PR ABORDA SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA DO PAÍS COM LÍDERES RELIGIOSOS
Luanda -
O Presidente da República, João Lourenço, abordou quinta-feira, dia 27, em
Luanda, a situação social, económica e política no país, em encontros com
representantes de várias igrejas reconhecidas em Angola.
Em
audiências separadas, João Lourenço ouviu dos líderes religiosos preocupações
de carácter social, tendo na ocasião o Chefe de Estado apresentado um conjunto
de acções em curso para mitigar o seu impacto na vida da população.
No
Palácio Presidencial, o Titular do Poder Executivo recebeu o presidente do
Fórum Cristão Angolano (FCA), Luís Guimbi, a secretária-geral do Conselho
de Igrejas Cristãs de Angola (CICA), Deolinda Dorcas Teca, e o presidente
da Assembleia de Deus Pentecostal (ADP), Francisco Sebastião.
Foram
igualmente recebidos os reverendos Daniel Antoni Nzinga, da Igreja
Evangélica Baptista de Angola (IEBA) e Estanislau Barros, Igreja Evangélica de
Angola (IEA).
Em
declarações à imprensa, o reverendo Luís Guimbi informou que a audiência serviu
para a troca de informações sobre o actual contexto social do país, com foco na
manutenção e consolidação da paz, bem como a estabilidade da nação
angolana.
Por sua
parte, Deolinda Dorcas Teca disse que mereceu atenção no encontro a questão da
cesta básica que tem preocupado as comunidades, bem como o papel das igrejas no
país.
Já o
reverendo Francisco Domingos Sebastião afirmou que apresentou ao Chefe de
Estado as preocupações de carácter social e económico, tendo na ocasião
manifestado total disponibilidade da igreja em colaborar nas acções do
Executivo.
Nas suas
declarações, o reverendo Daniel Antoni Nzinga referiu que partilhou com o
Presidente João Lourenço assuntos que tem a ver com o trabalho da instituição
em benefício de toda população.
“Apresentamos
algumas questões que afligem a sociedade angolana, com realce para a dos preços
dos produtos da cesta básica”, disse o reverendo Estanislau Barros.
Informou
que a Igreja Evangélica de Angola tem feito um trabalho de sensibilização
junto das comunidades para que estas se dediquem mais à agricultura, como forma
de combater a fome e a pobreza.
Como
parceiras do Estado, as igrejas em Angola têm procurado desenvolver o papel de
moralização da sociedade, além do contributo no processo de educação das novas
gerações.