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  • 29 Aug 2022
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HOMENAGEM E FUNERAL COM HONRAS DE ESTADO NO ÚLTIMO...

Luanda - O funeral do antigo Presidente José Eduardo dos Santos (JES) foi marcado com homenagens de diversas personalidades, que enalteceram as suas qualidades de Estadista, diplomata e pacificador.

As exéquias terminaram com a deposição da urna num jazigo, especialmente construído para o efeito, na Praça da República, em acto restrito.

A cerimónia, aberta ao público, contou com as presenças de Chefes de Estado e antigos presidentes, com destaque para Joaquim Chissano (Moçambique), San Nujoma (Namíbia) e Jakaya Kikwete (Tanzânia), que conviveram por muito tempo com o malogrado.

O adeus a José Eduardo dos Santos até ao seu Jazigo foi privado e contou apenas com os familiares, Presidente da República, João Lourenço, e a Primeira Dama, Ana Dias Lourenço, Presidentes e Chefes de Governo convidados, órgãos de soberania, comissão Interministerial, membros da BP e da comissão de Honra do MPLA.

A população e outros convidados assistiram a esse grande momento através de um écran gigante montado na Praça da República, em Luanda.

Um pelotão de fuzileiros executou 21 descargas (salvas de canhão), seguido de um sobrevoo de aeronaves da Força Aérea Nacional e manobras de embarcações da Marinha de Guerra Angolana, na Bahia da Chicala.

A deposição da urna no Jazigo construído com o nome do malogrado terminou com uma benção/oração.

José Eduardo dos Santos morreu aos 79 anos, no passado dia 8 de Julho, num hospital de Barcelona, onde estava internado desde 23 de Junho, após uma paragem cardíaca.  

O antigo Presidente da República chegou ao cargo, em Setembro de 1979, na sequência da morte de António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, e esteve em funções durante 38 anos (até 2017), e sucedeu-lhe João Lourenço.

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  • 29 Aug 2022
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ELEIÇÕES2022 : CENTRO DE ESCRUTÍNIO DA CNE VALIDA...

Luanda -  O grupo técnico do Centro  de Escrutínio da CNE validou 7 mil 925 votos,  dos 11 mil 153 reclamados nas 18 províncias do país.

O  relatório dos votos reclamados foi apresentado  na noite deste domingo,  pelo coordenador  do Centro de Escrutínio, João Damião, na Plenária da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que se encontra reunida para a  aprovação da acta.

Dos votos reclamados,  foram dados como nulos 3 mil 228,  de acordo com o relatório.

Os votos validados  foram reedistribuidos  por partidos políticos,  da seguinte forma: PHA 117,  P-Njango  54, UNITA  2 mil 935, FNLA  168, CASA-CE 73, PRS 148 e MPLA 4 mil 360 votos.

Por província, o Bengo reclamou  270, Benguela  684, Bié  mil  207, Cabinda 351, Cuando Cubango  224, Cuanza Norte 223, Cuanza Sul  774, Cunene 256, Huambo 737, Huila mil 047, Luanda   2 mil  362, Lunda Norte  539/todos nulos, Lunda Sul  314, Malanje  514, Moxico 300, Namibe  119, Uíge 841 e Zaire 391 votos.

Na plenária estão ausentes quatro comissários,  um dos quais  sem justificação.

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  • 29 Aug 2022
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PR ABORDA COOPERAÇÃO COM HOMÓLOGOS DOS PALOP

Luanda - Questões ligadas a cooperação bilateral estiveram em análise neste domingo, em Luanda, nos encontros separados entre o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, e os seus homólogos de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, nomeadamente José Maria das Neves e Umaro Sissoko Embaló.

Com o mesmo propósito, João Lourenço recebeu no seu gabinete, no Palácio Presidencial, o primeiro-ministro da República de São Tomé e Príncipe, Jorge Lopes Bom Jesus.  

Os três interlocutores de João Lourenço estão na capital do país, onde participaram, este domingo, nas exéquias do antigo Presidente, José Eduardo  dos Santos, cujos restos mortais repousam num jazigo, construído para o efeito, na Praça da República.

Na cerimónia, aberta ao público, estiveram presentes os Chefes de Estado e de Governo dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), inclusive Moçambique, os Chefes de Estado da República de Portugal e da África do Sul, respectivamente, Marcelo Rebelo de Sousa e Cyril Ramaphosa.

Entre os presentes destaca-se também os Presidentes da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, do Congo, Denis Sassou Nguesso, de Moçambique, Filipe Nyusi, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoko Embaló, de Cabo Verde, José Maria Pereira das Neves, de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, e do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa.

A Tanzânia esteve representada pelo antigo Presidente, Jakaya Mrisho Kikwete, Cuba pelo vice-primeiro ministro, Ricardo Cabrisas Ruíz, e a Arábia Saudita pelo ministro da Administração do Território, Sidi Brahim Salem. 

José Eduardo dos Santos morreu aos 79 anos, no passado dia 8 de Julho, num hospital de Barcelona, onde esteve internado desde 23 de Junho, após paragem cardíaca.   

O antigo Presidente da República chegou ao cargo, em Setembro de 1979, na sequência da morte de António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, e esteve em funções durante 38 anos (até 2017), até ser sucedido por João Lourenço.

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  • 28 Aug 2022
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RESTOS MORTAIS DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS REPOUSAM...

Luanda - Os restos mortais do ex-Presidente, José Eduardo dos Santos, já repousam num jazigo, especialmente construído para o efeito, na Praça da República, na capital do país, Luanda.

A derradeira homenagem a José Eduardo dos Santos, que faleceu aos 79 anos, a 8 de Julho último, em Barcelona, Reino de Espanha, por doença, foi marcada por um cenário de tristeza, comoção e lágrimas, principalmente dos populares que acorreram desde muito cedo ao local.

Na presença do Presidente da República, João Lourenço, e de outros Chefes de Estado, a acto contemplou a leitura de mensagens do Estado angolano, da família, do MPLA e da Fundação Eduardo dos Santos (FESA), bem como um culto ecuménico e música de dois grupos corais das igrejas Católica e Metodista.

O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, enalteceu o percurso heróico e glorioso de José Eduardo dos Santos", que dedicou toda a sua vida às mais nobres e anseios do povo angolano".

"O país impôs-lhe que, desde muito cedo, abdicasse do "eu", para se dedicar ao "nós", a nossa terra, à sua terra, ao nosso povo, ao seu povo", exprimiu.

Segundo o ministro de Estado, José Eduardo dos Santos desempenhou com brio invulgar e dedicação plena o alto cargo de Presidente da República entre Setembro de 1979 e Setembro de 2017.

Notou que, sob a sua liderança, o país realizou muitas das suas mais estruturantes reformas nos domínios constitucional, político, económico e social.

"Foi no seu consulado que se operaram, por exemplo, a transição constitucional, a transição para o multipartidarismo, democracia pluralista e o Estado de Direito, a transição para a economia de mercado e a transição para a consagração e o reconhecimento dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos, com destaque para abolição da pena de morte", expressou.

 

Pai amigo e dedicado à família 

Joseane os Santos, filha de José Eduardo dos Santos, em representação da família, não se conteve em lágrimas, lembrando que o seu progenitor foi "um Pai amigo e chefe de família exemplar, adoptando, sem hesitar, uma Nação inteira".

Lembrou que a música e o desporto sempre foram as verdadeiras paixões de José Eduardo dos Santos.

"Era muito bom poder acordar ao som da sua viola, ouvindo-lhe cantar. A música sempre será o nosso ponto de encontro. As melodias de Francó e as palavras de Gilberto Gil sempre serão um pouco de você", disse Joseana dos Santos.

 

Homem com trajectória de grande dimensão 

Na mensagem que dirigiu à família e aos presentes, a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, considerou o presidente Emérito do seu partido como "um homem com uma trajectória de grande dimensão e um militante comprometido com os ideais do partido.

O nosso presidente Emérito, um filho com várias facetas da vida, marcou com tinta indelével a qualidade do bem-fazer sem olhar a sacrifícios e sempre disponível à dor do nosso povo, até aí, dedicou toda a sua vida", frisou.

Já o histórico político do MPLA, Roberto de Almeida, em nome do Comité de Honra do seu partido, lembrou que José Eduardo dos Santos entregou-se ao fundo na libertação total da Namíbia e do Zimbabwe e na erradicação do apartheid na África do Sul, "dando cumprimento integral à orientação do Presidente Agostinho Neto, segundo a qual "na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul está a continuação da nossa luta".

Este gesto foi reconhecido, durante a cerimónia fúnebre, pelo antigo Chefe de Estado da Namíbia, San Nujumoa, que agradeceu a hospitalidade do povo angolano durante a luta de liberação do seu país.

 

"Zė Du" - um dos mais sonantes do seu chamado 

O director geral da Fundação Eduardo dos Santos (FESA), João de Deus, observou que José Eduardo dos Santos, a quem o povo angolano chama carinhosamente de "Zė Dú", foi um dos mais sonantes de todos os chamados, "não só porque fez uma geração, mas porque assim mereceu ser tratado, dada a sua natureza de humildade, seriedade, trajectória e forma simples de ser".

Ao ler a mensagem de condolências, o director geral da FESA não se conteve e, repentinamente, perdeu os sentidos, causando comoção e preocupação a todos presentes.

João de Deus foi prontamente socorrido pela equipa de emergência e, neste momento, encontra-se internado numa das clínicas de Luanda.

 

Presenças notáveis

Na cerimónia, aberta ao público, estiveram presentes os Chefes de Estado da República de Portugal e da África do Sul, respectivamente, Marcelo Rebelo de Sousa e Cyril Ramaphosa.

Entre os presentes destaca-se também os Presidentes da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, do Congo, Denis Sassou Nguesso, de Moçambique, Filipe Nyusi, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoko Embaló, de Cabo Verde, José Maria Pereira das Neves, de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, e do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa.

A Tanzânia esteve representada pelo antigo Presidente, Jakaya Mrisho Kikwete, Cuba pelo vice-primeiro ministro, Ricardo Cabrisas Ruíz, e a Arábia Saudita pelo ministro da Administração do Território, Sidi Brahim Salem. 

José Eduardo dos Santos morreu aos 79 anos, no passado dia 8 de Julho, num hospital de Barcelona, onde estava internado desde 23 de Junho, após uma paragem cardíaca.  

O antigo Presidente da República chegou ao cargo, em Setembro de 1979, na sequência da morte de António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, e esteve em funções durante 38 anos (até 2017), e sucedeu-lhe João Lourenço.

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