NOTÍCIA
  • 24 Jan 2023

EXERCÍCIO OBANGAME EXPRESS 2023

Luanda – A Marinha de Guerra Angolana, realiza o Exercício Obangame Express 2023, sobre a segurança marítima que decorre em simultâneo no Golfo da Guiné.

A cerimónia de abertura decorreu no Centro de Conferências“Comandante Orlog” na Base Naval de Luanda, e foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Marinha de Guerra Angolana Vice-Almirante Jesus de Ferreira.

Segundo o dirigente, o Obangame Express é o maior exercício marítimo multilateral realizado na costa atlântica do continente africano.

Participarão nas manobras militar  efectivos das marinhas africanas dos estados ribeirinhos da  Comunidade Económica  dos Estados da África Central (CEEAC) da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e convidadas  da região do atlântico norte e sul.

O exercício decorre em simultâneo em todos os países que fazem parte a região do golfo da guiné, onde o anfitrião a Nigéria alberga o Estado Maior do Exercício Obangame Express.

Para este ano, o exercício albergará múltiplos senários e treinos em terra, nos postos de comando e no teatro de operações marítimas ao longo das zonas A, D, E,F e G, onde Incluirá a troca de experiência de abordagem, operações de busca e salvamento, respostas médicas, combate à pirataria marítima, segurança, energética, pesca ilegal , imigração ilegal e assaltos armado no alto mar e em terra .

Por  sua parte , o Porta-voz do Exercício Capitão de Corveta Jorge Baba disse que o objectivo do exercício  é operacionalizar as marinhas e guardas costeiras dos países africanos, com vista a potencia-las no combate aos crimes  marítimos e actividades conexas que perigam a boa navegação marítima na região.

O Exercício, visa exercitar os acordos internacionais, inter-regionais e regionais, bem como o código de conduta de Yaoundé (Camarões), no âmbito da segurança marítima no Golfe da Guiné.

Angola, participa com mais de 120  efectivos, e coordena a zona A, da qual fazem  parte o Congo, República Democrática do Congo (RDC) e a Namíbia. O Brasil e Estados Unidos da América participam como observadores.