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  • 13 Nov 2023
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GENERAL LUNGO DESTACA LEGADO DOS OFICIAIS SUPERIOR...

 Luanda - O Chefe de Estado-Maior General adjunto das Forças Armadas Angolanas para Educação Patriótica, General João António Santana “Lungo”, destacou sábado, dia 10 em Luanda, o legado inapagável do patriotismo, coragem, bravura e determinação demostrado durante longos anos, por vários Oficiais Superiores, Capitães, Subalternos e Sargentos licenciados à reforma.

O dirigente militar que falava na cerimónia que marcou o licenciamento a reforma de 340 militares das FAA, manifestou reconhecimento e afecto pela indomável entrega ao nobre serviço da pátria e do povo angolano ao longo de vários anos de serviço militar activo, cumprindo de forma meritória, exemplar e com total devoção, patriotismo e elevado sentimento de responsabilidade.

O dirigente disse na ocasião que o acto realizado é de particular importância, para quem dedicou boa parte da sua juventude á defesa dos superiores interesses da nação. “A Pátria esta acima de todos nós e ela jamais esquecerá a vossa inestimável contribuição na luta pela conquista da Independência Nacional e da Paz que hoje constitui grande orgulho para todos os angolanos”, sublinhou o General Lungo.

“Á Pátria continuará a contar com a vossa contribuição noutras esferas da vida nacional. Com elevada dedicação e lealdade e prontidão que foram capazes de servir Angola nos momentos, mas difíceis da nossa história, exortamos-vos a manter a disponibilidade, prontidão, disciplina e espírito de missão no cumprimento de outras tarefas em prol do desenvolvimento do nosso país”, disse.

Para o General Lungo, “a passagem a reforma não significa desvinculação total das FAA, mas marca apenas o retorno ao convívio familiar e a vida privada”.

Por sua parte, Coronel Félix Geraldo Cassinda, que fez a leitura da mensagem dos militares agora reformados, afirmou estarem a viver um momento ímpar, em ser relembrando pelos seus companheiros que ombrearam lado a lado nas várias frentes de combate, muitos dos quais hoje não se encontram entre os presentes.

Acrescentou que servir a pátria ao longo dos anos foi e continuará a ser seu maior orgulho, ontem nas primeiras linhas contra as agressões e ameaças externas, hoje e sempre na consolidação da paz e estabilidade nacional necessárias para o crescimento sustentável do país.

Participaram do acto, oficiais Generais, Superiores, capitães, Subalternos, Sargentos, praças, trabalhadores civis e convidados.

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  • 12 Nov 2023
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MINISTRO DE ESTADO E CHEFE DA CASA MILITAR DO PR P...

Luanda – O Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, manifestou-se sábado em Luanda, preocupado, com os  actos de  vandalização das torres de alta tensão de 400 quilovolt (kV) da linha de transporte Cambambe (Cuanza Norte)-a subestação de Viana (Luanda).

Na passada terça-feira, registou-se a queda uma torre de alta tensão de 400 quilovolt (kV) na linha Cambambe (Cuanza Norte) - Viana (Luanda) como resultado da vandalização que a infra-estrutura foi sofrendo nas últimas semanas, através da subtracção das cantoneiras (os seus alicerces).

À semelhança da linha de transporte Cambambe-Viana, a zona do quilómetro (Km) 36 é caracterizada por constantes acções de vandalismo aos activos da Rede Nacional de Transporte de Electricidade (RNT), prejudicando o bem-estar das populações e do Estado.

Francisco Furtado, que falava à imprensa no quadro das comemorações do 48º aniversário da Independência Nacional, considera que se trata de “acções dirigidas de sabotagem que têm de se enquadrar no âmbito do terrorismo”.

O Ministro frisou que as Forças de Segurança e Defesa Nacional “vão promover um combate cerrado para neutralizar os grupos que estão a criar situações para a instabilidade, a fim de inviabilizar o desenvolvimento do país”.

De acordo com o ministro, existem indícios que estão a ser acompanhados e deverão ser apresentados oportunamente.

Situações idênticas verificaram-se, também, com alguma frequência, no município petrolífero do Soyo (Zaire) e na cidade de Benguela.

Em entrevista, na quarta-feira, à TPA, o ministro da Energiae Águas, João Baptista Borges, afirmou que os estragos têm sido frequentes na Rede de Transporte de Electricidade das barragens para os Centros de Distribuição. 

"Começámos a correr sérios riscos de termos cidades às escuras. É uma situação preocupante e está a atingir já o nível de extrema gravidade. Há dias, assistimos ao derrube de mais uma torre de Alta Tensão, que é parte do Sistema de Transporte principal, da Rede Nacional de Electricidade”, contou.

O Ministro acredita que a destruição das torres são intencionais e apelou para a colaboração dos populares na denunciados actos dos infractores.

A situação, reconheceu, é preocupante, cria dificuldade para a reposição dos novos postes e pode deixar as cidades às escuras.

A RNT tem implantado, no país, mais de 5.500 quilómetros de linhas de electricidade.

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  • 11 Nov 2023
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ANGOLA CELEBRA 48 ANOS DE INDEPENDÊNCIA COM FOCO N...

Luanda - Angola comemora, este sábado, 48 anos desde que alcançou a sua Independência Nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975.

 

Este ano, o acto central das festividades tem lugar na província da Lunda Sul, sob o lema “11 de Novembro: Unidos pelo Desenvolvimento de Angola".

 

Após cerca de cinco séculos de domínio colonial português, a independência foi solenemente proclamada pelo Presidente do MPLA, António Agostinho Neto, seguidamente empossado primeiro Chefe de Estado da então República Popular de Angola.

 

A proclamação da independência, a 11 de Novembro, representou o culminar de uma heróica Luta de libertação Nacional, iniciada a 4 de Fevereiro de 1961, quando patriotas, imbuídos de ideais comuns, munidos de catanas, confrontaram o poder colonial, assaltando cadeias de Luanda para libertar angolanos presos por defenderem a autodeterminação.

 

A acção ocorreu entre duas outras revoltas, a da Baixa de Cassanje, em Malanje, a 4 de Janeiro de 1961, contra a exploração e trabalho forçado nos campos de cultivo de algodão e a relativa aos ataques a esquadras policiais, a 15 de Março do mesmo ano, no norte de Angola.

Todas essas manifestações patrióticas foram precedidas por uma resistência ancestral à penetração e ocupação colonial, desencadeada entre finais dos séculos XV e XVI, em diferentes reinos da época, localizados no actual território de Angola.

 

O caminho para a liberdade incluiu, num passado mais recente, o Acordo de Alvor, em Janeiro de 1975, em Portugal, entre o Governo português, o MPLA, a UNITA e a FNLA, traduzido no reconhecimento do colonizador ao direito à independência de Angola.

 

Tendo a manutenção da integridade territorial como premissa basilar com vista ao desenvolvimento do país, com a independência, Angola propôs-se a desenvolver relações de cooperação políticas e económicas, mutuamente vantajosas, com outras nações do globo.

 

Além do acto central na cidade de Saurimo, Lunda Sul, a ser orientado pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, em Luanda, vai ser hasteada a Bandeira Monumento, no Museu Nacional de História Militar.

 

Ainda na capital angolana haverá a deposição de uma coroa de flores, no Largo da Independência, acto presidido pelo Ministro de Estado e chefe da Casa Militar, Francisco Pereira Furtado.

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  • 11 Nov 2023
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PR INAUGURA NOVO AEROPORTO INTERNACIONAL DE LUANDA

Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou esta sexta-feira, dia 10, o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto “AIAAN”, localizado no distrito urbano de Bom Jesus, município de Icolo e Bengo, província de Luanda.

 

A cerimónia de inauguração da infra-estrutura, que ocorreu na véspera da celebração dos 48 anos de independência nacional, contou com a presença de 1.500 convidados.

 

Antes do corte da fita que simboliza o arranque do AIAAN, foi inaugurada uma nova linha da estação ferroviária do Bungo, para facilitar a mobilidade dos passageiros.

 

O novo aeroporto, erguido a 40 quilómetros da capital do país, entra em funcionamento  de forma faseada, sendo a 1ª reservada aos serviços de carga, até Fevereiro de 2024.

 

Segundo o cronograma de funcionamento do novo Aeroporto Internacional de Luanda, a 2ª fase inicia-se em Fevereiro de 2024, com as operações de voos domésticos.

 

Conforme a planificação do Governo angolano, a última etapa, prevista para o mês de Junho de 2024, será marcada pelo início das operações de voos internacionais.

 

Numa primeira fase, o novo aeroporto funcionará com uma certificação provisória, pelo facto de ainda não haver experiência suficiente de operações do aeroporto.

 

A abertura faseada da nova infra-estrutura ocorre por razões de segurança, testes, certificação e treinamento de pessoal, para avaliar a demanda real, procedimentos que   ajudam a minimizar riscos e garantir uma transição suave para a operação completa.

 

A nova infra-estrutura aeroportuária ocupa uma área de 1.324 hectares, tem capacidade para 15 milhões de passageiros e um volume de carga de 130 mil toneladas por ano.

 

Com duas pistas duplas, o aeroporto está preparado para receber, entre outros, aviões do tipo B747 e A380, este último considerado a maior aeronave comercial da actualidade.

 

A pista sul (a maior), que dispõe de quatro mil metros por 60 de largura, recebeu, em Junho de 2022, o primeiro voo experimental de uma aeronave do tipo Boeing 777 da companhia de bandeira nacional - TAAG.

 

Além das duas pistas, o AIAAN conta igualmente com 31 mangas, das quais 19 para os serviços internacionais e 11 para os domésticos, assim como 9 tapetes rolantes para o depósito de bagagem, seis dos quais dedicados aos voos internacionais.

 

A infra-estrutura contempla 26 balcões do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME),  um parque de estacionamento para mil e 710 viaturas, assim como espaço reservado para lojas, numa área de mil 825 metros quadrados.

 

Dispõe, também, de 22 salas VIP, uma clínica e um centro de primeiros socorros anexado ao terminal de passageiros, além de contemplar a construção de raiz de uma cidade aeroportuária, que cobrirá uma área total de 75km2.

 

O Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto dispõe de rampas, elevadores e pessoal treinado para prestar atenção especial às pessoas com mobilidade reduzida.

 

O novo aeroporto foi concebido para ser um HUB (placa giratória onde se concentra grande número de voos a determinadas horas), com ligações domésticas, regionais e internacionais, sendo a principal porta de entrada de Angola para o mundo.

 

Conforme previsões do Governo angolano, a entrada em funcionamento da infra-estrutura impulsionará o crescimento do transporte aéreo nacional e regional, podendo beneficiar, aproximadamente, 415 milhões de habitantes na sub-região.

 

É expectável que o novo aeroporto internacional tenha um papel fundamental no aumento do turismo e na promoção da imagem de Angola, na medida em que facilitará a chegada e partida de visitantes, ampliando as opções de voos e serviços.

 

Segundo as autoridades angolanas, o aeroporto servirá como “vitrina da cultura, história e identidade de Angola, despertando o interesse de turistas e potenciais investidores”, sendo, por isso, uma ferramenta estratégica para o crescimento do sector turístico.

 

No quadro da construção desta infra-estrutura aeroportuária, foram criadas condições para o acesso dos transportes públicos ao novo aeroporto, por meio de comboios e autocarros, nomeadamente construção de novas estações no Bungo, Musseques, Viana e Baia, além de uma estação de conexão e do Terminal Ferroviário do Novo Aeroporto.

 

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