Luanda - O Rei da Espanha, Felipe VI, homenageou, esta terça-feira, o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, com a deposição de uma coroa de flores no seu sarcófago, no Memorial adjacente à Praça da República, em Luanda.

No livro de honra, o soberano escreveu ter sido uma honra visitar o Memorial do "Pai da Pátria angolana”, tendo manifestado todo o seu afecto. 

A Rainha Consorte da Espanha Letizia Ortiz Rocasolano também  assinou a página em que o Rei Filipe VI escreveu.

O Rei Felipe VI seguiu, posteriormente, ao Palácio Presidencial para um encontro com o Chefe de estado angolano, João Lourenço, e se prevê  assinaturas de tratados, condecorações e um almoço oficial.

As relações bilaterais entre Angola e o Reino de Espanha têm como base o Acordo Geral de Cooperação, assinado a 20 de Maio de 1987, e o Acordo Complementar ao Acordo Geral assinado em Novembro de 1987.

A cooperação entre os dois países tem-se intensificado no sector empresarial, com a presença de companhias espanholas em Angola. 

A Espanha conta com mais de 60 empresas a operar em Angola em distintos  sectores, como a Energia, Banca, Construção e Agricultura.

O Presidente da República, João Lourenço, efectuou, em Setembro de 2021, uma visita de Estado ao Reino de Espanha, durante a qual  teve um encontro, no Palácio de Zarzuela, com o Rei Felipe VI. 

Os dois Estadistas abordaram, na ocasião, questões ligadas à cooperação bilateral, que Luanda e Madrid querem ver ampliada. 

O Rei da Espanha, Felipe VI, chegou a Luanda na noite de segunda-feira, para uma visita oficial de três dias a Angola, a primeira ao país.

Luanda - O Rei Felipe VI do Reino da Espanha enalteceu, terça-feira (7), em Luanda, os esforços do Presidente angolano, João Lourenço, no processo de pacificação e estabilidade no Leste da República Democrática do Congo (RDC).

“Esperamos que o desdobramento de esforços no chamado Processo de Luanda, face ao grave conflito, com desastrosas consequências humanitárias, traga estabilidade àquela região”, expressou o soberano.

Ao intervir no final da cerimónia de condecoração no Palácio

Presidencial, o Rei de Espanha afirmou que Angola deu um grande exemplo que ficou registado na história, com o seu processo de reconciliação nacional.

“Da mesma forma, precisamos unir forças entre nós, mas também com outros países, para estender e preservar a paz e a segurança na região”, sublinhou.

Lembrou que Angola actua como factor de estabilidade, tanto na região centro-africana, como na África Austral, o que valeu o reconhecimento do Presidente João Lourenço com o título de “Campeão da Paz”. 

O Rei Felipe VI sublinhou o facto de Angola ser um país prioritário para Espanha e destacou a sua estabilidade política e social, acção diplomática activa (regional e multilateral), bem como as perspectivas de desenvolvimento económico.

“Precisamos de parceiros com capacidade, credibilidade e vontade com os quais, com base na confiança mútua, a Espanha possa estar mais presente na região para benefício de todos”, enfatizou. 

Apontou ainda os problemas globais e importantes que afectam a todos, a começar pelas crises climáticas e o combate aos seus efeitos e consequências de todo o tipo. 

Para tal disse conhecer a preocupação de Angola com esta matéria e a sua firme determinação em enfrentá-la e em responder às necessidades das populações mais afectadas, sobretudo das que vivem nas zonas rurais, mais expostas e com elevados índices de pobreza.

Disse que o intercâmbio económico-comercial entre os dois países  tem ampla margem de progressão, pelo que deve ser promovida com uma crescente presença empresarial.  

Destacou o facto de a Espanha assumir, ainda este ano, a presidência do Conselho da União Europeia, o que vai permitir fortalecer as relações com os parceiros africanos e contribuir para a concretização do quadro estratégico da União Africana, para a transformação económica do continente.

O Rei da Espanha, Felipe VI, chegou a Luanda na noite de segunda-feira, para uma visita oficial de três dias a Angola, a primeira ao país.

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, manifestou profunda consternação pelo grande número de mortes causado pelo terramoto que abalou hoje várias regiões da Turquia. 

O Chefe de Estado escreveu, a propósito, ao seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, a quem manifestou profundos sentimentos de pesar e a solidariedade em nome do Executivo angolano e no seu próprio.

Numa outra mensagem, esta enviada ao Presidente Bashar Hafez Al-Assad, o Chefe de Estado angolano lamentou também a tragédia que se abateu nesta segunda-feira (6), sobre o território  da  Síria, com o registo de um número elevado de vítimas.

“Manifesto o meu pesar por este trágico acontecimento e expresso-lhe a minha indefectível solidariedade nesta hora dramática, em que lhe peço que apresente aos familiares das vítimas mortais as nossas mais sentidas condolências, em nome do Executivo angolano e no meu próprio” ,  refere o Presidente João Lourenço na missiva dirigida ao seu homólogo sírio.

Luanda - O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, reuniu-se, esta segunda-feira (6), com o homólogo da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, com quem analisou a situação político-militar no Leste deste país.

O encontro entre os dois Estadistas serviu, igualmente, para troca de impressões sobre o reforço da cooperação bilateral e abordar questões da actualidade regional e internacional. 

Félix Tshisekedi fez uma escala técnica de algumas horas na capital angolana, tendo seguido para a África do Sul. 

Angola e RDC, ambos membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), têm mantido contactos a alto nível sobre questões relacionadas com a paz, estabilidade e segurança na região. 

O Chefe de Estado angolano, João Lourenço assume a presidência rotativa da CIRGL, organização criada com o objectivo de resolver questões de paz e segurança na região. 

João Lourenço tem sido o mediador encarregue do dossier do conflito

RDC - Rwanda, mandatado pela União Africana.