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  • 11 Jul 2023
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GOVERNO ANGOLANO APREENSIVO COM DETERIORAR DA PAZ...

Soyo - O Presidente da República, João Lourenço, reafirmou segunda-feira (10), no Soyo (Zaire), que o Governo angolano acompanha, com bastante atenção e apreensão, o crescente deteriorar da paz e segurança em diferentes pontos do planeta, com realce para o continente africano.

Ao discursar no acto  alusivo ao 47° aniversário da Marinha de Guerra Angolana (MGA), assinalado nesta segunda-feira (10), o Chefe de Estado disse que a deterioração da paz, aliada ao terrorismo e as insurgências de diferentes motivações, ameaçam as populações e as frágeis economias dos Estados africanos.  

Observou que algumas das consequências imediatas e mais visíveis dos conflitos armados são, para além do elevado número de mortos, o assustador índice de deslocados internos, refugiados em países vizinhos, de emigrantes manipulados por redes de tráfico humano, bem como o aumento da fome, pobreza e da miséria. 

“A situação não é melhor em outras paragens do globo”, afirmou João Lourenço, que, neste particular, referiu-se à vulnerável conjuntura no Médio Oriente, onde a não implementação das resoluções das Nações Unidas sobre a necessidade da criação do Estado da Palestina para coabitar pacificamente com Israel, tem vindo a agravar o conflito. 

Relativamente à situação dos conflitos na Europa, o Estadista angolano fez referência ao surgimento da guerra levada a cabo pela Rússia contra a Ucrânia, Estado soberano, com consequências graves para o mundo.  

“Estes e outros conflitos que proliferam pelo mundo só vêm tornar cada vez mais premente a necessidade da urgência da reforma das Nações Unidas, em particular do seu Conselho de Segurança e das instituições financeiras de Bretton Woods, saídas do fim da segunda guerra mundial”, exprimiu.

Para o Presidente João Lourenço estes pressupostos já não reflectem a realidade política, económica, demográfica e outras do mundo de hoje.  

Disse que África e América Latina reclamam o direito de ocupar acentos como membros permanente do Conselho de Segurança da ONU, não apenas para defenderem os direitos dos respectivos povos, mas para serem parte activa das decisões a tomar sobre os assuntos globais do planeta, como da paz e segurança, alimentar e energético, saúde pública, comércio internacional, clima e defesa do ambiente. 

O acto central das celebrações dos 47 anos de existência da MGA, ocorrido no Soyo, província do Zaire, foi marcado pela inauguração da Base Naval deste ramo, sob orientação do Presidente da República e Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço.

A MGA é o ramo naval das Forças Armadas Angolanas, que tem como missão a defesa da integridade territorial e a soberania nacional no mar, protecção das linhas de comunicação marítima, busca e salvamento, segurança da navegação, fiscalização das pescas, protecção de recursos do mar e apoio à política externa do país. 

Criada a 10 de Julho de 1976, após o término do primeiro curso de Especialistas Navais, ministrado por instrutores cubanos na Base Naval de Luanda, a génese da MGA pode ser referenciada a 11 de Novembro de 1975, quando um grupo de combatentes angolanos se apoderou das instalações da Marinha colonial, em virtude do seu abandono pelas autoridades portuguesas.

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  • 11 Jul 2023
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COMANDANTE DA MGA REALÇA CONTRIBUTO DO RAMO

Luanda - O Comandante da Marinha de Guerra Angolana (MGA), Almirante Valentim António, destacou segunda-feira, dia 10 do corrente mês, o contributo deste Ramo das Forças Armadas Angolanas (FAA) para o desenvolvimento da região norte do país, em particular o município do Soyo, na província do Zaire.

O  dirigente militar que falava no acto comemorativo do 47° aniversário da MGA, assinalado hoje (10), sublinhou o facto de as instalações de apoio a actividade operacional de navios situar-se numa área estratégica, na qual se encontra o rio Zaire, catalogado entre os maiores do mundo, uma via de comunicação internacional e de configuração complexa. 

A Marinha na região foi sempre um factor de desenvolvimento desta cidade e um dos maiores empregadores, pois muitos cidadãos encontram aqui o seu emprego, tanto administrativo, de apoio ou como operário nas oficinas navais, afirmou. 

Considerou situar-se numa geografia e biodiversidade capazes de atrair turistas de várias latitudes, com muitas vantagens económicas, e apontou a existência, na zona, de instalações importantes de exploração de petróleo e gás, factores de desenvolvimento do país cuja protecção e defesa constitui um imperativo e missão essencial da Marinha. 

Segundo o Comandante da MGA, é também uma zona fronteiriça próxima a países que conjuntamente com Angola e no quadro das organizações regionais devem cooperar para a manutenção da segurança da região, ante perigos e ameaças que se verificam nos mares nacionais. 

Falou da prestação de trabalhos da Marinha na área médica para a população deste município em complemento aos serviços de saúde pública e destacou as valências da base naval hoje reinaugurada. 

“Está agradecida a Marinha e a população desta cidade que sempre teve e terá nesta base o seu porto seguro”, disse, referindo ser a base naval do Soyo a maior infra-estrutura construída para este ramo militar ao longo dos seus 47 anos de existência. 

Fez saber que, nos últimos anos, a Marinha tem estado a ser reforçada com navios e lanchas, estando para breve a chegada ao país de embarcações de maior porte e capacidade combativa, capazes de assegurar maior presença e impor a lei e a ordem no mar na salvaguarda da soberania nacional. 

Acresce-se a estas plataformas navais sistemas modernos de vigilância marítima e diversos sensores que possibilitarão melhor planeamento e decisão das operações. 

Segundo o responsável a Marinha está a trilhar um bom caminho, na medida em que os estabelecimentos de ensino naval atingem a velocidade cruzeiro e forma os oficiais na qualidade desejada. 

Lembrou que a base, cuja construção data da década de 1960 e passou por períodos de destruição em consequência do conflito pós-eleitoral entre 1992 e 2002, já demandava de infra-estruturas modernas e funcionais à altura. 

O acto comemorativo do 47° aniversário da Marinha de Guerra Angolana foi orientado pelo Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, que reinaugurou a Base Naval do Soyo. 

A actividade ficou ainda marcada pelo desfile das tropas em parada, tendo sido presenciada por membros do Governo, do corpo diplomático e adidos de defesa de embaixadas acreditadas Angola, autoridades tradicionais e entidades religiosas.

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  • 09 Jul 2023
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INAUGURAÇÃO DA 1ª FASE DA NOVA BASE NAVAL DO SOYO...

Luanda - A inauguração da 1ª fase das novas instalações da Base Naval do Soyo (BNS), segunda-feira, dia 10 de Julho , por ocasião das celebrações dos 47 anos de existência da Marinha de Guerra Angolana ( MGA),  marca uma viragem na história deste órgão militar, no quadro do programa de potenciação e reequipamento dos meios navais, em curso  nos três Ramos das  Forças Armadas Angolanas, nomeadamente, Exército, Força Aérea e Marinha.

A Base Naval do Soyo é uma unidade de apoio à Região Naval Norte, e em vésperas do acto central comemorativo do 47º aniversário a realizar-se nas novas instalações, o Comandante da região, Vice-almirante Cosme Faria, considera ser histórico para a MGA, assim como para a vida de todos os seus efectivos de “Cabinda ao Cunene”.

Para o  Vice-almirante Cosme Faria, a inauguração da nova Base Naval do Soyo, no dia 10 de Julho de 2023, “será histórica para o Ramo”.

A criação da MGA em Julho de 1976, foi proclamado pelo falecido primeiro  Presidente de Angola, António Agostinho Neto.

O responsável militar adiantou que a inauguração  transcende de grande importância a julgar também pela presença do  Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças  Armadas Angolanas , João Lourenço numa Unidade militar da MGA, a quem caberá o corte simbólico da fita.

O dirigente  avançou que a entrada em funcionamento das novas infra-estruturas da Base Naval do Soyo trará  ganhos para o país,  mormente na projecção de forças para o cumprimento de missões em áreas de responsabilidade de Angola,  com realce para região dos Grandes Lagos e outras do continente  africano.

O projecto que esta a ser  construído numa área de cerca de 130 mil metros quadrados, um investimento do Executivo angolano representa uma viragem na história da Marinha de Guerra Angolana que completa 47 anos de existência, no dia da sua inauguração .

Segundo o representante da Marinha de Guerra Angolana junto da empresa que executa as obras, Tenente-de-navio , engenheiro Evaristo Campos Cahombo as obras decorreram sem grandes dificuldades.

Nesta senda,  informou que serão entregues na primeira fase, os alojamentos, as áreas administrativas onde funcionará  o Comando e Estado-Maior, o Centro de Vigilância Marítima e o Comando das Esquadrilhas.

A nova Base Naval do Soyo vem dotar a Marinha de Guerra Angolana com infraestruturas modernas adequadas aos elevados padrões internacionais do sector de defesa naval, para assegurar a vigilância e segurança marítimas reforçando sua prontidão operacional. Visa  ainda proporcionar melhores condições de trabalho aos marinheiros. 

O  projecto começou  a ser estruturado em 2018.

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  • 09 Jul 2023
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CHEFE DO ESTADO-MAIOR GENERAL DAS FAA DESTACA TRAJ...

Luanda - O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, General de Aviação, Altino dos Santos, destacou nesta sexta-feira, numa mensagem de felicitações, a  “rica” trajectória percorrida pela Marinha de Guerra Angolana( MGA), desde a sua criação, a 10 de Julho de 1976.

Na missiva endereçada aos oficiais Almirantes, Superiores, Tenentes-de-Navios e Subalternos, Sargentos, Marinheiros e trabalhadores civis ao serviço do ramo, por  ocasião da celebração do 47º aniversário da MGA que se assinala dia 10 de Julho do corrente ano,  o General Altino dos Santos augura que a efeméride seja festejada com júbilo, entusiasmo, sentido de responsabilidade e elevado espírito de missão.

“Desde  a sua criação em 1976,  a trajectória do ramo foi marcada por varias metamorfoses estruturais e organizativas que tem permitido o adestramento permanente dos seus efectivos e o progressivo reequipamento e modernização das Unidades com meios técnicos modernos que têm garantido uma maior capacidade no cumprimento exitoso da sua nobre missão de assegurar firmemente a defesa dos superiores interesses da nação através das águas nacionais”, lê-se na mensagem .

De acordo o General Altino dos Santos, hoje,  a Marinha de Guerra Angolana afirma-se orgulhosamente como ramo em crescente desenvolvimento dotado de profissionais experientes, firmes e capazes de ombrear com as suas congéneres no combate á pirataria marítima, a pesca ilegal e crimes que que ocorrem no mar.

Sublinha que os  desafios do presente e do futuro são exigentes. Com tudo  a permanente prontidão operacional da nossa Marinha, transmite a plena confiança de que a nossa soberania nacional através do mar jamais será posta em causa.

“Nesta ocasião festiva, reitero as minhas vivas felicitações e os votos de que nossos bravos marinheiros continuem a defender com bravura o mar territorial e a zona económica exclusiva com a mesma mestria, coragem e determinação de sempre, mantendo presente que a Pátria, aos seus filhos não implora, ordena”, conclui a mensagem do dirigente militar.

A Marinha de Guerra Angolana é o ramo naval das Forças Armadas Angolanas, que tem a missão de proteger os 1 600 quilómetros da faixa costeira de Angola.

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