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  • 03 Sep 2022
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ELEIÇÕES2022: SENADORA DOS EUA CONTRA RETÓRICA ANT...

Washington - A presidente do subcomité de Relações Exteriores da Câmara para África, Saúde Global e Direitos Humanos Globais, Karen Bass, exortou, esta sexta-feira, os líderes políticos angolanos a se absterem da retórica anti-democrática.

Numa declaração, a deputada aconselhou que todos os protestos devem ser pacíficos, independentemente da filiação a partidos políticos ou do resultado de quaisquer decisões judiciais relacionadas com as eleições gerais. 

“Parabéns ao povo angolano pela realização das eleições de 24 de Agosto, em que os eleitores registaram as suas preferências e tiveram a oportunidade de ser ouvidos”, declarou, sublinhando que o Presidente em exercício, João Lourenço, foi declarado vencedor na disputa presidencial do país.

Para Karen Bass, um segundo mandato para o Presidente Lourenço é uma oportunidade para continuar a melhorar as relações com os Estados Unidos, especialmente no que diz respeito ao crescente comércio americano e ao investimento público-privado em Angola.

Com uma taxa de abstenção de 55,18 por cento, a mais alta da história eleitoral do país, a votação de 24 de Agosto contou com a participação de seis de milhões 454 mil (44,82%) dos mais de 14 milhões de eleitores inscritos.

Dados divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) mostram que o MPLA obteve 51,17 por cento correspondentes a três milhões 209 mil votos, conquistando 124 assentos parlamentares, contra dois milhões 786 mil votos e 90 deputados da UNITA.

A terceira posição coube ao Partido de Renovação Social (PRS) de Benedito Daniel com 71 mil 351 votos (1,14%) e dois deputados, recuperando o lugar de terceira força política do país, perdido em 2012 para a CASA-CE.

Seguem-se a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) liderada por Simi a Nimbi, e o Partido Humanista de Angola (PHA), de Florbela Catarina Malaquias, ambos com dois deputados.

A Aliança Patriótica Nacional (APN) e o Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO) não conseguiram nenhum assento na Assembleia Nacional.

Os dois últimos ficam expostos à extinção pelo Tribunal Constitucional, por terem ficado abaixo de 0,5 por cento como valor percentual mínimo imposto pela lei para a continuidade dos partidos políticos.

Angola realizou suas as primeiras eleições em 1992, antes de voltar às urnas sucessivamente em 2008, 2012 e 2017. 

De acordo com os resultados definitivos divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA venceu as eleições com 51,17 por cento, correspondentes a três milhões 209 mil 429 votos, que resultou na reeleição do seu candidato, João Lourenço, e na conquista de 124 assentos na Assembleia Nacional (AN).

A UNITA conquistou 43,95 por cento, traduzido em dois milhões 756 mil 786 votos e 90 deputados, o PRS 1,14% (71 mil 351 votos e dois assentos), a FNLA 1,06% (66 mil 337 votos e dois assentos) e o PHA 1,02% (63 mil 749 votos e dois deputados).

A CASA-CE com 0,76% (47 mil 446 votos), a APN 0,48% (30 mil 139 votos) e o P-NJANGO 0,42% (26 mil 867 votos) não conseguiram qualquer assento no Parlamento.

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  • 02 Sep 2022
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ELEIÇÕES2022: DMITRY MEDVEDEV FELICITA JOÃO LOUREN...

Luanda –O Vice-Presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, Dmitry Medvedev, felicitou, esta quarta-feira, o Presidente João Lourenço pela vitória do MPLA nas eleições de 24 de Agosto.

Em mensagem, Dmitry Medvedev  afirma que, com a reeleição de João Lourenço ao cargo de Presidente da República, a votação demonstra o tradicionalmente elevado grau de confiança depositado, pela sociedade angolana, no MPLA.

“Tenho a certeza de que a sua rica experiência política e alto profissionalismo continuarão a contribuir para o desenvolvimento socioeconómico efectivo do Estado e a sua política externa independente”, escreveu Dmitry Medvedev.

Manifestou abertura a um maior fortalecimento da amizade e do diálogo interpartidário, ao afirmar estar convicto “de que as relações amigáveis russo-angolanas serão ainda mais reforçadas, inclusive em formato interpartidário, para o qual o acordo de interacção e cooperação, assinado a 4 de Março de 2021, dá um contributo significativo”.

De acordo com os resultados definitivos divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA venceu as eleições com 51,17 por cento, correspondentes a três milhões 209 mil 429 votos, que resultou na reeleição do seu candidato, João Lourenço, e na conquista de 124 assentos na Assembleia Nacional (AN).

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  • 02 Sep 2022
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ELEIÇÕES2022: PRESIDENTE DA NAMÍBIA FELICITA JOÃO...

Luanda – O Chefe de Estado namibiano, Hage Geingob, felicitou, na terça-feira, o Presidente João Lourenço pela sua reeleição nas eleições gerais de 24 do corrente mês.

Numa nota de felicitação, Geingob considera justa a reeleição para a mais alta magistratura da República de Angola, com 51,17 por cento dos votos.

Na mensagem o líder namibiano  augura  que  à reeleição de João Lourenço ajude o Governo angolano a corresponder às expectativas do povo, relativamente ao desenvolvimento e progresso social da Nação.

De acordo com os resultados definitivos divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA venceu o sufrágio com 51,17 por cento, correspondentes a três milhões 209 mil e 429 votos, conseguindo a reeleição do seu candidato, João Lourenço, e a conquista de 124 assentos na Assembleia Nacional (NA).

A UNITA obteve 43,95% (2.756.786 votos e 90 deputados), o PRS 1,14% (71.351 votos e dois parlamentares), a FNLA 1,06% (66.337 votos e dois  assentos) e o PHA 1,02% (63.749 votos e tambem dois deputados).

A CASA-CE com 0,76% (47.446 votos), a APN, 0,48% (30,139 votos) e o P-NJANGO, 0,42% (26.867 votos) não conseguiram qualquer assento no Parlamento.

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  • 30 Aug 2022
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ELEIÇÕES2022: JOÃO LOURENÇO REELEITO PRESIDENTE DA...

Luanda - O candidato do MPLA, João Lourenço, foi declarado reeleito, esta segunda-feira, ao cargo de Presidente da República, para um segundo mandato de cinco anos, na sequência das eleições gerais de 24 do corrente mês.

O Presidente reeleito, João Manuel Gonçalves Lourenço, nasceu a 5 de Março de 1954, na cidade do Lobito, província de Benguela, e é filho de Sequeira João Lourenço, enfermeiro, e de Josefa Gonçalves Cipriano Lourenço, costureira, ambos falecidos.  

É casado com Ana Afonso Dias Lourenço e tem seis filhos. 

Fez os seus estudos primário e secundário, na província do Bié e, em Luanda, estudou na antiga Escola Industrial e no Instituto Industrial. 

De 1978 a 1982, especializou-se em artilharia pesada e obteve o grau académico de mestre em Ciências Históricas, na antiga União Sociética.

Tem domínio fluente do inglês, do russo e do espanhol. 

A partir de Agosto de 1974, participou na Luta de Libertação Nacional, conduzida pelo MPLA, tendo feito a sua primeira instrução político-militar no Centro de Instrução Revolucionária (CIR) “Kalunga”, na República do Congo. 

Integrou o primeiro grupo de combatentes do MPLA, que, em 1974, entrou no território nacional, via Miconge, em direcção à cidade de Cabinda. 

Nas vésperas da Independência Nacional, participou em combates em Ntó-Iema, em Cabinda, e noutras localidades, contra a invasão do então exército zairense, que pretendia ocupar o território daquela província de Angola. 

Exerceu, também, as funções de Comissário Político das então Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), em diversos escalões, incluindo a de comissário político da segunda Região Político-Militar de Cabinda. 

Durante a década de 80 do século XX, participou em várias operações militares no Centro do país, nomeadamente nas províncias do Cuanza Sul, do Huambo e do Bié.  

Em 1983, foi presidente do Conselho Militar Regional da terceira Região Político-Militar, e, de 1989 a 1990, desempenhou as funções de chefe da Direcção Política das FAPLA. 

Actualmente, é general (na reserva) das FAA. 

Integra o Comité Central do MPLA, desde 1985, sendo membro do seu Bureau Político, desde 1990 e, na sequência do VII Congresso Ordinário do partido, realizado em 2016, foi eleito vice-presidente. 

 

Já tinha desempenhado as funções de secretário do Bureau Político para a Informação e para a Esfera Económica e Social, assim como foi também secretário geral do partido. 

No domínio das funções governativas, foi nomeado, em 1983, aos 29 anos, comissário provincial do Moxico, equivalente ao cargo actual de governador provincial. e, de 1986 a 1989, desempenhou as mesmas funções em Benguela.

Em 2014, foi nomeado ministro da Defesa, cargo que exerceu até ao início da campanha eleitoral de 2017. 

Foi presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, de 1991 a 1998, e, posteriormente, presidente da Comissão Constitucional da Assembleia Nacional, tendo desempenhado ainda as funções de primeiro vice-presidente, de 2003 a 2014. 

Tem como passatempo a leitura, o xadrez, a equitação e é um apaixonado pelas novas Tecnologias de Informação. 

Perfil da Vice-Presidente da República

Esperança Maria Eduardo Francisco da Costa nasceu, em Luanda, e estudou Biologia, na Universidade Agostinho Neto, onde se licenciou em 1985. 

Entre 1983-1984, passou pelo Centro de Botânica do Instituto de Investigação Científica, em Lisboa, Portugal, e, no seu regresso a Luanda, foi nomeada assistente de Biologia Vegetal, na Universidade Agostinho Neto.  

Em 1986, tornou-se chefe do Departamento de Biologia. 

Entre 1986 e 1990, desenvolveu o Herbário de Luanda e tornou-se a representante de Angola na African Biosciences Network  (ABN), depois de participar de uma reunião, em Harare, Zimbabwe, sobre gestão florestal. 

Em 1990, iniciou um mestrado em Produtividade de Fábrica, na Universidade Técnica de Lisboa. A partir de 1992, trabalhou numa tese sobre Ecologia Vegetal, obtendo o doutoramento pela mesma instituição.

Em 1997, regressou a Angola para ser nomeada professora da Universidade Agostinho Neto, da qual é também directora do herbário.

No actual governo ainda em funções é secretária de Estado das Pescas.

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