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  • 12 Oct 2023
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FASE ZONAL DO "EXERCÍCIO NAVAL NEMO" INICIA QUINTA...

Luanda - A fase Zonal A da quinta edição do Exercício Naval Grand African Nemo, coordenada por Angola, inicia esta quinta-feira,  dia 12 de Outubro, na área portuária de Banana, na República Democrática do Congo (RDC).

No evento, a decorrer até ao dia 14 deste mês, as unidades navais da zona, que integra ainda a República do Congo, desenvolverão os temas “Pirataria Marítima, “Tráfico de Drogas” e “Pesca Ilegal não Declarada e não Regulamentada”, envolvendo, além da área portuária de Banana, as zonas marítimas de Cabinda (Angola), palco das operações de sexta-feira (13), e Ponta Negra (Congo), onde culminarão os treinos (dia 14).

Ao falar, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, na Base Naval da Marinha de Guerra Angolana (MGA), em Luanda, o Capitão-de-mar-e-guerra e porta-voz do exercício, Sebastião Gregório, explicou que tem por finalidade preparar as forças navais dos países do Golfo da Guiné nas acções de combate aos ilícitos no mar e seus conexos, garantindo a segurança marítima e o comércio nessa região, em particular, e no mundo.

Fez saber que, na Zona A, as Unidades Navais interagem com o Navio de Patrulha Amazona, da República Federativa do Brasil, com a região congolesa de Ponta Negra albergar o Centro Regional de Segurança Marítima da África Central (CRESMAC).

A delegação angolana integra 65 efectivos da Marinha de Guerra e 145 no total, entre membros da Força Aérea Nacional, Polícia Nacional, Serviço de Migração Estrangeiro (SME), Serviço de Investigação Criminal (SIC), Tropas de Guarda Fronteira, Polícia Fiscal Aduaneira e representantes do grupo Operativo Multi-Sectorial para Vigilância e Fiscalização Marítima.

Antes, explicou, realizou-se (de 4 a 11 do corrente) a fase nacional do exercício Grand African Nemo, ou seja, a sua primeira etapa, na qual 18 países da região realizaram treinamento a nível dos respectivos territórios marítimos.

Neste período, Angola desenvolveu os temas “Poluição Marítima”, na área de Luanda, “Imigração Ilegal”, no Ambiz, província do Bengo, e “Tráfico de Armas”, no Soyo (Zaire).

Já na segunda fase, a iniciar esta quinta-feira, as Marinhas e Guardas Costeiras desses 18 Estados da Região do Golfo estarão divididos por zonas, até 19 deste mês, numa acção mais abrangente que envolverá, aproximadamente, mil e 350 militares, 450 civis, 26 navios e quatro aeronaves.

Participam do exercício, São Tomé e Príncipe, Camarões e Gabão (Zona D), Togo, Benin e Nigéria (Zona E), Serra Leoa, Libéria, Cote d’Ivoire e Ghana (Zona F), Cabo Verde, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e República da Guiné (Zona G) e Angola, República do Congo e RD Congo (Zona A).

Segundo o porta-voz, os treinos contam com seis parceiros do Atlântico Norte e Sul, nomeadamente os Estados Unidos da América, a Inglaterra, França, Itália, Espanha e o Brasil.

O Grand African Nemo é um exercício anual consubstanciado ao código de conduta de Yaoundé (Camarões) dirigido às forças navais dos países do Golfo da Guiné, tendo em conta a segurança marítima e o comércio na região e não só.

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  • 12 Oct 2023
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MINISTRO DA DEFESA GARANTE ESTABILIDADE NO LESTE D...

Luena –  O ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria,  João Ernesto dos Santos “Liberdade”, garantiu, esta quarta-feira,  em Luena, província do Moxico, o controlo e a estabilidade na Região Leste do País.

O dirigente falava à imprensa após um encontro conjunto  com os ministros do Interior, Eugénio César Laborinho, da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, e os governadores das províncias do Cuando Cubango, Lundas Sul , Lunda Norte e Moxico, decorrido na cidade do Luena.

O encontro, no seguimento de uma orientação do Presidente da República, João Lourenço, visou analisar  o estado actual da região, após o registo de um tumulto na província da Lunda Sul, provocado por um grupo de cidadãos contra instituições do Estado.

Na ocasião, João Ernesto "Liberdade" informou que a situação sociopolítica  na região é estável, garantindo o normal funcionamento das instituições.

" Angola é um país uno e indivisível (...) e não permite que um grupo de cidadãos aventureiros possa inverter a ordem pública", ressaltou o dirigente.

Conforme o ministro, tendo em conta o comportamento dos referidos cidadãos, as forças da ordem e segurança pública tomaram todas as medidas necessárias para a reposição da ordem e a estabilidade social na região, apelando à população a manter-se vigilante  para se impedir tais acções. 

Em consequência desses actos, pelo menos 137 pessoas foram detidas, em Saurimo, na província da Lunda Sul, pela Polícia Nacional,  quando, supostamente, pretendiam atingir as instituições do Estado.

Segundo um comunicado da Polícia Nacional a que a ANGOP teve acesso, foram detidos 92 homens e 45 mulheres, com idades entre 19 a 78 anos.

O comunicado da Polícia Nacional não precisou os reais motivos que levaram os implicados a subverterem a ordem, mas avança que estes estavam munidos de materiais como paus e pedras que lançaram contra os efectivos e destruindo vidros de duas viaturas da corporação.

Encontros do género já foram realizados nas províncias da Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico, sendo que o próximo está marcado para a província do Cuando Cubango.

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  • 10 Oct 2023
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FORÇAS ARMADAS ANGOLANAS SÃO BALUARTE SEGURO E INC...

Luanda - O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas, General de Aviação Altino José dos Santos, reiterou, esta segunda-feira, em Luanda, que as FAA constituem o “baluarte seguro e incontornável” da paz, estabilidade, unidade e reconciliação nacional.

 

Ao discursar por ocasião da celebração dos 32 anos de existência da corporação, o General de Aviação sublinhou que as FAA têm uma sublime importância no cenário geopolítico e geoestratégico na Região Austral, em particular na África e no mundo.

 

Altino dos Santos disse haver a necessidade da contínua adequação do seu aparelho militar às transformações conjunturais, com o poder de dissuasão e capacidade de resposta eficaz para a defesa da integridade territorial, dos órgãos de soberania e das populações.

 

O  dirigente militar referiu-se também aos espaços geoestratégicos regionais de que Angola faz parte, numa óptica de segurança colectiva e no quadro da legalidade constitucional e dos compromissos internacionais assumidos pelo país.

 

“Vai se continuar a melhorar cada vez mais as acções das FAA no cumprimento de missões de manutenção de paz e ajuda humanitária, tendo em atenção a adequação dos aspectos doutrinários e de uniformização dos procedimentos para que tenha a eficiência desejada”, frisou.

 

Todas essas missões, destacou, exigem preparação permanente das forças armadas, sua modernização com recursos humanos, infra-estruturas, técnicas e meios de armamento, além dos processos de recrutamento, selecção de incorporação militar para o rejuvenescimento das suas fileiras.

 

Fez saber que os centros de instrução, escolas, institutos e academias devem continuar a ser viveiros de quadros para a instituição militar, trabalhando na melhoria do perfil dos efectivos a todos os níveis, formando-se o novo soldado com-os desafios do presente e do futuro.

 

Na oportunidade, o Chefe do Estado Maior manifestou o seu respeito, carinho, admiração e apreço pelos “bravos combatentes vivos ou mortos que ao serviço das FAA escreveram com suor e sangue as páginas de ouro da história de Angola, na luta pela liberdade, independência e paz”.

 

Durante actividade, precedida pela deposição de coroa de flores no munumento do soldado desconhecido, na Marginal de Luanda, houve desfile de blocos com os três ramos das FAA (Exército, Marinha de Guerra e Força Aérea Nacional).

 

Em função da data, no acto houve promoção de alguns efectivos e entrega de certificados de mérito, além da premiação das equipas vencedoras dos torneios de futsal, de futebol onze, de xadrez e de atletismo, todas constituídas por efectivos das Forças Armadas Angolanas.

 

As Forças Armadas Angolanas (FAA) são compostas pelos  três ramos da instituição militar de Angola, nomeadamente, Exército, Força Aérea  e Marinha de Guerra.

 

A sua estrutura constitucional, nos moldes vigentes na actualidade, remontam a 9 de Outubro de 1991, tempo cronológico em que foram fundadas, com a integração dos efectivos das forças governamentais e das extintas forças militares da UNITA, no quadro dos acordos de Bicesse, rubricados entre Governo e o partido político UNITA.

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  • 10 Oct 2023
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COMANDANTE-EM-CHEFE DAS FAA DIRIGE MENSAGEM DE FEL...

O Presidente da República, João Lourenço, na sua qualidade de Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, felicitou hoje, através de uma mensagem, todos os militares e trabalhadores civis das FAA, por ocasião do trigésimo segundo aniversário da corporação.

 

“Pela celebração desta histórica data, felicito calorosamente os oficiais generais, almirantes, superiores, capitães e subalternos, sargentos e praças, bem como os trabalhadores civis que na linha da frente e na rectaguarda asseguram a defesa intransigente da nossa Independência , da soberania nacional e da integridade do solo pátrio, criando as condições de segurança e estabilidade necessárias ao desenvolvimento e progresso social do nosso país”, refere o Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas.

 

Na mensagem, o Presidente João Lourenço sublinha que “no contexto da paz que vivemos, o engajamento das Forças Armadas Angolanas em tarefas sociais e de interesse público tem sido destacada nos vários domínios e projectos de desenvolvimento, os quais concorrem para o melhoramento das condições de vida das populações, particularmente nas actividades comunitárias e na preservação do Meio Ambiente”.

 

“As Forças Armadas Angolanas – lê-se na mensagem – granjearam um enorme prestígio em todo o seu percurso histórico cumprindo exemplarmente a sua nobre missão de assegurar, com todos os recursos e meios disponíveis, a defesa do território nacional e dos poderes constitucionais, cooperando lado a lado com a Polícia Nacional no combate ao crime organizado, na protecção das nossas fronteiras e na manutenção da ordem e da tranquilidade públicas”.

 

O Presidente da República assegura que o “Executivo angolano, em conformidade com as capacidades orçamentais e no interesse da defesa nacional, vai continuar a implementar políticas que tornem as Forças Armadas Angolanas cada vez melhor servidas do ponto de vista das infra-estruturas de aquartelamento, armamento, meios técnicos e materiais e o melhoramento das condições de trabalho e de valorização dos seus efectivos, no âmbito do processo de reestruturação, redimensionamento e modernização em curso”.

O Comandante-Em-Chefe, a finalizar a mensagem de felicitações pelo dia da criação das Forças Armadas Angolanas, dirige-se “aos jovens continuadores da gigantesca obra iniciada pelos antigos combatentes e veteranos da pátria e por todos os que se envolveram nas duras batalhas pela Independência Nacional, autodeterminação e estabilidade nacional”, augurando que “continuem firmes no cumprimento da árdua e honrosa missão de servir a Pátria demonstrando valores que ressaltem o patriotismo inabalável, pois A PÁTRIA AOS SEUS FILHOS NÃO IMPLORA, ORDENA!”

SECRETARIA DE IMPRENSA | PALÁCIO PRESIDENCIAL em Luanda, 9 de Outubro de 2023

 

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