Luanda – O cabeça-de-lista do MPLA, João Lourenço, exerceu esta quarta-feira o seu direito de voto na assembleia 105, no distrito urbano da Ingombota, município de Luanda.

Acompanhado da esposa, Ana Dias Lourenço, e de membros da direcção do MPLA, o candidato do partido ao cargo de Presidente da República depositou o seu voto na urna da mesa 5 da referida assembleia, às 08h02 minutos.

João Lourenço, que concorre a sua própria sucessão, é um dos oito cabeças-de-lista habilitados para o presente sufrágio, a par de Adalberto Costa Júnior (UNITA), Manuel Fernandes (CASA-CE), Benedito Daniel (PRS), Nimi a Simbi (FNLA), Quintino Moreira (APN), Eduardo Chingunji (P-NDJANGO) e Florbela Malaquias (PHA).

As eleições deste ano, que têm pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.  

Oito forças políticas concorrem ao presente sufrágio, para o qual estão inscritos 14 milhões 399 mil e 391 eleitores, radicados no país e na diáspora.

Trata-se, especificamente, de sete partidos políticos (MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN e P-NJANGO) e de uma coligação de partidos políticos (CASA-CE).

As eleições gerais de hoje visam eleger o Presidente da República, o Vice-Presidente da República e os deputados à Assembleia Nacional.

Luanda- O Presidente da República, João Lourenço, exortou esta quarta-feira, em Luanda, a todos os angolanos a afluírem às assembleias de voto, para exercerem o direito de cidadania.  

O também candidato do MPLA à sua própria sucessão na mais Alta Magistratura do país fez o apelo depois de votar na sua assembleia, localizada na Universidade Lusíada, no distrito da Ingombota, na capital do país. 

“Acabamos de exercer o nosso direito de voto, foi rápido e simples. Aconselhamos a todos os cidadãos eleitores a fazerem o mesmo e, no fim, saírmos todos a ganhar, para o bem da democracia”, afirmou João Lourenço, em breves declarações à imprensa.

Para as eleições gerais de hoje, são esperados 14 milhões 399 eleitores, sendo 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, da Europa e da América do Sul.

Disputam o pleito os partidos políticos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação partidária CASA-CE.

As eleições deste ano são as quintas na história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017. 

O sufrágio anterior foi disputado a 23 de Agosto de 2017 por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos pelo menos 9,3 milhões de eleitores.  

O MPLA venceu-as com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA (26,67%) e da CASA-CE (9,44%).

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, abordou, esta terça-feira, em Luanda, com observadores internacionais questões ligadas ao processo das eleições gerais, que culmina com a votação, esta quarta-feira.

Trata-se de Paulo Portas e José Luís Arnaut, duas personalidades ligadas à política portuguesa, que já exerceram vários cargos no Governo de Portugal. 

No final da audiência decorrida no Palácio Presidencial, José Arnaut disse â imprensa que há condições para que tudo decorra com normalidade e nos marcos da lei.  

Afirmou que, do ponto de vista tecnológico e informático, a sede da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) está equipada com meios modernos que obedecem às normas internacionais para o efeito.

Por seu lado, Paulo Portas disse acreditar no futuro de Angola, com a realização destas quintas eleições gerais no país. 

Paulo Portas e José Luís Arnaut estão em Angola na qualidade de observadores internacionais, a convite do Chefe de Estado angolano, para supervisionarem o pleito eleitoral.

Ainda hoje, os dois observadores vão manter contactos com líderes de formações políticas concorrentes às eleições.

Cinquenta entidades estrangeiras irão observar e acompanhar as eleições gerais em Angola, com o objectivo de verificar a transparência, a credibilidade interna e internacional e a justeza do processo eleitoral.

Mais de 14 milhões de eleitores, dos quais 22 mil e 650 na diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, da Europa e da América do Sul, devem exercer o direito de voto.

As eleições deste ano são as quintas na história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017. 

O sufrágio anterior foi disputado a 23 de Agosto de 2017 por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos pelo menos 9,3 milhões de eleitores.  

O MPLA venceu-as com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA (26,67%) e da CASA-CE (9,44%).

Luanda - O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, afirmou esta segunda-feira, em Luanda, que estão criadas as condições para que o pleito de quarta-feira,  24, decorra sem sobressaltos e num ambiente pacífico e cordial. 

O ministro fez esta afirmação durante a audiência que concedeu aos observadores da missão eleitoral da Rede dos Órgãos Jurisdicional da Administração Eleitoral (ROJAE), da CPLP.

Para o ministro, as missões de observação eleitoral em Angola são sempre bem-vindas, referindo que em tempo oportuno o Governo criou condições técnicas, administrativas e logísticas necessárias para o êxito do processo democrático.

“O ministério do Interior, dada as suas competências específicas, tem responsabilidades acrescidas antes, durante e depois do pleito eleitoral. Nesta conformidade, apraz-me informar que estão criadas todas as condições de segurança,  para que decorra num ambiente pacífico e cordial”, disse. 

Por seu turno,  o chefe da missão dos observadores da CPLP, José Carlos Barreiro, disse estar satisfeito com as informações prestadas pelo ministro e que dão garantias para que o processo decorra sem sobressaltos. 

Acrescentou que já mantiveram encontros similares com outras instituições ministeriais, políticas e da sociedade civil e todos são unânimes em considerar que o processo decorrerá num clima de "calma e sem ânimos exaltados". 

Fazem parte do ROJAE,  representantes de São Tomé e Príncipe (coordenador), de Cabo Verde, Guiné-Bissau e de Portugal.

Os angolanos vão a votos pela quinta vez para escolher o futuro Presidente da República, o Vice-Presidente e os deputados à Assembleia Nacional, num pleito em que concorrem os partidos APN, PHA, PRS, P-NJANGO, FNLA, MPLA e a UNITA, bem como a coligação CASA-CE.