NOTÍCIA
  • 22 Dec 2021

EXÉRCITO ANGOLANO CELEBRA 30 ANOS DE EXISTÊNCIA

Lubango – O Exército angolano, maior ramo militar das FAA, comemorou no passado dia 17 de Dezembro no Lubango província da Huíla, 30 anos da sua criacção em 1991 ao abrigo dos acordos de Bicesse rubricado em Estoril-Portugal entre o Governo e a UNITA, transformou-se num símbolo de unidade e reconciliação nacional, através da integração de efectivos de ambas as partes com a criacção deste instrumento vocacionado com a defesa do território numa base rigorosamente apartidária.

 

Num grande e digno tributo de todos aqueles que ao longo destas três décadas têm dado toda sua força, capacidade, inteligência, profissionalismo sobretudo um elevado sentido do dever materializando na palavra de ordem. “PATRÍA AOS SEUS FILHOS NÃO IMPLORA. ORDENA”!

 

Na ocasião, o General de Exército e Chefe do Estado Maior General das FAA António Egídio de Sousa Santos que presidiu o acto, disse que foram vários os sacrifícios consentidos pelos melhores filhos de angola, particularmente pelos bravos militares do Exército que se bateram heroicamente nos campos de batalha para preservar a integridade no solo pátrio e contribuir para o alcance da paz tão almejada, bem como a criação de condições de segurança para o processo de reconstrução nacional.

 

O dirigente, disse ainda que durante os trinta anos de existência, o Exército não só esteve em altura da sua nobre missão, como também, evoluiu satisfatoriamente na sua estruturação, na formação de quadros, no melhoramento das infraestruturas de aquartelamento da tropas com eficiente disposição técnica e combativas das suas unidades.

Referiu que os importantes acontecimentos que a história regista, teve o seu momento mais alto em Luanda á 4 de Abril de 2002 com assinatura formal dos instrumentos que marcaram o virar de páginas de um prolongado e destruidor conflito militar, dando início a uma nova era de coabitação pacífica entre todos os cidadãos independentemente das suas convicções.

 

Em 2003, eram dados os primeiros passos no processo de reedificação, e em simultâneo dava-se também início ao processo de desminagem em todo território nacional, a reconstrução e construção de quarteis, escolas, academias e institutos, a reorganização das unidades, a formação de quadros no exterior e no interior do país entre outras exigentes tarefas enquadradas na preparação permanente das tropas, para garantir a defesa da integridade territorial, Frisou o General de Exército. 

 

O General de Exército António Egídio de Sousa Santos, afirmou que o Exército lado a lado com outros Ramos das Forças Armadas, estão empenhados na execução das tarefas previstas nas directivas do Comandante-Em- Chefe, General João Manuel Gonçalves Lourenço, com a finalidade de tornar mas adequado, no elevar da capacidade operacional para fazer face a qualquer cenário que colocam em causa os interesses da nação.

 

Ao terminar, reiterou os sentimentos de profunda gratidão a todos que ao longo dos 30 anos de aturado trabalho tornaram possível a realização de um sonho, a criação do Exército que é hoje uma instituição de prestígio para toda a sociedade.

 

Rendo uma profunda homenagem aos militares e trabalhadores civis do ramo do Exército que perderam as suas vidas no cumprimento dos seus deveres patriótico, rápidas melhoras para os que se encontram doentes nas nossas unidades sanitárias ou nos respectivos domicílios, culminou.

 

Encerramento do 3º curso dos Especialistas de Educação Patriótica

 

A comemoração do dia do Exército coincidiu com cerimônia de encerramento do 3º curso dos Especialistas de Educação Patriótica das Forças Armadas Angolanas, um processo que segundo o Chefe do Estado Maior General das FAA, Egídio de Sousa Santos, vai criar grande dinâmica no fortalecimento das qualidades psico-morais e elevar os nobres valores das Forças Armadas Angolanas, promovendo a fidelidade a pátria, virtudes que em momento algum deve ser banalizadas sobre tudo pela massa juvenil, a quem recaí a grande responsabilidade de defender o país em todas as circunstâncias.

 

O bom militar deve ser aquele que guia a sua conduta nos limites fixados pelas leis, normas e regulamentos militares, princípios nobres e inalienáveis que enobrecem as nossas instituições militares na valorização dos símbolos da pátria e da história do país, na transmissão da sabedoria e da experiência dos nossos heróis influenciando positivamente, os esforços dos Comandantes e chefes a todos os níveis, frisou.