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  • 31 Mar 2023
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POLÍCIA DESENCORAJA ADESÃO A ACTOS DE DESOBEDIÊNCI...

Luanda - A Polícia Nacional (PN) desencorajou, esta quinta-feira (30), a adesão dos cidadãos a actos que promovam o vandalismo e a desobediência civil, incluindo a intimidação de trabalhadores de exercerem os seus direitos elementares.

Em comunicado, a PN diz estar a acompanhar com "elevada atenção a difusão e partilha, nas redes sociais, de matérias com conteúdos que visam instaurar um clima de desordem, insegurança e convulsões sociais".

Nas últimas semanas, um movimento iniciado nas redes sociais, por activistas, está a apelar aos angolanos para ficarem em casa na sexta-feira, 31 de Março, como forma de protesto contra o desemprego e ao que consideram más condições de vida.

O comunicado da PN refere que tais condutas visam promover a rebelião e a violência, assim como impedir os trabalhadores de cumprirem com as suas responsabilidades laborais, actos que constituem crimes.

Forças de segurança prontas para eventualidades

O documento informa que as forças da ordem estão atentas e prontas para darem resposta a quaisquer actos que visem perturbar ou subverter a ordem e tranquilidade públicas, bem como limitar o exercício dos direitos e liberdades dos cidadãos.

A Polícia reitera que aqueles que persistirem na prática de condutas contrárias à lei e ordem serão responsabilizados criminalmente.

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  • 30 Mar 2023
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CONSELHEIRO MILITAR DA ONU AVALIA MISSÃO ANGOLANA...

Luanda – O desdobramento das forças militares angolanas, no âmbito da missão de paz na República Democrática do Congo (RDC), foi apreciado, esta terça-feira, em Luanda, entre altas patentes de Angola e o conselheiro militar da ONU para as operações de apoio à paz, Birani Diop.

A informação foi prestada pelo alto funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) depois de um encontro com o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), General de Aviação, Altino Carlos José dos Santos, e de uma visita ao centro de operações daquela instituição.   

A Assembleia Nacional aprovou, a pedido do Presidente da República, por unanimidade, o envio de um contingente de 500 soldados para a República Democrática do Congo (RDC).

A missão angolana deve assegurar as áreas de acantonamento dos elementos do M23 e proteger os integrantes do mecanismo Ad-Hoc de verificação, na sequência do cessar-fogo entre as tropas governamentais e os rebeldes.

De acordo com Birani Diop, “tivemos uma abordagem detalhada com a alta hierarquia do contingente angolano na RDC para constatar e assegurar que esta unidade esteja em melhores condições para desenvolver as actividades incumbidas”.

Disse que a ONU congratula-se com a disponibilidade angolana do envio de efectivos militares para a paz na RDC.  

Salientou não haver ainda nenhuma confirmação da data efectiva para o desdobramento dos efectivos angolanos na RDC, porém há garantias de celeridade para que a força esteja no terreno tão logo seja possível.

O funcionário da ONU declarou terem sido discutidas também a necessidade de uma colaboração necessária entre a missão da ONU na RDC (MINISCO) e as forças da comunidade da África Oriental e encontrar vias a seguir para o alcance das metas preconizadas.

A mediação angolana do conflito no Leste da República Democrática do Congo (RDC) resultou num acordo de cessar-fogo naquela região, desde 7 de Março deste ano.

Numa mini-cimeira sobre a paz e segurança na região dos Grandes Lagos, realizada em Addis Abeba, Etiópia, a 17 de Fevereiro de 2023, os chefes de Estado e de Governo africanos mandataram" Angola, em coordenação com o ex-Presidente do Quénia, Uhuru Kennyatta, facilitador designado pela Comissão da África Oriental, para manterem contacto com a liderança do grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23).

O M23 foi criado em 2012 quando soldados da RDC se revoltaram pela perda do poder do seu líder, Bosco Ntaganda, processado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra e por supostos incumprimentos do acordo de paz de 23 de Março de 2009, que dá nome ao movimento.

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  • 30 Mar 2023
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA INAUGURA 5ª EDIÇÃO DA EXPO...

Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou, esta quarta-feira (29), a 5ª edição da Expo-Indústria/2023, evento que vai decorrer de 29 de Março a 1 de Abril, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo.

O evento conta com a participação de mais de 230 empresas, cifra superior à  edição anterior, realizada em 2019, altura em que a exposição registou um interregno de três anos, devido à pandemia da Covid-19.

A 5ª edição da Expo-Indústria/2023  vai juntar, entre vários sectores, a indústria de transformação, engenharia e construção civil, bem como indústria alimentar e o agronegócio.

A participação na feira tem um valor mínimo de 320 mil kwanzas para um "stand" de nove metros quadrados, criando um desconto de 20% para as empresas que não sejam de Luanda.

O objectivo do evento é fazer com que as indústrias incrementem o emprego e a melhoria das condições de vida das populações e alavancar novas parcerias e negócios. 

Indústria transformadora regista crescimento do PIB real

Ao discursar na cerimónia antes do corte simbólico da fita inaugural do pavilhão da exposição, o Presidente da República, João Lourenço afirmou que

taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real para a indústria transformadora angolana registou, no período 2018 a 2022, um acumulado de 7.7 por cento com maior destaque para último ano.

De acordo com o Chefe de Estado angolano, o valor representa um crescimento na ordem de seis por cento, superando a projecção prevista no Orçamento Geral Estado (OGE) para o ano de 2022. 

Na exposição que acontece na Zona Económica Especial (ZEE), no município luandense de Viana, João Lourenço afirmou que no mesmo período foram aprovados e implementados mais de 200 novos empreendimentos. 

Trata-se de empreendimentos de grande impacto no domínio da indústria transformadora, distribuídos pelas 18 províncias do país, em diversos subsectores de actividades. 

Segundo o Titular do Poder Executivo, a acção resultou em mais dez mil postos de trabalho, com maior destaque para o sector da alimentação, tendo realçado ser uma aposta do Executivo no aumento da produção industrial, para assegurar a auto-suficiência em bens essenciais de consumo. 

O Presidente da República considerou fundamental continuar a estimular e a impulsionar o aumento da produção nacional para reduzir os preços, as importações e aumentar as exportações. 

Com isso, disse, o país estará em condições de fazer face à competitividade decorrente da adesão, por Angola, aos protocolos da Zona de Livre Comércio da SADC, Continental Africana e da Zona de Comércio Livre Tripartida. 

Na sua intervenção, João Lourenço apelou ao esforço organizado, sistemático e persistente para atrair o investimento privado nacional e estrangeiro, a fim de colocar o país na rota da industrialização estabelecido pela SADC. 

Para o Estadista angolano, esta tarefa não é fácil, na medida em que a concorrência entre países para atrair investimento directo estrangeiro é bastante forte. 

É notório, prosseguiu, o esforço que o país vem realizando nos últimos anos no aumento e melhoria nas infra-estruturas de apoio à indústria e economia no seu todo. 

Melhoria na oferta de energia eléctrica 

Perante expositores e empresários, o Presidente João Lourenço notou ter havido, nos últimos anos, um aumento considerável da oferta de energia eléctrica de fontes de produção hidroeléctrica e fotovoltaica. 

Disse que o referido aumento reduziu, consequentemente, a produção de energia eléctrica a partir de fontes térmicas (poluentes) e que encarecem o produto (energia) vendido aos consumidores domésticos e empresariais. 

No quadro da melhoria do fornecimento da energia eléctrica, o Presidente João Lourenço sublinhou o facto de o Executivo estar a apostar na construção de linhas de transportes. 

Na ocasião, o Chefe de Estado disse tratar-se de energia produzida na bacia do Baixo Kwanza, em Kapanda, Laúca, Cambambe e no Ciclo Combinado do Soyo, esta última na província do Zaire. 

“Todas elas já interligadas, através da Rede Nacional de Transporte, para levar essa capacidade disponível para o Leste, Sudeste e Sul do país”, informou o Presidente da República. 

Adiantou que uma das ideias do projecto é ligar a rede nacional às províncias da Lunda Sul, Lunda Norte, do Moxico, Cuando Cubango, da Huíla, do Cunene e do Namibe. 

Cerca de 230 empresas  participam na V edição da Expo-Indústria/2023. A indústria de transformação, engenharia e construção civil, bem como indústria alimentar e o agronegócio são alguns dos sectores presentes na amostra que conta com expositores nacionais e estrangeiros. 

A Expo-Indústria é a maior montra da indústria em Angola e visa estimular o investimento na indústria nacional, no âmbito da estratégia de diversificação da economia, substituição das importações, aumento das exportações, redução do desemprego e da pobreza.

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  • 30 Mar 2023
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ENVIADO DO PRESIDENTE ZIMBABWEANO RECEBIDO EM AUDI...

Luanda- O Presidente da República, João Lourenço, recebeu em audiência, nesta terça-feira,(28), em Luanda, Patrick Chinamasa, enviado especial do Chefe de Estado do Zimbabwe Emmerson Mnangagwa.

O emissário zimbabweano foi portador de uma mensagem do Presidente Mnangagwa para o Chefe de Estado angolano.

Em declarações aos jornalistas à saída da audiência, Patrick Chinamasa, disse ser intenção dos dois governos continuarem a trabalhar para a unidade e desenvolvimento da África Austral.  

Na ocasião, o emissário do Presidente zimbabweano, destacou a importância dos laços de amizade e cooperação, tendo lembrado que Angola e Zimbabwe mantêm relações profundas e profícuas do ponto vista político, diplomático e comercial.

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