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  • 16 Jun 2022

ANGOLA E PORTUGAL REFORÇAM COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DA DEFESA

Luanda – O reforço da cooperação nos domínios da formação de natureza operacional, planeamento, ciber defesa, vigilância e fiscalização dominou quarta-feira (15), as conversações entre delegações das Forças Armadas de Angola e de Portugal.

Lideraram as delegações o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas Angola, Egídio de Sousa Santos, por Angola, e o seu homólogo de Portugal, almirante António Silva Ribeiro.

Em declarações à imprensa, o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Portuguesas afirmou que no encontro identificaram as acções que devem ser levadas a cabo, com vista ao reforço da cooperação entre os dois países ao nível da defesa.

De acordo com o oficial General luso, a cooperação, a nível militar entre Angola e Portugal, decorre também das orientações dos dois governos.

De igual modo, o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, General Egídio de Sousa Santos, considerou como positiva a cooperação entre os dois países, mas defendeu a necessidade do seu incremento.

Referiu que a visita do oficial almirante luso ocorre num altura em que os ministros da Defesa de Angola e Portugal acabam de assinar, em Lisboa, o Programa Quadro da Cooperação Técnico Militar para o período 2022/2026.

“Este acordo constitui um vector fundamental que permitirá aos dois países consolidar as bases estabelecidas para o aprofundamento da cooperação no domínio  da Defesa e das Forças Armadas”, sustentou.

O programa da delegação portuguesa, que se encontra  em visita de trabalho a Angola desde o dia 14 do corrente, contempla uma deslocação ao Comando da Região Naval Norte, à Base Naval, bem como a empresa Angola LNG e Ciclo Combinado, todas estas no Soyo (Zaire).

Angola foi colónia de Portugal até 11 de Novembro de 1975, data em que o Presidente António Agostinho Neto proclamou a independência deste país da África.

A 22 de Fevereiro de 1976, o Governo português reconheceu formalmente a República Popular de Angola e, a 9 de Março do mesmo ano, estabeleceram-se relações diplomáticas.

Actualmente, cooperam nos domínios da cultural, económico, da educação, do ensino, da investigação científica, da formação de quadros, da indústria, dos petróleos, energético, científico e tecnológico, entre outros.