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  • 07 Jun 2022
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CHEFE DE ESTADO FALA DE PAZ COM PRESIDENTE DA COMI...

Luanda- A situação política, paz e segurança na região central de África esteve em análise, nesta segunda-feira, em Luanda, num encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Gilberto Veríssimo.

O diplomata angolano ao serviço da CEEAC informou à imprensa , à saída da audiência com o Chefe de Estado,  que no centro do diálogo esteve especificamente a situação dos conflitos ainda latentes na República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Tchad e Camarões.

Segundo Gilberto Veríssimo, uma das recomendações saídas da reunião do Conselho de Paz s Segurança da África Central realizada em Kinshasa, República Democrática do Congo, em Abril último, foi que a CEEAC deve prestar uma atenção mais profunda em relação aos processos  de paz na nossa região. 

“Neste âmbito, estamos a prestar uma atenção especial a estes quadros de conflitos “,  disse o diplomata, que considerou calma a situação naqueles países da região.   

Gilberto Veríssimo explicou que veio a Luanda no quadro de um périplo que efectua por alguns países da região,  para informar ao Chefe de Estado angolano, João Lourenço,  o actual quadro  de desenvolvimento de paz e segurança na região.

João Lourenço assume, actualmente, a presidência da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos. 

O  diplomata realçou ainda a importância que a CEEAC presta à  região, numa altura em que nos meses de Julho, Agosto  e Setembro ocorrerão eleições  no Congo, Angola e em São Tomé e Príncipe, nomeadamente.

A CEEAC é um bloco económico sub-regional integrado por 11 países, nomeadamente Angola, Camarões, Burundi, Gabão, Tchad, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, São Tomé e Príncipe, Congo, República Democrática do Congo e Rwanda.

A Comunidade tem, entre os seus propósitos, implementar uma política comum, estimular o livre movimento de bens, serviços e pessoas e fazer avançar o desenvolvimento industrial.

No médio e longo prazos, a CEEAC visa a melhoria das ligações terrestres entre os seus membros, por existir consciência de que a mobilidade é um dos seus elos mais fracos, enquanto bloco económico.

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  • 07 Jun 2022
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PR RECEBE MEDALHISTAS DO CAMPEONATO AFRICANO DE MM...

O Presidente  da República,  João  Lourenço, recebeu segunda-feira, em Luanda, (6) a delegação de 15 atletas que competiu recentemente, em Johanesburgo (África  do Sul), no Campeonato  Africano de Artes Marciais Mistas, vencedora de 13 medalhas.

Na competição, decorrida em Abril, em Joanesburgo, África do Sul, o combinado angolano ficou na segunda posição do quadro de medalhas, tendo conquistado quatro (4) de ouro, duas (2) de prata e sete (7) de bronze.  

Ao dirigir algumas palavras de apreço, o Presidente João Lourenço felicitou, em seu nome, do Executivo e do povo angolano, os atletas e a equipa técnica pelos feitos alcançados no campeonato africano da modalidade, no qual a África do Sul ficou na primeira posição.

“Estamos  muito orgulhosos pela vossa conquista e temos a certeza de que no campeonato do Mundo vão lutar para conseguir um lugar de destaque”, disse, na ocasião, o Chefe de Estado. 

Com o segundo lugar, Angola, qualificou-se para o campeonato do Mundo a ter lugar em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, em Novembro próximo, para cuja participação o Chefe de Estado prometeu aos atletas todo o apoio necessário.

“Contem com todo o nosso apoio naquilo que for possível, desde que nos façam chegar as necessidades para que possamos preparar ainda melhor e representar, condignamente, o bom nome de Angola no campeonato do Mundo”, exprimiu.

Durante a cerimónia, testemunhada pela ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto, foi feita a entrega ao Presidente da República de uma da medalha de ouro, oferecida pela organização da prova, como  reconhecimento da boa prestação do combinado nacional.

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  • 03 Jun 2022
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONVOCA ELEIÇÕES GERAIS PA...

Luanda – O Presidente da República (PR), João Lourenço, convocou, nesta sexta-feira, as quintas eleições gerais do país para o dia 24 de Agosto próximo (quarta-feira).

A marcação da data do sufrágio, que contará, pela primeira vez, com a participação de eleitores angolanos da diáspora, foi feita nos termos da Constituição, após consulta ao Conselho da República, Órgão Colegial Consultivo do Chefe de Estado.

As primeiras eleições gerais de Angola decorreram em 1992, na sequência da assinatura dos Acordos de Bicesse (31 de Maio de 1991), com a participação de 4 milhões 862 mil 748 eleitores.

Histórico das eleições gerais

Angola realiza este ano as suas quintas eleições gerais, em 46 anos de independência nacional, convocadas para o dia 24 de Agosto.

As primeiras eleições (legislativas e presidenciais) ocorreram em Setembro de 1992, para a escolha do Presidente da República e dos deputados à Assembleia Nacional (AN).

O sufrágio decorreu na sequência dos  Acordos de Bicesse, assinados a 31 de Maio de 1991, com o propósito fundamental de acabar com a guerra e instaurar o sistema  político multipartidário.

Participaram do sufrágio 10 partidos políticos.

De acordo com dados da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), a participação dos eleitores foi de 91,3% nas eleições parlamentares e 91,2% nas eleições presidenciais.

O MPLA foi consagrado vencedor nas legislativas, com 1 milhão, 976 mil e 940 votos (53,74 por cento), elegendo 129 deputados.

A UNITA obteve o segundo lugar, com 40,7 por cento dos votos validamente expressos, de um total de 1 milhão, 579 mil e 298 votos.

Por sua vez, o então líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, ganhou  as presidenciais com 49 por cento dos votos, contra 41 por cento do presidente da UNITA, Jonas Savimbi.

Os dois candidatos deveriam participar de uma segunda volta, que não ocorreu devido ao eclodir da guerra pós-eleitoral de 1992.

 

Dezasseis anos depois, isto em setembro de 2008, o país organizou as suas segundas eleições gerais, com a participação de 13 partidos políticos e uma coligação.

Segundo os dados da CNE, o universo de eleitores foi de  8 milhões, 256 mil e 584, que elegeram 220 deputados.

O resultado final das eleições confirmou a vitória do MPLA, com  81,64 por cento dos votos,  contra 10,39 por cento da UNITA, a segunda formação mais votada.

 

Um total de 7 milhões, 213 mil e 246 angolanos compareceram às urnas, de um universo de 8 milhões, 256 mil e 584 eleitores habilitados.

O índice de participação dos eleitores naquele sufrágio foi na ordem dos 87 por cento.

Com estes resultados, o MPLA obteve 191, dos 220 assentos no Parlamento, contra 16 da UNITA, oito do PRS, e dois da Nova Democracia  (ND) e da FNLA, respectivamente.

Neste mesmo ano, participaram ainda do sufrágio o PRS, com 3,17 por cento, ND –1,20 por cento,  FNLA –1,11 por cento, PDP-ANA –0,51 por cento, PLD – 0,33 por cento, AD Coligação – 0,29 por cento, PADEPA – 0,27 por cento, FPD –0,26 por cento, PAJOCA –0,24 por cento, PRD – 0,22 por cento, PPE –0,19 por cento e FOFAC – 0,19 por cento.

Já a 31 de Agosto de 2012, o país realizou as terceiras eleições gerais, à qual foram inscritos mais de 9 milhões de eleitores.

O MPLA obteve 71,8 por cento dos votos, a  UNITA 18.7, CASA-CE 6.0, PRS 1,7, FNLA 1,1,  Nova Democracia – União Eleitoral 0,2, Partido Popular pelo Desenvolvimento 0,2,  Frente Unida para a Mudança de Angola 0,1  e o Conselho Político da Oposição 0,1.  

Nas eleições gerais de 2017, as quartas do país, o MPLA ganhou com cerca de 61,1 por cento dos votos válidos, elegendo João Lourenço como novo Presidente de Angola.

Os resultados finais ditaram o MPLA vencedor com 61,1 por cento dos votos, seguido da UNITA com 26,7, CASA-CE 9,49, PRS 1,33, FNLA 0,91 e a Aliança  Patriótica Nacional (APN) com 0,50.

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  • 03 Jun 2022
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PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO INAUGURA HOSPITAL MATERNO...

Luanda - Um hospital materno-infantil, com capacidade para 220 camas, foi inaugurado na passada quarta-feira (1), em Luanda, pelo Presidente da República, João Lourenço. 

Denominado Hospital Materno-Infantil “Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes“, o complexo está situado no bairro Camama, município de Belas, zona sul de Luanda, ocupando uma extensão de 40 mil 484 metros quadrados, com uma área construída de 45 mil e seis metros quadrados. 

O hospital vai aumentar a cobertura dos serviços de pediatria e maternidade, contribuindo para a redução da mortalidade materna e infantil e elevando a esperança de vida da população. 

O edifício, de 10 andares, três dos quais subterrâneos, comporta três blocos, com serviços de urgências clínicas, sala de partos, obstetrícia e ginecologia, padiatria, fisioterapia e reabilitação física e cirurgia.

Avaliado em 179 milhões de dólares, o hospital possui ainda uma unidade para queimados, para terapia respiratória, laboratórios para análises clínicas, sistema de imagiologia e radiodiagnóstico, uma morgue e um parque de estacionamento para 520 viaturas.

Na obra, feita pela empresa portuguesa de construção Casais, foram utilizadas as melhores e mais modernas soluções para edificação de hospitais, a partir de um projecto de infra-estrutura centrado nos fluxos de atendimento e no bem-estar dos trabalhadores, pacientes e seus familiares. 

Com a construção deste importante centro hospitalar, foram criados novos postos de trabalho, com a contratação de 693 trabalhadores, sendo 612 nacionais e 81 estrangeiros. 

O Governo angolano, por meio do Ministério da Saúde, construiu o hospital no intuito de aumentar a oferta da prestação qualificada de serviços de saúde às grávidas e aos bebês. 

Testemunharam a cerimónia o vice-presidente da República, Bornito de Sousa, a primeira-dama, Ana Dias Lourenço, auxiliares do Poder Executivo, entre outras entidades.

Manuel Pedro Azancot de Menezes

Natural de São Tomé e Príncipe, nasceu em Março de 1923, especialista em cirurgia-geral e ginecologia pela Universidade de Lisboa, notabilizou-se em Angola, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Durante 35 anos dedicou-se, com afinco, sabedoria, competência, simplicidade, ética e integridade a uma causa nobre, a medicina.

Manuel Pedro Azancot de Menezes, que faria, se estivesse vivo, a 25 de Março deste ano, 99 anos de idade, trabalhou em  Angola, em várias províncias: Moxico, entre 1964 e 1968, Benguela, de 1969 a 1970, Malanje, entre 1971 e 1972; e desta data em diante, em Luanda.

Na capital de Angola, no Hospital de São Paulo (actual Hospital Américo Boavida), até 1975, e de 1975 a 1983 (data da sua morte), na Maternidade Lucrécia Paim.

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