Luanda -
O Presidente da República, João Lourenço, regressou ao país, domingo (19), depois de ter participado em
Adis Abeba, Etiópia,na 36ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União
Africana (UA).
Em Adis
Abeba, a agenda do Presidente João Lourenço incluiu uma intensa actividade
diplomática à margem da 36ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da
UA, que decorreu sábado e domingo.
Nas audiências foram analisadas questões ligadas,
à paz em África e de âmbito político e diplomático a nível internacional.
A 36ª
Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da UA teve como um dos pontos
principais da agenda a implementação do Acordo da Zona de Comércio Livre
Continental Africana.
Chefe
de Estado defende fim dos conflitos em
África
Numa das
sessões da reunião, o Presidente João Lourenço, defendeu, o engajamento dos
Estados, países, governos e populações do continente para o fim dos conflitos e
para o silenciar definitivo das armas em África.
O
Estadista angolano, na qualidade de Campeão da Paz e Reconciliação em África
afirmou que a concretização da tarefa incumbida pela UA exige coordenação e
empenho conjunto na realização das acções delineadas pela organização.
“Tenho
recebido um apoio significativo dos organismos da UA, das Nações Unidas, das
Comunidades Económicas e Mecanismos Regionais e de parceiros internacionais de
África, para o cumprimento das minhas responsabilidades em matéria de paz e de
reconciliação nacional no continente, facto que agradeço muito sinceramente em
nome de todos os africanos”, disse.
A União
Africana é a organização internacional de 55 países que promove a integração
entre os países do continente africano nos mais diferentes aspetos. Foi
anunciada na Declaração de Sirte em Sirte, Líbia, a 9 de setembro de 1999.
O Bloco
foi fundado a 26 de maio de 2001 em Adis
Abeba, Etiópia e lançado a 9 de julho de 2002 em Durban, África do Sul e
sucessora da Organização de Unidade Africana
(OUA),
em 1963.
A União
Africana ajuda na promoção da
democracia, direitos humanos e desenvolvimento económico na África,
especialmente no aumento dos
investimentos estrangeiros por meio do programa Nova Parceria para o
Desenvolvimento de África.