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- 19 Sep 2022
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PR EMPOSSA MINISTROS E GOVERNADORES
Luanda –
O Presidente da República, João Lourenço, conferiu posse, esta segunda-feira,
aos ministros de Estado, ministros e governadores provinciais nomeados na
semana finda.
Foram
empossados o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Adão de Almeida, o
ministro de Estado e Chefe da Casa Militar, Francisco Furtado, o ministro de
Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, e a ministra de
Estado para a Área Social, Dalva Ringote Allen.
João
Lourenço conferiu também posse a 23 ministros, grande parte deles reconduzidos
do anterior mandato.
Entre os
novos rostos constam a ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, das
Pescas e Recursos Marinhos, Carmen Sacramento Neto, o ministro da Administração
do Território, Dionísio Manuel da Fonseca, e Mário Augusto da Silva Oliveira,
ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.
Ana
Paula Chantre Luna de Carvalho, antiga governadora de Luanda, foi empossada no
cargo de ministra do Ambiente, e Marcy Cláudio Lopes, ex-ministro da
Administração do Território, como ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
Para o
Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, foi empossado o antigo
secretário de Estado do sector, Carlos Alberto Gregório dos Santos.
Durante
a cerimónia, tomaram ainda posse a ministra das Finanças, Vera Esperança dos
Santos Daves de Sousa, Mário Caetano João, da Economia e Planeamento, Teresa
Rodrigues Dias, da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, António
Francisco de Assis, da Agricultura e Florestas, Victor Francisco dos Santos
Fernandes, da Indústria e Comércio, Diamantino Pedro Azevedo, dos Recursos
Minerais, Petróleo e Gás, Ricardo Daniel Sandão Queirós Viegas D´Ábreu, dos
Transportes, João Baptista Borges, da Energia e Águas, e Carlos Alberto
Gregório dos Santos, das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação.
O Chefe
de Estado conferiu, igualmente, posse a Maria do Rosário Bragança Sambo, no
cargo de ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Luísa
Maria Alves Grilo, da Educação, Sílvia Paula Valentim Lutucuta, da Saúde, Ana
Paula do Sacramento Neto, da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Felipe
Silva de Pina Zau, da Cultura e Turismo, João Ernesto dos Santos, da Defesa
Nacional e Veteranos da Pátria, Eugénio César Laborinho, do Interior, e Téte
António, das Relações Exteriores.
A
cerimónia serviu também para o Chefe de Estado conferir posse aos 18
governadores nomeados.
- 19 Sep 2022
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EMBAIXADOR NO MARROCOS REALÇA TRAJECTÓRIA POLÍTICA...
Marrocos
- A trajectória política de Agostinho Neto, com referência a sua luta pela
libertação e independência de Angola e dos povos oprimidos em África, foi
realçada domingo, em Rabat, Reino do Marrocos, pelo embaixador angolano,
Baltazar Diogo Cristóvão.
A
palestra, em que participaram representantes do corpo diplomático e de
organizações internacionais acreditados em Marrocos, foi realizada em alusão ao
centenário de Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, falecido em
Setembro de 1979. Na sua dissertação, o diplomata angolano lembrou os feitos de
Agostinho Neto, desde a sua juventude, passando pela luta de libertação
nacional do jugo colonial, até aos seus últimos dias de governação do país. Baltazar
Diogo considerou Neto um grande poeta, estadista e humanista, que deixou um
legado incomensurável. À margem da palestra, inserida nas actividades políticas
culturais das celebrações dos 100 anos, foi descerrada na chancelaria angolana
o busto de Agostinho Neto, considerado uma figura emblemática da história de
Angola. No quadro do centenário de Neto, o Governo angolano realizou diversas
actividades político-culturais em reconhecimento aos seus feitos em prol do
desenvolvimento e bem-estar dos povos. António Agostinho Neto, nascido em Icolo
e Bengo, Luanda, a 17 de Setembro de 1922, foi um acérrimo defensor dos
direitos materiais e espirituais, da dignidade e da liberdade do povo angolano,
de África e do Mundo. Faleceu em Moscovo, ex-URSS, a 10 de Setembro de
1979, vítima de doença. Médico e escritor, proclamou a independência nacional a
11 de Novembro de 1975. Fez parte da geração de estudantes africanos que viria
a desempenhar um papel decisivo para a independência dos seus países naquela
que ficou designada como a Guerra Colonial Portuguesa. Foi preso pela Polícia
Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), de Portugal, e deportado para o
Tarrafal, em Cabo Verde, sendo-lhe depois fixada residência em Portugal, de
onde fugiu para o exílio.
Assume a
direcção do MPLA, do qual já era presidente honorário desde 1960. No dia 17 de
Setembro, Angola celebra o Dia do Herói Nacional e do Fundador da Nação.
- 19 Sep 2022
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PR PRESTIGIA CULTO DO CENTENÁRIO DE AGOSTINHO NETO
Luanda – O Presidente da República, João Lourenço,
assistiu, este domingo, na Vila de Catete, em Luanda, ao culto ecuménico
alusivo ao centenário de Agostinho Neto.
Entre as personalidades presentes destaca-se ainda a
Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, a Presidente da Assembleia
Nacional, Carolina Cerqueira, a Primeira-dama, Ana Dias Lourenço, a viúva do
fundador da Nação, Maria Eugénia Neto, membros do Executivo, políticos e fiéis
de diversas congregações religiosas.
Nele foi exaltada a figura de Neto em reconhecimento da
sua luta pela independência de Angola e dos povos oprimidos ao longo dos anos
60 até 1979, altura da sua morte.
Durante o culto organizado pela Comissão
Inter-Eclesial, em representação das confissões religiosas e associações
eclesiásticas reconhecidas pelo Estado, foram realizadas orações para a
melhoria de vida dos angolanos, paz , harmonia e reconciliação de toda nação.
Em memória aos 100
anos de Neto, o Governo angolano tem levado a cabo diversas
actividades político cultural em reconhecimento aos seus feitos em prol do
desenvolvimento e bem-estar dos povos.
António Agostinho Neto, nascido em Ícolo e Bengo,
Luanda, aos 17 de Setembro de 1922, foi um acérrimo defensor dos direitos
materiais e espirituais, da dignidade e da liberdade do povo angolano, de
África e do Mundo.
Faleceu em Moscovo, Ex-URSS, a 10 de Setembro de 1979,
vítima de doença.
Médico e escritor, proclamou a independência nacional a
11 de Novembro de 1975.
Fez parte da geração de estudantes africanos que viria
a desempenhar um papel decisivo para a independência dos seus países naquela
que ficou designada como a Guerra Colonial Portuguesa.
Foi preso pela Polícia Internacional e de Defesa do
Estado (PIDE), de Portugal, e deportado para o Tarrafal, em Cabo Verde,
sendo-lhe depois fixada residência em Portugal, de onde fugiu para o
exílio.
Assume a direcção do MPLA, do qual já era presidente
honorário desde 1960.
No dia 17 de Setembro, Angola celebra o Dia do Herói
Nacional e do Fundador da Nação, comemorando o dia em que Agostinho Neto nasceu
e foram realizadas as suas cerimónias fúnebres.
Neto homenageado em culto ecuménico
O evento juntou mais de mil fiéis de diferentes
denominações religiosas reconhecidas pelo Estado e repesentantes da saciedade
civil.
Em pouco mais de quatro horas, os participantes
entoaram cânticos de louvor e exaltaram a figura do Fundador da Nação.
Durante a sua intervenção no acto, a reverenda Deolinda
Dorcas Tecas destacou a trajectoria de António Agostinho Neto e a sua faceta de
político, médico e poeta.
Apelou à Igrega a continuar a orar a favor da Nação
angolana, sublinhando ser difícil falar sobre a sua obra.
Por sua vez, o bispo Gaspar João Domingos, da Igreja
Metodista Unida, apresentou um breve resumo sobre a vida e obra do primeiro
Presidente de Angola.
Considerou-o a maior personagem da história de Angola
no Século XX, sublinhando que a sua vida não pode ser resumida em
"pequenos parágrafos banais".
Na homilia, o bispo Dom Afonso Nunes apelou aos
angolanos para serem generosos e fiéis ao princípio da verdade, tendo
desencorajado as contendas e intrigas.
Recomendou o respeito às autoridades e aos mais velhos,
assim como a valorização da cultura ancestral e outros valores ensinados por
António Agostinho Neto.
Pediu à Igreja angolana para continuar a trabalhar em
parceria com o Governo instituído, encorajando a construção de um país novo.
O reverendo Luís Nguimbi disse hoje, domingo, em
Catete, município de Icolo e Bengo, em Luanda, que o culto ecuménico serviu
mais vê para enaltecer os feitos de Agostinho
Neto e mais vez falar dos seus feitos.
De acordo com Luís Nguimbi, o culto ecuménico serviu
também para orar a Deus e apelar a nova geração para seguir o exemplo de
Manguxi, que tem os seus feitos marcados na história do país.
Por sua vez, o soba grande da província de Luanda,
Francisco Simão Cândida considerou que a realização do culto ecuménico constituiu
uma ocasião para o Presidente da República, João Lourenço, renovar a confiança
dos angolanos na melhoria das condições sociais.
Lembrou a máxima “o mais importante é resolver os
problema do povo”, que deve ser sempre um pilar a se cumprir na plenitude.
O culto decorreu sob o lema "Angolanos unidos de
mãos dadas para o futuro", com o suporte instrumental das bandas das
igrejas Tocoísta e Kimbanguista.
- 18 Sep 2022
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ANGOLA: PR EXORTA A HARMONIA E EMPENHO À BEM DA NA...
Luanda –
O Presidente da República, João Lourenço, escreveu hoje, sábado, que os
angolanos juntos podem construir em harmonia e com empenho, a Nação que seria
motivo de orgulho para o seu fundador, o Dr. António Agostinho Neto.
O apelo
está expresso no livro de honras a memória de António Agostinho Neto, que,
neste sábado (17), faria 100 anos de idade.
Considerou
necessária a exaltação das qualidades do finado como lutador intransigente pela
independência, liberdade e bem-estar do povo.
Exaltou
também a visão profética e mobilizadora da sua obra poética, o seu espírito
humanista, a sua vocação solidária e internacionalista.
“No seu papel
de herdeiro das tradições de resistência dos nossos antepassados e de guia
clarividente, o Dr. António Agostinho Neto ensinou-nos a confiar nas nossas
forças e na justeza da nossa luta, a ter a certeza da vitória final, apesar de
eventuais recuos momentâneos no nosso processo libertador”, sublinhou.
Referiu que
Neto soube encarnar os anseios mais profundos e as aspirações mais legítimas do
nosso povo pela liberdade e justiça social, consagrados na sua lapidar
expressão de que “o mais importante é resolver os problemas do povo”.
Inspirou a que,
para ser eficaz, a luta se devia prolongar de forma solidária para além das fronteiras,
o que conduziu ao fim do apartheid e à libertação da África Austral.
Conforme
referiu João Lourenço, “recordar e celebrar a figura histórica de Agostinho
Neto é assinalar para as novas gerações o máximo exemplo a seguir no combate
universal contra todas as formas de opressão e de exploração do homem pelo
homem”.
O Presidente da
República reiterou fidelidade ao ideário político-humanista de Agostinho Neto e
renovou o compromisso de continuar (…) a garantir aos angolanos uma vida
melhor, nos planos da saúde, da educação, da habitação, do trabalho, da cultura
e do lazer.
Ainda
neste sábado, no quadro do centenário de Agostinho Neto, o Presidente da
República, acompanhado pela Primeira-dama, Ana Dias Lourenço, testemunhou o
içar, num mastro de 75 metros, a bandeira-monumento no Museu de História
Militar.
De
seguida, depositou uma coroa de flores no sarcófago onde repousam os restos
mortais do líder Fundador da Nação, no memorial erigido para perpetuar a sua
memória.
Liberdades
Presente
no acto, a Vice-presidente da República, Esperança Costa, considerou Neto um
acérrimo defensor dos direitos materiais e espirituais, da dignidade e da
liberdade do povo angolano, de África e do mundo.
Apontou
Neto como “um grande estadista, nacionalista que se imortaliza” pelas suas
obras literárias, como Sagrada Esperança, e como defensor das causas nacionais,
da resolução dos problemas do povo e da solidariedade em África e no mundo.
Reconhecimento
A viúva
do primeiro Presidente de Angola, Maria Eugénia Neto, acredita que este viverá
eternamente, porque o seu pensamento continua a iluminar os povos que ainda
lutam pela sua liberdade e por almejar a paz para todos os povos do mundo.
A neta
Erica Neto, de 24 anos de idade, afirmou que apesar de nunca o ter conhecido
pessoalmente, é feliz pela contribuição à pátria e revelou que o avô a inspira
na escrita, como a poesia.
Já o
general Salvador Sebastião, que foi secretário para os Assuntos Económicos e
conselheiro particular de António Agostinho Neto, disse que o homenageado se
doou por completo ao seu povo.
Por seu
lado, a embaixadora de Cuba em Angola, Estér Cardenas, afirmou que Agostinho
Neto “é um filho de Angola, de Cuba e dos povos progressistas”.
Para o
embaixador russo, Vladimir Tararov, Neto era um símbolo da cooperação e da
amizade entre os povos, e deixou um forte legado inspirador na luta contra o
colonialismo e o neo-colonialismo e por uma ordem mundial mais justa.
Dados
biográficos de Agostinho Neto
António
Agostinho Neto, nascido em Ícolo e Bengo, Luanda, aos 17 de
Setembro de 1922, morreu em Moscovo, Ex-URSS, a 10 de
Setembro de 1979. Médico e escritor, proclamou a independência
nacional a 11 de Novembro de 1975.
Fez
parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel
decisivo para a independência dos seus países naquela que ficou designada como
a Guerra Colonial Portuguesa.
Foi preso pela Polícia Internacional e de Defesa
do Estado (PIDE), de Portugal, e deportado para o Tarrafal,
em Cabo Verde, sendo-lhe depois fixada residência em Portugal, de
onde fugiu para o exílio. Assume a direcção do MPLA, do qual já era
presidente honorário desde 1960.
No dia
17 de Setembro, Angola celebra o Dia do Herói Nacional e do Fundador da
Nação, comemorando o dia em que Agostinho Neto nasceu e foram realizadas as
suas cerimónias fúnebres.