Massano, afirmou, segunda-feira, dia 31, que desde o início da luta armada pela independência de Angola, em Fevereiro de 1961, a história registou muitos factos de referência, que enaltecem o campo da memória social angolana.

Para o responsável militar, que falava em entrevista à ANGOP, o processo político em Angola foi marcado por vários momentos históricos, alguns dos quais moldaram, de forma indelével, a vida social, politica, económica e até pessoal dos cidadãos.

Um destes momentos, de acordo com o general João Massano, foi a fundação das antigas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), que teve lugar a 1 de Agosto de 1974, nas chanas do Luiameji, província do Moxico, considerado um dos maiores Exércitos de África, quer pela sua capacidade combativa, como de organização.

“O tempo regista na próxima terça-feira (1 de Agosto) 49 anos desde a proclamação das FAPLA, pelo antigo Presidente Agostinho Neto, facto histórico que não se pode apagar, pois ela (História) assume-se por inteiro”, exprimiu.

O general destacou que o contributo na luta pela conquista da paz, entre os anos de 1975 e 2002, e a bravura demonstrada pelos homens e mulheres que o integraram, só foi possível graças à determinação táctica, disciplina, dedicação e alto sentido de patriotismo.

Por este motivo considera que, “nos dias de hoje, o legado das FAPLA deve ser mantido e reflectido na grandiosidade das actuais Forças Armadas Angolanas (FAA), na sua disciplina, bravura, mas também na formação moral e política”, salientou o general João Massano, que exaltou o mérito granjeado já pelos efectivos desta instituição castrense.

Neste sentido, defendeu ser um dever de todos trabalhar para que os feitos históricos das FAPLA sejam sempre enaltecidos, por ter sido um exército que moldou ao longo da sua existência a história de Angola.

Com isso, o dirigente militar notou que o legado das antigas FAPLA deve ser vincada na formação cívica, ética e educação patriótica, para que os jovens conheçam a história do país e contribuam com o seu saber para que Angola continue a trilhar, de forma segura, os caminhos da paz. 

Criação do exército único 

Por altura do conflito armado em Angola, as extintas FAPLA, forças governamentais, e as ex-forças militares da UNITA, na altura, após assinarem os acordos de paz em 1991 fundiram-se, dando lugar à formação de um exército único, actualmente Forças Armadas Angolanas (FAA).

Dai que a institucionalização das FAA, sucessora das FAPLA, consubstanciou-se na materialização do preceituado nos Acordos de Bicesse (Portugal). 

Para o oficial general, desde a sua criação, a 09 de Outubro de 1991, até aos dias de hoje, as Forças Armadas Angolanas (FAA) são o símbolo de unidade Nacional da República de Angola.

Salienta que, passadas mais de três décadas, as FAA constituem hoje também motivo de orgulho nacional e encarnam, na sua essência, os valores mais elevados do patriotismo e da cidadania. 

Ressalta que o benefício mais óbvio para o país, ao constituir as suas Forças Armadas, é a garantia da defesa da inviolabilidade do seu território, actuando como factor de persuasão contra eventuais riscos de ameaças internas e externas.

Por este motivo, as FAA são um instrumento de política externa do Estado, podendo ser usadas sempre que o interesse nacional for ameaçado e em missões de manutenção de paz, de acordo com a Constituição da República e à luz dos tratados internacionais e regionais que o país assumiu ou venha assumir.

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