CHINA REAFIRMA FINANCIAMENTO PARA CONCLUSÃO DO NOVO AEROPORTO DE LUANDA
Luanda –
O embaixador da China em Angola, Gong Tao, reiterou quarta-feira, dia 2, o contínuo financiamento do seu país para a
conclusão das obras do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, na zona do Bom
Jesus, município de Icolo e Bengo.
Baptizado
por Dr. António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, a
infra-estrutura tem um orçamento na ordem de USD 1,4 mil milhões e está a cargo
da empresa estatal chinesa Aviation Industry Corp of China (AVIC).
Em
declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente João Lourenço,
o diplomata assegurou, de igual modo, o financiamento do governo do seu país à
construção da barragem hidroelétrica de Caculo Cabaça, na província de Cuanza
Norte.
A
conclusão das obras da barragem de Caculo Cabaça vai permitir a redução do
défice do consumo de energia eléctrica no país em 66 por cento, gerando uma
potência de 5.700 megawatts.
O
embaixador cessante da China anunciou a realização, este mês, da reunião da
Comissão Mista Económica Angola/China, que vai avaliar a cooperação bilateral.
Informou
que o encontro com o Chefe de Estado angolano serviu, também, para analisar a
parceria estratégica Angola-China e reafirmar a vontade de continuar a
apoiar o Estado angolano no processo de diversificar da economia.
O
embaixador, que se despediu do Presidente angolano, no fim de quatro anos de
missão no país, afirmou total engajamento do país asiático em incentivar os
empresários chineses a investirem em Angola nos sectores da indústria,
agricultura, das pescas, dos minerais e do turismo.
Até ao
momento, a China é o maior parceiro comercial de Angola, o maior mercado de
exportação e uma importante fonte de investimento.
Na
África subsaariana, Angola é o segundo maior parceiro comercial e o maior
exportador de petróleo para o mercado chinês.
Angola é
o país africano que recebeu mais empréstimos da China. Nos últimos 20 anos
foram mais de 42 mil milhões de dólares.
Audiência
ao embaixador francês
Nesta
quarta-feira, o Estadista angolano, João Lourenço, também recebeu, em
audiência, o embaixador cessante de França em Angola, Daniel Vosgien.
Em fim
de missão no país, o diplomata reafirmou as prioridades na cooperação nos
domínios da agricultura, agro-alimentar, educação, indústria, formação
profissional e ensino superior.
“O
governo francês está disponível em apoiar Angola no seu programa de
diversificação da sua economia”, informou o diplomata que cumpriu três anos de
missão em Angola.
A França
tem mantido relações diplomáticas com Angola, desde a Independência deste país
a 11 de Novembro de 1975.
O
primeiro, acordo assinado em 1982, lançou as bases da cooperação bilateral com
um dos principais parceiros económicos do país.
Mais de
70 empresas francesas operam em Angola e proporcionam cerca de 10 mil empregos.