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  • 01 Jul 2023
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CHEFE DE ESTADO ANGOLANO VIAJA SÁBADO PARA LIBREVI...

Luanda - O Presidente da República de Angola, João Lourenço, participa sábado, dia 1 de Julho, em Libreville na Vigésima Terceira Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Central, (CEEAC).

A partida do Chefe de Estado para a capital gabonesa acontece sábado, às primeiras horas.

A reunião de alto nível abordará questões ligadas à situação política e de segurança na região mas estará virada fundamentalmente, para aspectos relacionados com a natureza económica do organismo sub-regional.

A missão do Chefe de Estado angolano no

Gabão termina no mesmo dia (sábado), devendo o regresso a Luanda acontecer no período da tarde .

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  • 30 Jun 2023
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CHEFE DE EMG DEFENDE CRIAÇÃO DA ALTA AUTORIDADE MA...

Luanda – O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), General de Aviação Altino dos Santos, defendeu quinta-feira, dia 29, a criação da Alta Autoridade Marítima Nacional (AAMN) para facilitar a coordenação das acções em prol do interesse nacional.

O General Altino dos Santos sugere que a Autoridade Marítima Nacional, uma vez criada, seja um órgão que  garanta a segurança e controlo da navegação, preservação dos recursos naturais, proteção dos património cultural subaquáticos e do meio marinho e prevenção e combate à poluição.

O dirigente militar discursava na conferência sobre “segurança marítima nacional e regional: perspectivas face às novas ameaças”, que marcou a abertura das festividades dos 47 anos da fundação da Marinha de Guerra Angolana (MGA), a assinalar-se a 10 de Julho próximo.

Espera que o órgão tenha também, entre as incumbências, a sinalização marítima e ajudas à navegação,  fiscalização de aproveitmento económico dos recursos, protecção dos mangais, salvamento marítimo e na faixa litoral e da saúde pública, assim como o combate ao narcotráfico, terrorismo, pirataria e migração ilegal.

O Chefe de Estado-Maior General das FAA assegurou que a Marinha de Guerra está em melhores condições para desempenhar o seu papel de defesa do espaço marítimo de qualquer agressão.

Afirmou que está preparada para, em coordenação com os outros ramos das FAA, zelar para que haja um mar azul e limpo, seguro, com muito alimento e riqueza para o povo e factor de alavanca da economia nacional.

Referiu que a MGA pode se orgulhar que, para além dos novos navios e dos que paulatinamente chegarão ao país, estará concluída parte significativa das obras de ampliação e modernização da base naval do Soyo, a maior em infraestruturas do ramo, desde a Independência Nacional.

Defendeu uma fiscalização permanente dos oceanos para evitar a escassez dos produtos pesqueiros e menos ingressos para a economia nacional.

Salientou que a pesca ilegal não declarada e não regulamentada constitui uma séria ameaça para à soberania económica e para a população, pelo que deve ser combatida.

O General Altino dos Santos advogou a necessidade de divulgação entre os cidadãos nacionais, desde tenra idade, do potencial marítimo angolano, relativo a capacidade de lazer, praias limpas, águas azuis, desportos náuticos, necessidade de preservar o ambiente,  e das suas vantagens económicas.

O  responsável enalteceu os esforços do país em prol da descarbonização do meio, a reconstituição do ecossistema costeiro, com a plantação massiva de mangais, importante para a captura de carbono e libertação de oxigênio, a par de ser local de reprodução de espécies.

Na abordagem sobre “perspectivas operacionais  sobre segurança marítima”, o Comandante da Marinha de Guerra de Angola (MGA), Almirante Valentim António, considerou essencial a cooperação internacional para a garantia da segurança e protecção dos mares.

O Almirante Valentim António apontou como principais desafios o combate a pirataria e contrabando de seres humanos, drogas e armas para garantir a segurança dos mares e evitar repercussões negativas às economias dos Estados.

Declarou que a Marinha tem maior utilidade em tempo  de paz por ser um elemento dissuasor de ameaças, de apoio à política externa e a impulsionar a fiscalização dos mares.

Disse que a par da potenciação da marinha é necessário investir na funcionalidade dos portos e na interligação dos caminhos de ferros de Luanda, Benguela e do Moçâmedes para aligeirar o escoamento de mercadorias.    

Na sua prelecção, a directora do Instituto de Fiscalização Pesqueira e Agricultura, Maria de Matos Mendes, apregoou o reforço da cooperação internacional para combater a “pesca ilegal, não autorizada e não regulada”, por constituir uma das principais ameaças a vida marinha.

Maria Mendes adiantou que a pesca não autorizada e não regulada, modo geral usando meios inadequados, pode reduzir a biomassa, comprometer a reprodução das espécies, privar os Estados de recursos financeiros e aumentar o desemprego e a fome.

A directora do Instituto de Fiscalização Pesqueira e Agricultura realçou que se procura aprimorar a fiscalização da pesca nas cerca de duzentas milhas de zona exclusiva nacional, com o emprego de equipamento electrónico e de um fiscal a bordo.

Prometeu prosseguir com as campanhas de sensibilização dos pescadores e falou da necessidade de se estabelecer ponto de descargas da pesca artesanal, para facilitar o seu controlo.

Por sua vez, o chefe do Departamento de Educação Ambiental do Ministério da Agricultura e Pescas, Palmiro Marcolino, apontou entre os novos desafios do desenvolvimento sustentável a salvaguarda dos ecossistemas, essencialmente, marinhos.

Considerou essencial que cada cidadão faça a sua parte para a melhoria da qualidade ambiental, reduzindo, principalmente, o número de famílias a defecar ao ar livre e o uso de plásticos, que apontou, como maior ameaça global.

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  • 30 Jun 2023
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BÉLGICA QUER INTENSIFICAR COOPERAÇÃO COM ANGOLA

Luanda - O Governo da Bélgica manifestou a intenção em incrementar a cooperação com Angola nos sectores portuário, ferroviário e diamantífero, informou  quinta-feira o embaixador cessante daquele país europeu, Josef Smets.  

Segundo o diplomata belga, que falava à imprensa, à saída de uma audiência que lhe foi concedida pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, no sector portuário o foco é a formação de quadros angolanos e da região Austral de África.

O diplomata disse tratar-se de uma formação de quadros voltada para o relançamento do corredor do Lobito que atravessa Angola de Oeste a Este, passando pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico. 

Josef Smets, que após quatro anos termina a sua missão diplomática em Angola, sublinhou que as exportações de Angola para Bélgica estão avaliadas em 600 milhões de euros, enquanto no sentido inverso ascendem os 300 milhões de euros.

Relações político-diplomáticas 

As relações político-diplomáticas entre a República de Angola e o Reino da Bélgica tiveram início em 1979.

No topo dessa parceria está o Acordo de Cooperação Económica, Científica, Técnica e Cultural, assinado a 26 de Abril de 1983.

O documento definiu o quadro jurídico regulamentador da cooperação bilateral e instituiu a Comissão Mista.

Destaca-se o Acordo Geral de Cooperação rubricado a 26 de Julho de 1983, em vigor desde a data da assinatura.

A 4 de Julho de 1988 foi selado um Memorando de Entendimento sobre Serviços Aéreos.

Seguiu-se um acordo relativo ao apoio da Bélgica à luta contra a tripanossomíase em Angola, particularmente, na província do Cuanza Norte.

Cooperação económica

No ramo económico sobressai o contrato entre a empresa belga International Care Service e a angolana Unitel, subscrito em Outubro de 2013.

Trata-se do primeiro contrato 4G roaming firmado por uma companhia angolana.

Em Outubro (2013) foi celebrado o Memorando de Entendimento entre BBVA Brevisco e a empresa angolana GEFI - Sociedade de Gestão e Participações Financeiras.

O referido memorando estabeleceu as linhas para a construção de uma fábrica para o processamento de pescado, em Benguela.

Indústria

No segmento industrial existe um contrato entre a Cuca e a Planet Europe, para o financiamento da confecção da farda de trabalho e protecção pessoal.

Os dois países também cooperam no campo da Assistência Mútua Administrativa em Matéria Aduaneira e no segmento da Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos.

As relações político-diplomáticas entre a República de Angola e o Reino da Bélgica tiveram início em 1979.

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  • 30 Jun 2023
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PR ANALISA ORGANIZAÇÃO DA CRUZ VERMELHA DE ANGOLA

Luanda - Questões ligadas à organização da Cruz Vermelha de Angola (CVA) estiveram em análise  na  quinta-feira, dia 29, durante uma audiência que o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, concedeu à presidente da instituição, Delfina Cumandala.

Em declarações à imprensa, no final do encontro, Delfina Cumandala informou que apresentou ao Chefe de Estado angolano, na qualidade de presidente honorário da CVA, assuntos que afligem a instituição, com realce para os projectos em curso e os ligados às condições sociais dos funcionários.

A responsável sublinhou que a instituição está a trabalhar com organizações e empresas nacionais e internacionais para obter apoios, com vista a ajudar populações ainda afectadas pela seca, em determinadas regiões do país.

Delfina Cumandala assumiu a presidência da Cruz Vermelha de Angola em Maio do corrente ano, fruto de eleições.

A Cruz Vermelha de Angola foi criada a 16 de Março de 1978 e reconhecida pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha a 1 de Outubro de 1986. 

É igualmente filiada à Federação das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

A instituição presta assistência social e médica a pessoas carentes.

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