Luanda -
O Presidente da República, João Lourenço, disse nesta terça-feira (24), em
Luanda, que Angola deve prestar permanentemente uma atenção particular às
Forças Armadas Angolanas (FAA), de modo a garantir a sua defesa e segurança.
Segundo
João Lourenço, que falava na tomada de posse das chefias militares, é no tempo
de paz em que existe as melhores condições para qualquer Estado se preparar e
prevenir.
“É na
paz que devemos procurar desenvolver e fortalecer as nossas forças
armadas”, defendeu o também Comandante-Em-Chefe das FAA, para quem a
movimentação das chefias e comandos militares é um processo necessário.
Deste
modo, o Chefe de Estado defende que a preocupação com a segurança nacional não
deve ser somente em tempo de guerra, mas também em era de paz.
"Fomos
buscar oficiais generais com uma folha de serviço invejável, conhecida, que a
pátria não só agradece, mas reconhece”, afirmou, sobre os empossados.
Disse
que, pela primeira vez, a governação no país ensaiou o cumprimento da lei,
mediante a rotatividade das chefias das FAA.
“Até a
presente data, a chefia das FAA esteve entregue sempre a um general do
Exército”, lembrou o Presidente da República, fazendo menção que as forças
armadas são constituídas por três ramos militares, designadamente Exército,
Força Aérea e Marinha de Guerra.
Neste
sentido, João Lourenço prometeu continuar com essa experiência de
rotatividade.
“Vai
chegar a vez, de um dia, as Forças Armadas virem a ser chefiadas por um
almirante da Marinha, e desta forma se fazer justiça, porque não são apenas os
efectivos do Exército que defendem o país, mas todos, em conjunto, de forma
coordenada contribuem para a segurança nacional”.
No salão
nobre do Palácio Presidencial, João Lourenço conferiu posse ao novo chefe do
Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, general de aviação Altino
Carlos José dos Santos, e o chefe do Estado-Maior General Adjunto para Área
Operacional e Desenvolvimento, Artur Santos Vinama.
Foram
ainda empossados os comandantes do Exército, João Serafim Kiteculo, da Força
Aérea Nacional, Virgílio António da Cunha Pinto, inspector-geral de Defesa
Nacional, Gouveia João de Sá Miranda, e o chefe adjunto da Casa Militar do
Presidente da República, Sequeira João Lourenço