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  • 18 Jun 2022
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EUGÉNIA NETO CONSIDERA JUSTA HOMENAGEM AO DR AGOS...

Luanda - Maria Eugénia Neto, viúva  do primeiro Presidente da República de Angola, considerou, sexta-feira (17), justa a homenagem à designação do novo Aeroporto Internacional de Luanda com o nome do seu esposo, António Agostinho Neto.

Situado na comuna do Bom Jesus, município de Icolo e Bengo, o novo Aeroporto Internacional de Luanda, que recebeu hoje o primeiro vôo experimental, foi baptizado por Dr. António Agostinho Neto, em homenagem ao Primeiro Presidente de Angola.  Falecido num hospital em Moscovo, em 10 de Setembro de 1979, poucos dias antes de fazer 57 anos de idade.

"É uma homenagem justa e merecida, por ser um Aeroporto muito importante e construído no espaço onde o Presidente Agostinho Neto nasceu", disse a viúva, que se mostrou radiante pela cerimónia por coincidir com o centenário do nacionalista.

Na cerimónia, decorrida no terminal dois, dos três que compõem o Aerporto, foi lido o Despacho Presidencial que autorga à infra-estrutura aeroportuária o nome de Dr. António Agostino Neto.

O documento considera Agostinho Neto uma figura histórica, "cujo legado deve ser conhecido e perpetuado às gerações vindouras, enquanto personalidade nacional, africana e internacional".

O voo experimental feito com o avião do tipo Boeing 777 aterrou às 13 horas no Aeroporto Internacional Dr. Antonio Agostinho Neto, em acto testemunhado pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.

O Boeing 777 da TAAG, que partiu do Aeroporto 04 de Fevereiro em Luanda, marcou o início do processo de certificação deste  empreendimento que deverá durar cerca de 18 meses, a fim de apurar se o projecto cumpriu com as regras internacionais para construção de aeroporto do género e se existe pessoal técnico para operar numa instrutura daquela dimensão.

O Novo Aerporto Internacional Dr António Agostinho Neto foi projectado para receber 15 milhões de passageiros por ano, sendo 10 milhões de passageiros internacionais e cinco milhões domésticos.

Vai absorver um volume de mercadorias de 50 mil toneladas/ano e ocupa uma área de 1.324 hectares.

A infra-estrutura possuí duas pistas duplas e está dimensionado para receber aeronaves do tipo B747 e A380 - actualmente o maior avião comercial, além de contemplar a construção de raiz de uma cidade aeroportuária que cobrirá uma área de construção de 75km2.

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  • 16 Jun 2022
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ANGOLA E PORTUGAL REFORÇAM COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO D...

Luanda – O reforço da cooperação nos domínios da formação de natureza operacional, planeamento, ciber defesa, vigilância e fiscalização dominou quarta-feira (15), as conversações entre delegações das Forças Armadas de Angola e de Portugal.

Lideraram as delegações o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas Angola, Egídio de Sousa Santos, por Angola, e o seu homólogo de Portugal, almirante António Silva Ribeiro.

Em declarações à imprensa, o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Portuguesas afirmou que no encontro identificaram as acções que devem ser levadas a cabo, com vista ao reforço da cooperação entre os dois países ao nível da defesa.

De acordo com o oficial General luso, a cooperação, a nível militar entre Angola e Portugal, decorre também das orientações dos dois governos.

De igual modo, o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, General Egídio de Sousa Santos, considerou como positiva a cooperação entre os dois países, mas defendeu a necessidade do seu incremento.

Referiu que a visita do oficial almirante luso ocorre num altura em que os ministros da Defesa de Angola e Portugal acabam de assinar, em Lisboa, o Programa Quadro da Cooperação Técnico Militar para o período 2022/2026.

“Este acordo constitui um vector fundamental que permitirá aos dois países consolidar as bases estabelecidas para o aprofundamento da cooperação no domínio  da Defesa e das Forças Armadas”, sustentou.

O programa da delegação portuguesa, que se encontra  em visita de trabalho a Angola desde o dia 14 do corrente, contempla uma deslocação ao Comando da Região Naval Norte, à Base Naval, bem como a empresa Angola LNG e Ciclo Combinado, todas estas no Soyo (Zaire).

Angola foi colónia de Portugal até 11 de Novembro de 1975, data em que o Presidente António Agostinho Neto proclamou a independência deste país da África.

A 22 de Fevereiro de 1976, o Governo português reconheceu formalmente a República Popular de Angola e, a 9 de Março do mesmo ano, estabeleceram-se relações diplomáticas.

Actualmente, cooperam nos domínios da cultural, económico, da educação, do ensino, da investigação científica, da formação de quadros, da indústria, dos petróleos, energético, científico e tecnológico, entre outros.

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  • 15 Jun 2022
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JOÃO LOURENÇO ABORDA CRISE RDC/RWANDA COM SG DA ON...

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, abordou terça-feira, com o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, a crise reinante na relação entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Rwanda.

Segundo nota da Secretaria de Imprensa do Presidente da República, durante a conversa telefónica, as duas individualidades consideraram urgente a realização,  da Cimeira  de Luanda, entre o mediador (Angola) e os Chefes de Estado da RDC e Rwanda.

Conforme o documento, João  Lourenço  decidiu enviar, na quarta-feira, o ministro  das Relações  Exteriores  a Dakar (Senegal), para apresentar  ao Chefe de Estado Macky Sall, na qualidade  de Presidente  em exercício  da União  Africana, uma nota verbal sobre os passos dados por Angola em cumprimento  do mandato da Cimeira  de Malabo.

Na passada quarta-feira, 9, a RDC libertou dois soldados rwandeses na sequência de diligências diplomáticas do Presidente angolano, João Lourenço.

A libertação enquadra-se nos esforços do Chefe de Estado angolano tendentes a reduzir a tensão entre a República Democrática do Congo e o Rwanda.

João Lourenço obteve, também, do Presidente rwandês, Paul Kagame, a garantia da libertação do cidadão congolês-democrático Patrick Bala, detido no Rwanda, por quem intercedeu Antoine Felix Tchisekedi Tshilombo.

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  • 15 Jun 2022
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OSSADAS DE NITO ALVES E MONSTRO IMORTAL REPOUSAM N...

Luanda – As ossadas de Alves Bernardo Baptista “Nito Alves”, Jacob João Caetano “Monstro Imortal”, Arsénio José Lourenço ‘Siyanouk’ e de Ilídio Ramalhete, vítimas dos acontecimentos de 27 de Maio de 1977, repousam já desde  segunda-feira (13), no Cemitério do Alto das Cruzes, em Luanda.

Pomovidos a títulos postumos aos graus de generais de exército, brigadeiro e capitão das Forças Armadas Angolanas (FAA), as quatro vítimas dos conflitos políticos foram enterradas com honras militares.

A anteceder o acto, o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, rendeu homenagem aos malogrados, no Quartel-General do Exército (Ex-RI20), na presença de familiares das vítimas, de membros da Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), da Fundação 27 de Maio, de igrejas e da sociedade civil.

Francisco Furtado transmitiu sentimentos de pesar às famílias das vítimas, gesto seguido pelo Coordenador da CIVICOP e ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, titulares dos órgãos de soberania, altas patentes das FAA e da Polícia Nacional, deputados, representantes de partidos políticos com assento parlamentar, da Fundação 27 de Maio, entre outros.   

O Chefe da Direcção Principal de Educação Patriótica do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Tenente-General António de Jesus Fernandes, a quem coube proceder à leitura do elogio fúnebre colectivo, destacou as qualidades militares das quatro vítimas dos conflitos políticos.  

Considerou um facto excepcional e eloquente “em que se situa a grandeza significativa para a reconciliação nacional, do perdão e pacificação de espíritos, sublimado no pedido de desculpa público feito em nome do Estado angolano pelo Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FAA, João Lourenço, às vítimas dos conflitos políticos e aos angolanos em geral, a 26 de Maio de 2021”.

“Quis o destino que hoje, segunda-feira, e após 45 anos, viéssemos neste histórico Quartel-General do Exercito para prestar a derradeira homenagem a estes filhos de Angola, falecidos por ocasião dos acontecimentos do 27 de Maio de 1977”, exprimiu o dirigente militar.

O presidente da Fundação 27 de Maio, Silva Mateus, ressaltou o empenho do Presidente João Lourenço neste processo, que teve um desfecho reconciliador, notando que está em estudo a construção de um memorial para as vítimas dos acontecimentos do 27 de Maio.      

Os familiares das vítimas exaltaram as qualidades dos seus ente queridos, considerando-os como “grandes chefes de famílias, comandantes destemidos e diplomatas de bons ofícios”.

Alves Bernardo Baptista “Nito Alves”, nascido a 23 de Julho de 1945 na aldeia do Piri, no Bengo, foi ministro da Administração Interna da República Popular de Angola. Foi igualmente obreiro da Lei do Poder Popular e pertenceu a primeira região político-militar do MPLA (Dembos).

Por outro lado, Jacob João Caetano “Monstro Imortal”, nascido em 1941, também na aldeia do Piri, no Bengo, foi dos primeiros militantes do MPLA enviados a um país do Leste (antiga Checoslováquia), onde recebeu instrução militar.

Seu nome “Monstro Imortal” resulta do seu papel decisivo em várias batalhas ou conflitos no período de 1963 a 1970. Chegou a ser Chefe do Estado-Maior General adjunto das ex-FAPLA.

Já Ilídio Ramalhete, nascido a 14 de Abril de 1954, no Rangel (Luanda), foi um oficial operativo. Faleceu nos acontecimentos de 27 de Maio com 23 anos de idade.  

Criada por Decreto Presidencial, em Abril de 2019, a Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), tem por missão elaborar um plano geral de homenagem às vítimas dos conflitos políticos ocorridos em Angola, no período de 11 de Novembro de 1975 a 4 de Abril de 2002.

A CIVICOP é presidida pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanas, Francisco Queiroz, e integra representantes de vários departamentos ministeriais, como o da Defesa, Interior, Saúde, Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

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