Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, exprimiu, segunda-feira, satisfação com os níveis de cooperação e interacção política entre os governos angolano e indiano, no sentido da concretização de projectos capazes de impulsionar o progresso e desenvolvimento dos respectivos países.

Numa mensagem de felicitações endereçada ao Primeiro-Ministro indiano, Narendra Damodardas Modi, por ocasião de mais um aniversário da Independência Nacional da Índia, o estadista angolano afirma que a materialização dos diversos projectos em carteira pode propociar o bem-estar dos dois povos.

“Tenho a certeza de que se os nossos países se empenharem em traçar os caminhos conducentes à materialização de acções que levem ao reforço da cooperação aos mais variados domínios, poderemos colher benefícios tangíveis para a satisfação dos dois povos”, termina a missiva.

Cooperação Angola/Índia

Dados disponíveis dão conta que as trocas comerciais entre os dois Estados, no período 2017-2019, atingiram USD 3 biliões, nas exportações, e USD 4,3 milhões, nas importações, dominadas pelas remessas de petróleo angolano para aquele país.

Conforme os dados avançados, o balanço comercial entre Angola e a Índia é favorável a Angola, um aumento perceptível nos últimos três anos, em relação aos anos anteriores, tendo saído de cerca de USD 4,0 mil milhões para 4,5 mil milhões entre 2017 e 2018, 4,4 mil milhões no período 2018-2019 e 4,0 mil milhões no período 2019-2020.

Neste período (2019-2020), as importações da Índia foram de USD 3,7 mil milhões e as exportações USD 0,3 mil milhões.

Angola importa daquele país, essencialmente, produtos farmacêuticos, máquinas agrícolas, materiais eléctricos, veículos automóveis, entre outros.

A Índia e Angola partilham relações desde os tempos da pré-independência nacional, quando apoiou a luta pela libertação.

A cooperação diplomática bilateral remota desde 1985.

Também hoje, numa outra mensagem dirigida ao seu homólogo sul-coreano, Yoon Suk-Yeol, por ocasião do aniversário da Independência Nacional da República da Coreia, o Chefe de Estado angolano enaltece as realizações alcançadas por aquele país da Ásia Oriental.

João Lourenço reconhece que o Governo coreano vem projectando ao mundo uma “apreciável pujança”, tornando a Coreia do Sul numa referência importante no concerto das nações desenvolvidas do mundo.  

“Aproveito este momento sublime para expressar que a Republica de Angola está empenhada em estabelecer sinergias com a Coreia, que favoreçam a potencialização das capacidades e os recursos dos nossos dois países, para a satisfação dos anseios dos nossos povos “,  lê-se na missiva. 

Cooperação Angola/Coreia

Desde o estabelecimento das relações diplomáticas, em 1992, Angola e a Coreia têm desenvolvido parcerias económicas vantajosas através da implementação de projectos nos variados domínios.  

Os instrumentos legais entre os dois países enquadram-se no âmbito do Acordo Geral de Cooperação Económica e Técnico-Científica, assinado a 2 de Julho de 1993.  

Luanda- O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, manifestou a sua satisfação pela conquista por Angola de 67 medalhas, nos Campeonatos Africanos de Jiu-jitsu, Judo e Lutas.

Angola obteve 29 medalhas de ouro , 22 prata e 16 de bronze, no cômputo geral, nos Africanos realizados, este ano, em Angola, Argélia,  Marrocos.

O Chefe de Estado, que recebeu hoje (segunda-feira), no Palácio Presidencial, um grupo de  atletas das respectivas modalidades, considerou o facto um “orgulho para Angola” e uma demonstração de que os jovens angolanos estão no “bom caminho”.

“O nosso lema deve ser para a juventude, drogas não, álcool não, desporto sim e estudos sim”, recomendou na ocasião o Presidente João Lourenço quando se dirigia aos atletas.

Afirmou que esta conquista representa o lado bom da juventude angolana, porque abraça causas nobres, entre as quais se destaca a prática do desporto. 

Durante o acto, foi entregue simbolicamente ao Chefe de Estado, na presença da ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula Sacramento, três medalhas e um troféu, gesto efectuado por três atletas e pelo presidente da Federação de Judo, Hermenegildo dos Santos.

Com a conquista destas medalhas Angola ocupou lugares de destaque nas classificações, o que deu o direito das  três selecções apurarem-para os campeonatos mundiais a ter lugar ainda este ano, em três países da Europa.

Luanda – A  direcção do Museu de História Militar, informa num comunicado, que as visitas às suas instalações  foram submetidas a restrições de 1 de Agosto até 15 de Setembro do ano corrente, por motivos de obras de restauração.

Pelos eventuais transtornos causados  aos seus visitantes, a direcção daquele estabelecimento , apresenta “desculpas”.

Implantado em 1975, após a Independência de Angola, o acervo do museu inclui aviões bimotores carros de combate, armas diversas e artefactos utilizados durante a guerra  (1961-1974) e a guerra civil (1975-2002) que se seguiu.

No museu também se podem encontrar diversas estátuas da cultura angolana, retratos fotográficos e outras peças que representem a cultura da história de Angola.

Em Abril de 2013, foi reinaugurado, após um encerramento por longo período, devido as condições precárias e com muitos dos seus elementos museológicos degradados, e alterando-se a sua designação passou para Museu Nacional de História Militar de Angola, instalado na antiga Fortaleza de São Miguel de Luanda.

O Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas,  João Lourenço,   rendeu homenagem  sexta-feira,  no Quartel General do Exército,  ao General Jorge Manuel dos Santos “Sukissa”, Comandante da Marinha de Guerra Angolana, que faleceu no dia 31 de Julho último,  em Luanda, vítima de doença.

O Chefe de Estado foi acompanhado pela Primeira-Dama da República,  Ana Dias Lourenço.

João Lourenço confortou a família do malogrado General  Sukissa, depositou uma coroa de flores e deixou uma mensagem no livro de condolências, em que considerou o inditoso oficial superior como “cidadão abnegado e Militar dedicado”, que fez uma carreira “com brio,  dedicação e patriotismo invulgar”.

Renderam igualmente homenagem ao falecido General, altos responsáveis militares dos órgãos de Defesa e Segurança, membros do Executivo, Deputados e de outros membros da Sociedade Civil.