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  • 16 Nov 2022
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ANGOLA DESTACA PAPEL DO MARROCOS PARA INDEPENDÊNCI...

Luanda - A propósito do 11 de Novembro, data consagrada a Independência do país, o embaixador de Angola no Reino do Marrocos, Baltazar Diogo  Cristóvão afirmou que o Governo marroquino teve um papel preponderante na luta de libertação levada a cabo pelos angolanos .

O diplomata angolano falava num encontro com representantes do Governo marroquino,  corpo Diplomático e Organizações Internacionais acreditadas em Marrocos e membros da comunidade angolana aí residente, em alusão aos 47 anos  da Independência Nacional .

Destacou o facto do Marrocos ter albergado "num período crucial" da história de Angola António Agostinho Neto que a partir do território marroquino coordenou o MPLA.

Afirmou que o Estado angolano tem estado a envidar esforços para revigorar os laços entre Angola e Marrocos, dando ênfase para o fortalecimento das relações bilaterais, regionais.

Baltazar Diogo disse esperar que esse desejo se materialize, no próximo ano, com a relizacão da 3ª Sessão da Comissão Mista Bilateral, que permitirá a implementação de acordos no domínio das Pescas, da supressão de vistos, de consultas político diplomáticas regulares, entre outros.

No âmbito da comemorações do 11 de Novembro, foi hasteada a Bandeira Nacional, seguido da deposição de uma coroa de flores no busto do falecido Presidente António Agostinho Neto.

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  • 14 Nov 2022
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ANGOLA PROPÕE “ADAPTAÇÕES”AO ROTEIRO DE LUANDA

Kinshasa (Do enviado especial) – O Presidente angolano, João Lourenço, apresentou aos seus homólogos do Rwanda e da República Democrática do Congo (RDC) propostas para adaptar o Roteiro de Paz de Luanda à nova realidade vivida na fronteira comum entre os dois países vizinhos.

O anúncio foi feito

 sábado , em Kinshasa, pelo ministro angolano das Relações Exteriores,Téte António, em declarações à imprensa à margem de mais um encontro que João Lourenço manteve com o seu homólogo da RDC, Antoine Tshisekedi, sobre a tensão prevalecente no leste do país.

O tete-a-tete entre os dois chefes de Estado segue-se a um outro ocorrido, sexta-feira, em Kigali, com o Presidente rwandês, Paul Kagamé, no quadro dos esforços da mediação angolana para encontrar uma solução ao conflito que opõe actualmente o Rwanda à RDC, através da rebelião do M23.   

Segundo o chefe da diplomacia angolana, as alterações verificadas no terreno com o agravamento da tensão entre o Rwanda e a RDC obrigaram o medianeiro a propor uma readaptação da medologia prevista no Roteiro de Luanda, visando impulsionar a sua implementação.

Téte António explicou que nos dois encontros os chefes de Estado comprometeram-se a continuar a trabalhar no sentido de alcançar os resultados preconizados no Roteiro de Luanda adoptado durante uma cimeira tripartida realizada na capital angolana em Junho deste ano.

Ainda no quadro deste instrumento, o governante confirmou ter apresentado, quarta-feira, em Goma, capital da província oriental congolesa do Kivu-Norte, o general angolano que vai liderar o Mecanismo de Verificação Ad-Hoc do processo de paz na região leste da RDC.

Trata-se do tenente-general Nassone João cuja equipa terá, entre outras atribuições, apurar no terreno a veracidade das acusações reciprocamente  levantadas pelas partes para melhor identificar as soluções apropriadas.   

O chefe de Estado angolano chegou a Kinshasa, este sábado de manhã, para conversações com Antoine Tshisekedi sobre a tensa situação prevalecente na região do Kivu-Norte, onde os rebeldes do Movimento de 23 de Março (M23) intensificaram a sua ofensiva militar.

João Lourenço aterrou no Aeroporto Internacional de N’Djili, na capital congolesa, proveniente de Kigali, onde manteve também conversações com Paul Kagamé sobre o mesmo assunto.

Segundo a Presidência da República, esta é mais uma diligência do estadista angolano nos seus esforços para restabelecer a paz no leste da RDC, que vive uma nova rebelião armada desde finais de 2021.

João Lourenço, que preside actualmente à Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), é igualmente o medianeiro da União Africana (UA) na crise entre o Rwanda e a RDC.

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  • 11 Nov 2022
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JOÃO LOURENÇO HONRA HERÓIS DA INDEPENDÊNCIA

Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, rendeu homenagem aos heróis da pátria, em Cerimónia de Hastear da Bandeira Monumento, por ocasião do 47° aniversário da proclamação da Independência Nacional, que hoje (sexta-feira) se assinala.

O hastear da bandeira monumento, no átrio do Museu Nacional de História Militar, homenageia também os cidadãos que contribuíram para a Independência Nacional, paz e  progresso de Angola.

Acompanhado da primeira-dama, Ana Dias Lourenço, o Presidente João Lourenço passou em revista as forças de defesa e segurança, testemunhou o entoar do hino nacional.

Içada num mastro de 75 metros de altura, a bandeira, com 18 metros de comprimento e 12 de largura, pesa 40 quilogramas.

À margem do acto, a Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cequeira, disse serem 47 anos de glória e de orgulho nacional, que obrigam os angolanos a preservar a unidade nacional. 

Carolina Cequeira sublinhou que no quadro do 11 de Novembro Angola e os angolanos são chamados valorizar o esforço colectivo, para a promoção do desenvolvimento sustentável e o bem-estar.

Presente no acto, o Presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, transmitiu aos angolanos uma mensagem de paz e de esperança no futuro.

Na ocasião, a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, considerou 47 anos de muitas conquistas nos domínios político, económico e social.

“Os angolanos devem continuar a trabalhar por uma Angola mais democrática, incluisva e mais moderna”, expressou a dirigente.

Entre as conquistas alcançadas por Angola nesses anos de independência, 

Luísa Damião destacou a igualdade do género prevista na lei, a liberdade de imprensa e a construção de várias Infra-estruturas.

O presidente da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, afirmou, na ocasião, que a independência resulta de percursos de sangue e luta dedicados ao país.

Sublinhou a necessidade da preservação da Independência Nacional exigir dos angolanos coesão nacional, dedicação e muito trabalho.

A líder do Partido Humanista de Angola (PHA), Florbela Malaquias, afirmou ser um dia de reflexão, ao mesmo tempo que apela aos angolanos para a contínua busca pelos ideais da independência.

Para o presidente do PRS, Benedito Daniel, o país vive hoje um dia de alegria, união. Notou que “nada é mais importante para um povo que a sua liberdade”.

Bendito Daniel referiu que apesar de se ter uma nação por construir e uma sociedade por edificar, o grande ganho foi a conquista da liberdade.

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  • 11 Nov 2022
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ANGOLA CELEBRA 47 ANOS DE INDEPENDÊNCIA NACIONAL

Luanda – A República de Angola celebra, esta sexta-feira, 11 de Novembro, os 47 anos da sua Independência Nacional, com o acto central das comemorações a ter lugar na Praça da República, em Luanda.

Nessa data, diante de um clima militar tenso em várias regiões do país, nascia um novo Estado soberano que, por mérito próprio, se via livre do jugo colonial, depois de inúmeras tentativas para assegurar a sua autodeterminação.

A proclamação da independência foi o culminar de um processo de insurreição geral armada dos angolanos contra o regime português, iniciado a 4 de Fevereiro de 1961, naquele que ficou conhecido, oficialmente, como o Dia da Luta Armada de Libertação Nacional.

O processo de auto-afirmação total do país envolveu milhares de patriotas, entre políticos, religiosos e cidadãos anónimos, que verteram o seu sangue e pagaram com as suas próprias vidas para ver concretizado o sonho de liberdade.

A proclamação da Independência Nacional representa o ponto mais alto de uma luta pela auto-determinação que já vinha de séculos, travada por destemidos reis e rainhas de várias regiões do país.

Trata-se de um dos maiores marcos da história do país, que pôs fim ao regime colonial português, depois de várias décadas em busca da liberdade, soberania e afirmação do seu povo.

 A Independência Nacional, proclamada pelo então Presidente do MPLA, António Agostinho Neto, primeiro Chefe de Estado da jovem nação, marcou o começo de uma dura trajectória política, diplomática, social e económica.

Trata-se de uma das principais conquistas dos angolanos, enquanto povo soberano, que soube ultrapassar várias peripécias ao longo da sua trajectória, com realce para uma violenta e sangrenta guerra, por 27 anos.

A Independência Nacional abriu espaço para um país livre, que ainda procura, 47 anos depois, os melhores caminhos para combater a pobreza e as desigualdades sociais, a fim de atingir o desenvolvimento sustentável.

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