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  • 13 Apr 2021

Comandante-em-Chefe das FAA quer alternativas para financiamento das Caixas de Segurança Social dos Órgãos de Defesa e Segurança

Durante a cerimónia que serviu para assinalar o Dia do Exército, 17 de Dezembro, o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas manifestou a necessidade de se encontrarem alternativas para o financiamento das Caixas de Segurança Social das FAA, da Polícia Nacional e a congénere dos Serviços de Inteligência.

 

Tais instituições, adiantou, têm a responsabilidade de assegurar uma vida condigna aos reformados, mas actualmente vêm sendo suportadas quase que exclusivamente pelo Orçamento Geral do Estado.

 

Enfatizou que a condição de reformado nem sempre é bem encarada por todos, porque, “nem sempre estamos preparados, do ponto de vista psicológico, a enfrentar a nova realidade que, não sendo uma fatalidade, algum dia acaba por nós bater à porta, mas que o ser humano tem normalmente a tendência de pensar que só atinge os outros".

 

O Comandante-em Chefe sublinhou que a dignidade de um homem não se resume aos bens materiais e financeiros que a pensão de reforma pode proporcionar. “É preciso estar ocupado em algo socialmente útil, no caso numa actividade diferente ou pelo menos de menos intensidade relativamente ao tempo que esteve no activo", defendeu.

 

"Mesmo reformados podemos continuar a transmitir conhecimentos da nossa especialidade adquiridos ao longo dos anos e, com isso, substituir gradualmente a cooperação estrangeira e com ela reduzir as despesas em divisas, portanto reduzir a dívida externa do país", encorajou João Lourenço.

 

O Chefe de Estado disse, por outro lado, que gostaria de ver uma maior contribuição das FAA e da Policia Nacional na elaboração da história militar e organização dos museus monumentos e sítios militares, que não se podem circunscrever apenas ao Museu de História Militar de Luanda, e os monumentos em  Kifangondo e Cuíto Cuanavale.