Tóquio - O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, analisou, segunda-feira, em Tóquio, com o Imperador japonês, Naruhito, questões de interesse comum, no quadro do estreitamento da cooperação entre os dois países.

O encontro entre as duas individualidades marcou o ponto mais alto do segundo dia da visita de quatro dias que o  Presidente João Lourenço efectua ao Japão, a convite das autoridades locais.  

João Lourenço, que está em Tóquio desde domingo (12), foi ao encontro do Imperador acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço. 

No quadro da lei japonesa, o Imperador age como Chefe de Estado em ocasiões diplomáticas, sendo o Japão uma monarquia constitucional onde o poder do Imperador é muito limitado. 

A Constituição do país o define como "símbolo do Estado e de unidade do povo". Não possui poderes relacionados ao Governo. 

O poder, concedido por soberania popular, está concentrado, principalmente, na figura do Primeiro-Ministro japonês e de outros membros eleitos. 

Audiências 

Ainda hoje, na capital japonesa, o Chefe de Estado angolano concedeu audiências a várias individualidades ligadas  ao sector empresarial local. 

No primeiro momento, João Lourenço manteve encontro com o presidente da NEXI, Atsuo Kuroda, empresa japonesa especializada em seguros para o comércio e investimentos. 

De seguida concedeu audiências ao vice-governador do Banco Japonês para Cooperação Internacional (JIBIC), Kazuhiko Amakawa, e ao vice-presidente da Agência Para Cooperação Internacional (JCA), Junich Yamada. 

Com estas três entidades o Presidente angolano analisou questões ligadas aos investimentos das respectivas empresas em Angola. 

Também esta segunda-feira, o Presidente João Lourenço discursou na abertura do Fórum de Negócios Japão-Angola, onde apelou aos empresários japoneses a investirem em Angola. 

Entre os sectores abertos ao investimento japonês, em Angola, estão  os do petróleo e gás, da agro-pecuária, das pescas, da indústria, do turismo e serviços de impacto social. 

O Japão, terceira maior economia mundial, possui  a décima maior população do mundo com cerca de 125,4 milhões de habitantes.

Tóquio  - O Presidente da República, João Lourenço, perspectiva melhores dias para os investimentos japoneses em Angola, no quadro da assinatura, em breve, do Acordo de Protecção Recíproca de Investimentos.

Ao falar nesta segunda-feira, à imprensa, em Tóquio (Japão), após um encontro com o Primeiro-Ministro daquele país, Fumio Kishida, o Chefe de Estado angolano disse que existe vontade de ambos os Governos para assinatura do acordo. 

Informou que as partes têm trabalhado para a finalização do documento. João Lourenço mostrou-se esperançoso de que o investimento privado, nos dois sentidos, ganhe novo impulso, quando o acordo estiver em vigor. 

O Presidente angolano referiu, na ocasião, que o nível do investimento privado do Japão em Angola ainda não é o desejado, mas espera que cresça de "forma substancial".  

Quanto às relações de cooperação entre os dois países, lembrou que Angola tem beneficiado de importantes financiamentos do Japão, sobretudo, para a construção de infra-estruturas públicas, com o foco no desenvolvimento da economia. 

Conflito Rússia-Ucrânia 

Durante a sua intervenção, João Lourenço, que estava ladeado do Primeiro-Ministro japonês, Fumio Kishida, voltou a apelar ao fim do conflito entre a Rússia e a Ucrânia que já dura há um ano. 

“É uma guerra de dimensão internacional que está a causar uma crise alimentar e energética, afectando todos", afirmou. 

O Chefe de Estado angolano disse ser obrigação de toda a comunidade internacional tudo fazer no sentido de se conseguir o fim imediato da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Tóquio- O Presidente da República, João Lourenço,  desembarcou em Tóquio ao início da manhã deste domingo (tempo local, 8 horas adiantadas ao fuso de Angola), para dar início segunda-feira à sua visita oficial ao Japão.

A visita realiza-se a convite do Governo japonês  e, no primeiro dia, o Presidente João Lourenço terá encontros com o Imperador Naruhito e o Primeiro Ministro Fumio Kishida.

Também nesse dia (segunda-feira, 13), o Chefe de Estado angolano participará num forum de negócios Japão-Angola,  onde vai discursar.

Na visita ao Japão o Presidente da República faz-se acompanhar da Primeira Dama da República,  Ana Dias Lourenço e de membros do seu Executivo.

Cabinda – Os Órgãos de Educação Patriótica das FAA, realizaram de 9 a 10 (quinta e sexta-feira), no Comando da Região Militar Cabinda a XVIII Reunião Metodológica dos Órgãos de Educação Patriótica das FAA, sob lema “Reforcemos o Trabalho Educativo-Patriótico nas FAA para elevar a Disciplina, a Organização e a Prontidão Combativa.

A reunião, cuja cerimónia de abertura e encerramento foi presidida pelo Chefe da Direcção Principal de Educação Patriótica do Estado Maior General das FAA, Tenente-General António de Jesus Miguel José Fernandes, foi antecedida da leitura da mensagem de boas-vindas, pelo Comandante da Região Militar Cabinda Tenente-General Tussem dos Santos.

Na mensagem, o Comandante daquela Região Militar, agradeceu pela oportunidade oferecida a região militar que dirige em acolher a XVIII Reunião Metodológica dos Órgãos de Educação Patriótica das FAA, evento que congrega, a mais alta nata desta importante especialidade.

O dirigente, garantiu na ocasião que a Região Militar Cabinda regista momentos de estabilidade política e militar, o que tem permitido implementar vários projectos de impacto directo na vida das populações pelas autoridades locais, promovendo o desenvolvimento socioeconómico e produtivo naquela parcela do território nacional.

Por outro lado, o dirigente do acto Tenente-General António de Jesus Miguel José Fernandes, afirmou que os educadores patrióticos, pela rica experiência acumulada, são fundamentalmente pedagogos patrióticos militares, cabendo-lhe influenciar positivamente as tropas no referido escalão, no sentido de agirem de forma consciente e com entusiasmo ao mínimo impulso de comando no cumprimento das principais tarefas das unidades, nomeadamente do horário do dia, na marcha para as aulas, treinos, exercícios e manobras enquadradas no âmbito do programa de Preparação Operativa, Combativa e Educativo-Patriótica.   

“Por isso, a actividade pedagógico-militar conduzida pelos Órgãos de Educação Patriótica, pressupõe a cima de tudo possuir não só vastos conhecimentos sobre a ciência e a arte militar, mais também um conjunto de qualidades morais e psicológicas das quais gostaria de resaltar o exemplo pessoal expresso na integridade de carácter, pois, se as palavras convencem, o exemplo galvaniza os subordinados para o alcanse dos objectivos superiormente definidos”.

O responsável, referiu ainda que a profunda compreensão do papel do educador patriótico, promove o espírito de corpo, fortalece a relação entre chefes e subordinados, contribui para a clareza das missões a cumprir pela unidade ou subunidade e reduz espaço para qualquer actitude, que de alguma forma possa dificultar ou obstruir o cumprimento das ordens e disposições baixadas pelos superiores hierárquicos.

Exortou aos presentes a continuarem a transmitir valores as tropas, sobretudo aos mais jovens, reforçando os programas que visam consolidar as acções do incremento do respeito aos símbolos da pátria, como cantar e interpretar corretamente o Hino Nacional, como cuidar e respeitar a Bandeira Nacional e a Insígnia, bem como a imagem do Presidente da República, como Presidente de todos angolanos, transmitir o sentido de responsabilidade no uso e correta manutenção do armamento, técnica militar e os equipamentos para garantir o cumprimento exitoso das missões atribuídas.

Continuar a fortalecer os valores da pátria nas nossas actividades, Estabelecimentos e Órgãos e em vários sectores da nossa sociedade, levando com que cada um onde estiver realize a sua actividade profissional com disciplina, organização e responsabilidade, contribuindo assim para que sociedade seja cada vez mais sã e mais cidadã.

Quanto a prevenção e combate sobre o mau uso das redes sociais e do fardamento militar, sobretudo dos militares do sexo feminino, fuga à paternidade, conduta indecorosa, entre outras práticas que não estejam conforme as leis, normas e regulamentos militares, a luz das orientações do Chefe do Estado Maior General, disse continuar a ser uma das prioridades de acção dos Órgãos de Educação Patriótica, pois as FAA são uma instituição de referência positiva no tocante aos valores morais e cívico-militares.

Participaram da XVIII Reunião Metodológica dos Órgãos de Educação Patriótica das FAA, Comandantes adjuntos dos ramos para Educação Patriótica, Chefes das Direcções, Comandantes adjuntos das Regiões Militares e das Unidades de Subordinação Central, Chefes de repartições e convidados.