Luanda – O Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço, nomeou, esta segunda-feira, o almirante Valentim Alberto António para o cargo de Comandante  da Marinha de Guerra Angolana.

Antes, em outro Decreto, o Presidente João Lourenço, depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional, determinou a promoção ao grau militar de Almirante o Vice-almirante Valentim Alberto António e ao grau militar de Brigadeiro  o Coronel  Francisco Hebo Zangui Longa.

A nomeação e as promoções ocorreram nos “termos da Constituição da República de Angola e amparado pela Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas”, refere em nota a Secretaria de Imprensa do Presidente da República.

Luanda - O Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço, numa mensagem, felicitou todos Oficiais Generais, Almirantes, Superiores, Capitães, Subalternos, Sargentos, Praças e Trabalhadores Civis, por ocasião da celebração de 31º aniversário da criação das FAA, que se assinala hoje, 9 de Outubro.

Na missiva o Chefe de Estado angolano formula votos de feliz aniversário por ocasião da efeméride e reitera a todos efectivos das FAA, êxitos no cumprimento da nobre missão de garantir a defesa do solo pátrio.

“Esta data marcante, encerra um significado histórico, que retrata uma etapa difícil em que tivemos de enfrentar complexos desafios, onde estavam em causa a nossa sobrevivência como País livre e independente”, refere na mensagem o Presidente João Lourenço.

O Chefe de Estado refere que graças a bravura dos melhores filhos de Angola, os angolanos saíram vitoriosos da luta contra as forças retrógradas, que pretendiam adiar o sonho de liberdade e auto-determinação de várias gerações que se bateram no campo de batalha para que o País se mantivesse íntegro, permitindo virar da página na construção dos alicerces de uma Angola próspera, rumo a um futuro melhor para todos.

“Apesar da conjuntura adversa que atravessamos nos últimos tempos, derivada da Covid-19 e seus efeitos colaterais sobre o tecido social, as Forças Armadas Angolanas, dignas depositárias das ricas tradições de luta e vitória do nosso povo, têm sabido estar á altura da sua nobre missão, mostrando um inabalável comprometimento com a defesa da soberania e integridade do solo pátrio, contribuindo para a consolidação do Estado Democrático e de Direito que estamos a edificar, para o orgulho de todos os angolanos” sublinha o Presidente João Lourenço.

Acrescenta que hoje, transcorridos mais de três décadas, a Nação volta a vibrar de orgulho, pelas importantes conquistas que as FAA têm proporcionado, na preservação da paz e garantia da estabilidade nacional, um bem maior a consolidar, para engrandecimento do país e promoção do bem-estar das gerações presentes e vindouras.

“Para o efeito, continuaremos a aposta no seu rejuvenescimento paulatino, no adestramento técnico e material e na melhoria das condições de vida, de aquartelamento, de trabalho e de assistência médica dos efectivos para sua modernização que possam cumprir com dignidade a sua missão”, acrescenta João Lourenço.

Na mensagem o Chefe de Estado rende singela homenagem a todos os valorosos combatentes que, nas diversas circunstâncias do ambiente militar, tombaram heroicamente, em prol da defesa da Pátria e das Instituições democráticas do Estado.

João Lourenço deseja aos militares internados em unidades hospitalares ou respectivos domicílios, rápidas melhoras e um breve regresso aos seus quartéis.

Aos reclusos militares, que por razões diversas foram indiciados nas práticas de crimes, o Comandante-Em-Chefe das FAA deseja igualmente, que aproveitem o momento do cumprimento das respectivas penas, para se redimirem, pois, a privação de liberdade apesar de ser penosa é, acima de tudo, um momento de meditação que serve para reabilitação do cidadão com vista ao retorno na melhor forma e servir o país com sentido de responsabilidades disciplina, espírito de missão e de corpo.

“A Nação continuará, como sempre, a contar com a inabalável força e determinação das Forcas Armadas Angolanas em todas esferas da vida nacional”, lê-se na missiva.

Na nota, João Lourenço endereça uma palavra de conforto e esperança aos militares licenciados á reforma, a reserva e à disponibilidade pois, o Executivo angolano irá continuar a trabalhar na implementação de programas concretos para sua maior dignificação.

“Por esta razão, mantem-se a necessidade de envolver esses bravos combatentes em tarefa socialmente úteis, serviços integrados de apoio ao desenvolvimento comunitário na docência nos Estabelecimentos de Ensino Militar, na elaboração da história militar de Angola e na transformação dos Museus, Monumentos e Sítios Militares em espaços privilegiados para pesquisa científica e fonte de educação patriótica para nova geração”, ressalta a mensagem.

Por este facto, os efectivos são chamados a manter a resiliência em todos os momentos, pois, os militares, do Soldado ao General são e continuarão a ser a reserva moral da nação, conclui a missiva.

Luanda - O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, felicitou, neste sábado, as Forças Armadas Angolanas ( FAA), pelo 31° aniversário da sua criação a assinalar-se domingo.

Numa mensagem, o governante reconhece o desempenho das FAA e a sua trajectória gloriosa, tendo particularizado o apoio prestado, nos últimos dois anos, ao sector social com os serviços de saúde no combate à pandemia da Covid-19.

O ministro sublinhou também o empenho das FAA durante Eleições Gerais 2022, com efectivos a apoiar a Polícia Nacional, no asseguramento do pleito.

"As Forças Armadas Angolanas têm sido protagonistas de um desempenho à altura da superação das adversidades do presente e focadas nas do futuro, com sentido de missão e de Estado", referiu o ministro.

Nesta ocasião, prosseguiu, exorto o Comando Superior das Forças Armadas Angolanas e os seus efectivos a redobrarem o engajamento no processo de Reestruturação, Redimensionamento e Reequipamento em curso.

João Ernesto dos Santos exortou o efectivo das FAA a manter-se leal ao poder político democraticamente instituído, no estrito respeito da Constituição da República e das leis, com alta prontidão combativa, operativa e elevados níveis de educação cívica e patriótica.

O titular da pasta da Defesa estende as felicitações ao trabalhadores civis ao serviço das FAA, bem como respectivas famílias, e faz votos de êxitos no cumprimento da missão de servir a Pátria.

As Forças Armadas Angolanas (FAA), são o símbolo de unidade nacional da República de Angola . Elas são a designação dada aos vários ramos da instituição militar, nomeadamente Exército, Forca Aérea e Marinha de Guerra.  Foram instituídas a 9 de Outubro de 1991, no âmbito do  processo de paz.

Sob a Direcção do Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FAA, João Manuel Gonçalves Lourenço, as FAA são a expressão mais alta de reconciliação e o melhor exemplo de Unidade Nacional.

A institucionalização das FAA consubstancia a materialização do preceituado nos Acordos de Bicesse (Portugal), rubricados em 1991, entre o Governo Angolano e a UNITA, ao abrigo do qual seriam fundidas as Ex-Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), Exército Governamental, e as extintas Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), então componente militar da UNITA.

Passadas várias décadas as FAA constituem motivo de orgulho nacional e encarnam, na sua essência, os valores mais elevados do patriotismo e da cidadania.

Luanda – A Conta Geral do Estado, referente o exercício económico de 2021, registou um superavit nominal de 793,99 mil milhões de kwanzas e uma receita total arrecada na ordem dos 15,22 biliões de kwanzas.

De acordo com o comunicado final da Primeira Reunião Ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros, orientada esta sexta-feira (7) pelo Presidente da República, João Lourenço, o documento registou ainda uma despesa total executada cifrada em 14,42 biliões de kwanzas.

A Comissão Económica aprovou igualmente o Relatório de Balanço de Execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) referente ao segundo trimestre de 2022,  um documento que apresenta os dados e registos sobre a sua execução reflectidos nos balanços orçamental, financeiro, patrimonial e na demonstração das variações patrimoniais.

De acordo ainda com o comunicado, nesta primeira reunião foi aprovado, de igual modo, o relatório que apresenta os limites de despesa para a elaboração do OGE 2023.

O referido documento demonstra os tectos de despesas sectoriais referentes aos órgãos do sistema orçamental e enfatiza que o sector social continuara a ter prioridade na afectação de recursos, prevendo-se que venha a representar 44% da despesa total efectiva, no quadro do fortalecimento do sistema nacional de saúde e da educação.

Com a referida percentagem, o Executivo quer reforçar o apoio prestado às famílias através de medidas que visam proteger os rendimentos, o emprego e a construção de infra-estruturas necessárias  ao desenvolvimento.