EXERCÍCIO OBANGAME EXPRESS 2023
Luanda –
A Marinha de Guerra Angolana, realiza o Exercício Obangame Express 2023, sobre
a segurança marítima que decorre em simultâneo no Golfo da Guiné.
A
cerimónia de abertura decorreu no Centro de Conferências“Comandante Orlog” na
Base Naval de Luanda, e foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Marinha de
Guerra Angolana Vice-Almirante Jesus de Ferreira.
Segundo
o dirigente, o Obangame Express é o maior exercício marítimo multilateral
realizado na costa atlântica do continente africano.
Participarão
nas manobras militar efectivos das
marinhas africanas dos estados ribeirinhos da
Comunidade Económica dos Estados
da África Central (CEEAC) da Comunidade Económica dos Estados da África
Ocidental (CEDEAO) e convidadas da
região do atlântico norte e sul.
O
exercício decorre em simultâneo em todos os países que fazem parte a região do
golfo da guiné, onde o anfitrião a Nigéria alberga o Estado Maior do Exercício
Obangame Express.
Para
este ano, o exercício albergará múltiplos senários e treinos em terra, nos
postos de comando e no teatro de operações marítimas ao longo das zonas A, D,
E,F e G, onde Incluirá a troca de experiência de abordagem, operações de busca
e salvamento, respostas médicas, combate à pirataria marítima, segurança,
energética, pesca ilegal , imigração ilegal e assaltos armado no alto mar e em
terra .
Por sua parte , o Porta-voz do Exercício Capitão
de Corveta Jorge Baba disse que o objectivo do exercício é operacionalizar as marinhas e guardas
costeiras dos países africanos, com vista a potencia-las no combate aos
crimes marítimos e actividades conexas
que perigam a boa navegação marítima na região.
O
Exercício, visa exercitar os acordos internacionais, inter-regionais e
regionais, bem como o código de conduta de Yaoundé (Camarões), no âmbito da
segurança marítima no Golfe da Guiné.
Angola,
participa com mais de 120 efectivos, e
coordena a zona A, da qual fazem parte o
Congo, República Democrática do Congo (RDC) e a Namíbia. O Brasil e Estados
Unidos da América participam como observadores.