PRESIDENTE DA REPÚBLICA EXALTA FEITOS DE AGOSTINHO NETO
Luanda –
O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, enalteceu, esta sexta-feira, o
“ideário político e humanista” do primeiro Presidente do país, António
Agostinho Neto, no sentido da “construção de uma Nação por todos sonhada”.
Numa
mensagem por ocasião do centenário do nascimento de Agostinho Neto, a
assinalar-se este sábado, João Lourenço reafirma fidelidade ao ideal do
fundador da Nação.
Reitera,
igualmente, “o compromisso de continuar a fazer jus à sua memória, para
garantir a todos os angolanos as condições de uma vida melhor no plano da
saúde, da educação, da habitação, do trabalho,da cultura e do lazer”.
Acrescenta
que “todos juntos podemos construir, em harmonia e com empenho, a Nação que
seria motivo de orgulho para o seu fundador , o Dr Antonio Agostinho Neto”.
Refere-se
também a Agostinho Neto como um dos dos filhos mais proeminentes da
Pátria angolana, herói nacional, fundador da Nação e primero Presidente da
República de Angola.
O
estadista angolano afirma que “nesta data (17 de Setembro) não se exalta apenas
as suas qualidades de lutador intransigente pela independência, liberdade e
bem-estar de todos os angolanos”, mas se saúda, de igual modo, “a visão
profética e mobilizadora da sua obra poética, espírito humanista e sua vocação
solidária e internacionalista”.
Refere
que o papel de Neto como herdeiro das tradições de resistência dos antepassados
e de guia clarividente também é reconhecido nesta efeméride.
Acrescenta
que “António Agostinho Neto ensinou-nos a confiar nas nossas forças e na
justeza da nossa luta, tal como a ter a certeza da vitória final, apesar de
eventuais recuos momentâneos no nosso processo libertador”.
O
Presidente da República realça a necessidade de encarnar os anseios “ profundos
e as aspirações mais legitimas” do povo pela liberdade e justiça social,
consagrados na “lapidar” expressão de Agostinho Neto que “o mais importante é
resolver os problemas do povo”.
Lembra
que Agostinho Neto ensinou que “para sermos eficazes, a nossa luta devia
prolongar de forma solidária para além das nossas fronteiras”, o que conduziu
ao fim do Apartheid e à libertação de toda a África Austral”.
Termina
a missiva frisando que recordar e celebrar a figura histórica de António
Agostinho Neto é assinalar para as novas gerações o máximo exemplo a seguir no
combate universal contra todas as formas de opressão e exploração “do homem
pelo homem”.