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  • 22 May 2021
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HOMENAGEADOS MILITARES QUE ABRILHANTARAM O PROGRAM...

O Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas homenageou esta terça-feira, 18, os militares que participaram com êxito no programa “Live no Kubico”, da Televisão Pública de Angola.

Na ocasião, o Chefe do Estado Maior General Adjunto para Educação Patriótica, General João Santana Lungo, em representação do Chefe do Estado Maior das FAA, reconheceu o impacto do programa no seio da Tropa e na Sociedade Civil, numa altura em que o país enfrenta um inimigo invisível mas altamente perigoso: Covid-19.

O General mostrou-se particularmente satisfeito com a organização do programa, na medida em que a sequência das canções fez reviver momentos de batalhas e glórias. “A união dos povos é manifestada através da cultura e das artes, e nas Forças Armadas foi notória esta premissa”, assinalou.

Angola viveu um dos períodos de guerra fratricida mais longos da História da humanidade. Durante esse período, da guerra a música foi um importante elemento de mobilização para a luta, mas também de passagem de valores patrióticos que permitiu estabelecer uma sociedade coesa e disposta a enfrentar e vencer todos os desafios, seja na saúde, na economia ou no desporto.

Muitas das canções ajudaram a levantar o moral das tropas ou simplesmente eram entoadas em diferentes momentos da vida militar, incluindo na frente de combate. Ao Jacinto Tchipa, Acácio, Sabino Henda, Flay, Mig, Man Sembila, Mito Gaspar e Moniz de Almeida no programa Live no Kubico da TPA, foi como se de repente voltássemos àquele tempo, mas já sem guerra, declara o tenente Casemiro, visivelmente emocionado.

O principal objectivo do Live dedicado às FAA, foi o de realçar a educação patriótica, daí a presença de militares e ex-militares do tempo da canção política e do envolvimento do exército na mobilização, através da música, poesia, teatro e outras manifestações artísticas.

Coordenada pela Direcção Principal de Educação Patriótica das FAA, a sua brigada artística abriu com solenidade com "Angola Avante”, seguido da marcha fúnebre e um jogral teatral. Na fase inicial houve poesia com Faísca declamando o Educador, assim como a presença das Onças da Paz.

Alguns temas que estiveram em evidência na fase do conflito armado como  "Paz”, cantada por Mig, e "Cartinha de Saudade”, de Jacinto Tchipa. O "Live no Kubico” é um projecto da TPA e Platinaline que aposta na diversidade musical e tem levado ao palco os principais nomes da música angolana, que tem conquistado as tardes de domingo das famílias angolanas.

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  • 20 May 2021
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MILITARES ADEREM CAMPANHA DE VACINAÇÃO EM MASSA

Os militares das Forças Armadas Angolanas continuam aderir em massa aos postos de vacinação contra a Covid-19, com vista a prevenir a contaminação e disseminação do vírus no seio do efectivo.

 O Chefe do Estado Maior General das FAA António Egídio de Sousa Santos esteve presente num dos postos de vacinação do Comando do Exército no passado dia 18 de Maio, onde tomou a sua vacina.

Na ocasião, o General de Exército, Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas apelou à adesão em massa por parte dos militares, como forma de quebrar a cadeia de transmissão e proteger as famílias.

Lembrou que temos circulação em Luanda da estirpe sul-africana e da estirpe inglesa", variantes que tem um crescimento galopante afectando famílias inteiras sem distinção de idade e sexo", com efeitos em jovens, adolescentes crianças, muitos deles sintomáticos.

À margem da actividade, o Chefe da Direcção dos Serviços de Saúde Tenente General Alberto de Almeida, disse que foi numa primeira fase o pessoal da saúde e agora o efectivo militar, conforme prevê o Plano Nacional de Vacinação, que se propõe imunizar cem por cento do efectivo das Forças de Defesa e Segurança.

O responsável disse que as equipas foram treinadas para cobrir todas as unidades e garantiu ainda estarem prontos para a vacinação do pessoal militar. 

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  • 13 Apr 2021
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Comandante-em-Chefe das FAA quer alternativas para...

Durante a cerimónia que serviu para assinalar o Dia do Exército, 17 de Dezembro, o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas manifestou a necessidade de se encontrarem alternativas para o financiamento das Caixas de Segurança Social das FAA, da Polícia Nacional e a congénere dos Serviços de Inteligência.

 

Tais instituições, adiantou, têm a responsabilidade de assegurar uma vida condigna aos reformados, mas actualmente vêm sendo suportadas quase que exclusivamente pelo Orçamento Geral do Estado.

 

Enfatizou que a condição de reformado nem sempre é bem encarada por todos, porque, “nem sempre estamos preparados, do ponto de vista psicológico, a enfrentar a nova realidade que, não sendo uma fatalidade, algum dia acaba por nós bater à porta, mas que o ser humano tem normalmente a tendência de pensar que só atinge os outros".

 

O Comandante-em Chefe sublinhou que a dignidade de um homem não se resume aos bens materiais e financeiros que a pensão de reforma pode proporcionar. “É preciso estar ocupado em algo socialmente útil, no caso numa actividade diferente ou pelo menos de menos intensidade relativamente ao tempo que esteve no activo", defendeu.

 

"Mesmo reformados podemos continuar a transmitir conhecimentos da nossa especialidade adquiridos ao longo dos anos e, com isso, substituir gradualmente a cooperação estrangeira e com ela reduzir as despesas em divisas, portanto reduzir a dívida externa do país", encorajou João Lourenço.

 

O Chefe de Estado disse, por outro lado, que gostaria de ver uma maior contribuição das FAA e da Policia Nacional na elaboração da história militar e organização dos museus monumentos e sítios militares, que não se podem circunscrever apenas ao Museu de História Militar de Luanda, e os monumentos em  Kifangondo e Cuíto Cuanavale.

 


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  • 13 Apr 2021
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PR CONDENA VANDALIZAÇÃO DE BENS NAS MANIFESTAÇÕES

Na intervenção o Chefe de Estafo angolano  refutou, informações que dão conta das autoridades terem proibido a realização de manifestações e condenou a vandalização de bens por alguns manifestantes.

"Passa-se muitas vezes a informação tendenciosamente deturpada de que as autoridades angolanas proibiram as manifestações, algo que é absolutamente falso, porque com as limitações da Covid-19, o que o Executivo fez, no âmbito das suas responsabilidades, foi limitar o número de pessoas em ajuntamentos na via pública", esclareceu.

 

Ao discursar  no encontro com as chefias das forças militares e policiais João Lourenço condenou, veementemente, a vandalização de bens públicos e privados por alguns jovens manifestantes.

 

Lembrou que o país assistiu "com indignação o ultraje e a profanação da figura de Agostinho Neto, pai da Nação cometido por alguns jovens manifestantes".

 

"Essa atitude em nada dignifica a juventude angolana, que ao longo da nossa história deu provas de boa educação, de respeito pelos símbolos nacionais e figuras históricas. Deu provas de patriotismo", salientou.

 

"Não há necessidade de vandalização de bens públicos ou privados, não há necessidade de agressão física ou verbal contra as autoridades, contra cidadãos ou contra jornalistas de órgãos que aparentemente não apoiem a realização das manifestações", enfatizou.

 

Considerou que destruir bens públicos ou privados, ultrajar, ofender ou ameaçar de morte, não importa quem, não é manifestar e "são actos condensáveis".

 

Recordou que o país vive um momento de grande abertura democrática, onde os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos são efectivamente exercidos, salvo algumas limitações temporárias impostas pela necessidade de contenção da expansão da Covid-19.

 

Indicou que, durante as manifestações, o Estado, através das forças da ordem, tem a responsabilidade de garantir a segurança e tranquilidade dos cidadãos, que não adiram as mesmas, a segurança dos próprios manifestantes e a protecção dos bens públicos e privados que se encontram ao longo do percurso utilizado por quem se manifesta.

 

João Lourenço disse ser possível realizarem-se manifestações ordeiras e que atingem na mesma o seu objectivo, o de levar a mensagem que se pretende às autoridades e à sociedade.

 

Apelou, com efeito, a todos compatriotas para usufruir dos direitos e liberdades a que têm direito, mas com responsabilidade e civismo.

 

O Presidente da República convidou "a todos a aceitar o desafio de mostrarmos que é possível em Angola haver uma coabitação possível, entre as forças da ordem e os manifestantes, fazendo com que durante a manifestação, cada um cumpra com o seu papel sem molestar os outros".

 

Recomendou que as forças da ordem devem exercer a autoridade do Estado com firmeza sempre que a situação aconselhar, mas também com alguma contenção procurando sempre encontrar o ponto de equilíbrio entre a necessidade de estabelecer a ordem e o direito de manifestação dos cidadãos.

 

"Não se deve aceitar excessos gratuitos, quer das forças da ordem, quer da parte dos manifestantes", salientou.

 

O fim último de uma manifestação, aclarou, é o de se chamar atenção das autoridades para situações que os cidadãos considerem que podem ser melhoradas e corrigidas, em benefício das comunidades.

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