Luanda
- Efectivos dos três Ramos das Forças Armadas Angolanas,
(Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra), participaram sábado (26) em
Luanda, numa marcha, que visou a sensibilização
da sociedade na luta contra
VIH/SIDA.
Na
marca, onde estavam também presente efectivos da Polícia Nacional ,
funcionários do ministério da Saúde , grupos de várias congregações religiosas
e outros extratos da sociedade, partiu do Estádio da Cidadela e terminou na
Praça da Família, contígua ao Largo da
Independência .
O dia
Mundial do Combate à SIDA é assinalado anualmente a 1 de Dezembro. O objectivo é sensibilizar e apoiar aqueles que
padecem desta doença e homenagear os já falecidos .
A
criação deste dia foi uma iniciativa de James Bunn e Thomas Netter, dois
oficiais do Programa Mundial da Luta contra a SIDA da Organização Mundial de
Saúde (OMS).
A ideia
ganhou apoiantes dentro e fora da OMS, sendo a sua implementação reconhecida
através da Resolução 43/15 da Assembleia Geral da ONU, em 1988. A data foi
assinalada pela primeira vez nesse ano.
Acabar
com as desigualdades, é o lema da marcha de solidariedade contra a SIDA, que
a Rede Angolana de Organizações de
Serviços de Sida (ANASO) realizou na capital
Segundo
o presidente da Rede Angolana de Organizações de Serviços de Sida, António
Coelho, 40 quarenta anos depois, esta doença continua a ser um problema de
saúde pública.
Disse
que persistem, também, as questões ligadas ao acesso aos anti-retrovirais,
falta de preservativos, alto índice de estigma e discriminação.
"A
ONUSIDA apela que cada um de nós aborde as desigualdades, que impedem o
progresso de acabar com a SIDA", referiu António Coelho .
O
reponsável avança que todos os dias, cerca de 20 jovens e adolescente são
infectados por VIH em Angola.
Por outro
lado, lamenta o facto das acções de sensibilização contra a SIDA tenham
reduzido.