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  • 11 Nov 2022
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AFRICOM QUER PARCERIA DAS FAA EM EXERCÍCIOS MULTIN...

Luanda – A realização de exercícios militares multinacionais poderão juntar, a curto prazo, quadros das Forças Armadas Angolanas (FAA) e do Comando dos Estados Unidos para África (AFRICOM).

A informação foi prestada, esta quinta-feira, em Luanda, pelo comandante da AFRICOM, general Michael Langle, à saída de uma audiência concedida pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço.

“Os alicerces para uma cooperação profícua no futuro, onde poderemos ter exercícios militares multinacionais” estão a ser criados, afirmou Michael Langle, em declarações à imprensa.

Adiantou que a parceria também tem em visa reforçar o papel de Angola, que “tem sido líder regional em matéria de segurança e estabilidade”.

No seu enteder, as duas partes poderão aproveitar outras opurtunidades no segmento da vigilância marítima e da paz.

 

Relações Angola e EUA

Angola e os Estados Unidos da América estabeleceram relações diplomáticas formais em 1993.

O sector da energia está no centro das relações económicas entre ambos os países.

No ramo militar a cooperação centra-se na troca de experiência nos ramos de ensino das Forças Armadas Angolanas (FAA).

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  • 08 Nov 2022
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RELAÇÕES EMPRESARIAIS ANGOLA-CHINA

O Presidente da República, João Lourenço, recebeu em audiência na tarde desta segunda-feira, no Palácio Presidencial,  o presidente da empresa chinesa Ghezhouba Group CO. Lda Engenharia e Comércio Internacional, Deng Yinqi.

As operações daquela empresa no país, designadamente o seu envolvimento na construção de empreendimentos hidroeléctricos como Caculo Cabaça, foram o tema dominante do encontro, testemunhado pelo Embaixador da República Popular da China em Angola, Gong Tao.

Barragem de Luachimo tem conclusão prevista para 2023

As obras de ampliação do Aproveitamento Hidroeléctrico do Luachimo, província da Lunda-Norte, estarão concluídas em Junho do próximo ano (2023), assegurou o presidente da empreteira China Gezhouba Group CO, LDT, Deng Yinqi.

A informação foi prestada, esta segunda-feira, à imprensa, em Luanda, por Deng Yinqi, à saída de uma audiência que lhe concedeu o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.

As obras de ampliação do projecto iniciaram em Maio de 2017 e quando estiverem concluídas espera-se que a capacidade de produção passe de oito megawatts para 34.

O Aproveitamento Hidroeléctrico do Luachimo está avaliado em cerca de 160 milhões de dólares americanos. 

A infra-estrutura foi construída em 1957 pela então Companhia de Diamantes de Angola (DIAMANG), tendo deixado de funcionar em pleno em finais da década de 1990, devido ao estado de degradação dos equipamentos electromecânicos. 

A par da barragem do Luachimo, a empresa chinesa está a concluir o Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, no Cuanza-Norte, cujo fim das obras está marcado para Outubro de 2026.

Avaliada em 4.5 mil milhões de dólares americanos, "A barragem de Caculo Cabaça terá uma capacidade de 2 mil 170 megawatts", de acordo com informação do ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, que testemunhou a audiência.

O Governo angolano contratou o consórcio constituído pelas empresas China Gezhouba Group Corporation (CGGC) e Niara Holding para construir a barragem de Caculo Cabaça e ampliar a de Luachimo.

Para Caculo Cabaça, o caderno de encargos prevê a edificação de túneis, trabalhos de construção civil, fornecimento, instalação e testes de equipamentos electromecânicos.

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  • 08 Nov 2022
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EFECTIVOS DAS FAA RENDEM TRIBUTO AOS MILITARES TOM...

Luanda - Efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA), renderam quarta-feira (2), homenagem a todos militares tombados em defesa da pátria, com a deposição de uma coroa de flores no Memorial do Soldado Desconhecido, situado em Luanda.

O acto que assinalou a data consagrada aos defuntos ( 2 de Novembro), serviu para honrar a memória dos militares tombados em prol da defesa da pátria.

A actividade foi presidida pelo Comandante da Região Militar Luanda, Tenente General Rui Fernandes Afonso Lopes, em representação do Chefe do Estado Maior General das FAA.

Em declações a imprensa,  após depositar uma coroa de flores no Memorial, o dirigente destacou a importância da data, salientando que o momento, “recorda todos os anónimos que deram a vida para a conquista da paz e da Independência do país”.

“Temos estado a fazer tudo para que esse legado se mantenha, que as novas gerações compreendam quais foram os esforços que os seus antepassados fizeram para que esse país hoje se tornasse livre e independente”, exprimiu.

O Tenente General Rui Fernandes Afonso Lopes lembrou que o Monumento do Soldado Desconhecido é uma obra construída na baixa de Luanda, com o objectivo de personificar o reconhecimento do sacrifício daqueles combatentes tombados pela Independência Nacional, manutenção da soberania, paz e estabilidade.

Participaram da cerimónia Oficiais Generais, Almirantes, Superiores, Capitães, Subalternos, Sargentos e Praças dos três Ramos das Forças Armadas Angolanas.

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  • 06 Nov 2022
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PR DIRECCIONA APOSTA EM PEQUENAS UNIDADES HOSPITAL...

Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, defendeu, sexta-feira (4), a construção de pequenas unidades hospitalares que atendem, em primeira linha, os cidadãos.

O Titular do Poder Executivo expressou essa necessidade na sessão especial do Conselho de Ministros,  dedicada ao processo de elaboração dos Planos Integrados de Intervenção para cada uma das províncias do país.

Em relação aos hospitais de maior dimensão, o Presidente João Lourenço referiu que já estão definidos, construídos ou vão surgir.

“Muitos destes últimos até já possuem fontes de financiamento identificadas”, disse o Estadista angolano que falou, igualmente, da construção de estradas, arruamentos no interior das cidades e vias circulares.

Trata-se de acções que João Lourenço considerou fundamentais para os próximos cinco anos, principalmente, as estradas circulares que evitam que se passe no interior das cidades nas viagens interprovinciais.

Segundo o Presidente da República, as estradas que ligam Angola aos países limítrofes (Congo, RDC, Zâmbia e Namíbia) são igualmente outra prioridade do mandato 2022/2027.

A par do sector de estradas, apontou o desenvolvimento do transporte ferroviário, na perspectiva da sua projecção internacional, como acaba de ser sinalizado com a entrada em cena de um consórcio para gerir o Corredor do Lobito.

 

Mais ensino superior público

No segmento do ensino superior público, o Presidente João Lourenço defendeu a necessidade de inverter o actual quadro, em que,  maioritariamente, os estudantes do ensino superior fazem-no em universidades privadas.

“O rácio hoje é, com efeito, 60% de estudantes universitários no ensino privado e 40% de estudantes universitários no ensino público”, observou.

 

Água e luz

Quanto ao sector de água e luz, o Chefe de Estado entede ser importante avançar com o processo de se interligar as regiões Sul e Leste de Angola à rede nacional de electricidade.

 

Exigiu maior trabalho a fim de permitir que mais água chegue às populações em todo o país. Entretanto, mencionou alguns casos que considerou críticos como Ndalatando e Dondo (Cuanza- Norte), bem como Lubango (Huíla) “sem água mesmo com o rio a passar por ali”.

Na ocasião, o Titular do Poder Executivo notou que o país está melhor em termos de fornecimento de energia eléctrica à população do que em matéria de disponibilização de água.

“Alguma coisa não está bem até porque os investimentos em energia são mais caros do que os investimentos para o fornecimento de água. Temos de pensar seriamente nisto”, disse.

 

Habitação

 

No sector da habitação, o Presidente João Lourenço entende que se deve priorizar a infra-estruturação de terrenos para a auto-construção dirigida. “Esta é a solução, muito mais do que a aposta na construção de centralidades”.

Na sua intervenção, o Estadista angolano disse que compete ao Estado a infra-estruturação de terrenos, levar a água e a electricidade a esses pólos, bem com fazer arruamentos.

 

Diversificação económica

Na óptica do Presidente angolano, o futuro do petróleo está seriamente ameaçado porque os países industrializados, os grandes consumidores, estão a encontrar alternativas à energial fóssil.

Esta realidade, assinalou João Lourenço, coloca-nos o desafio de “termos de pensar em produtos que nos dão divisas fora do petróleo”.

“Vamos eleger um, dois, três produtos e investir seriamente neles, porque está claro que não vamos poder fazer com todos ao mesmo tempo”, afirmou.

“Li algures que a Etiópia ganha biliões a exportar café. Nós até já fomos grandes produtores e exportadores de café. Porquê não retomamos esta produção?”, interrogou-se João Lourenço.

“Os produtos do nosso rico mar (…) a Namíbia é um bom exemplo, faz fortuna a exportar peixe, marisco…”, rematou.

Há que pensar nisso, avançou João Lourenço, ter a audácia de apostar em produtos que nos garantem divisas, que nos permitem arrecadar recursos financeiros fora do petróleo.

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