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  • 11 Mar 2022
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ANGOLA DEFENDE PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS PROCE...

Angola defendeu na Organização das Nações Unidas (ONU), a participação das mulheres nos processos de paz, por considerar vital na busca de soluções sustentáveis para os conflitos e mudança da dinâmica em torno da pacificação e segurança no mundo.

A posição foi manifestada  pela representante permanente de Angola junto da ONU, embaixadora Maria de Jesus Ferreira, num evento virtual, realizado em Nova Iorque,  em saudação ao 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.

Segundo a diplomata, para que essa participação tenha um impacto significativo é importante aumentar o papel das mulheres na tomada de decisões, em relação à prevenção e resolução de conflitos e sua participação em operações de paz.

“Um melhor equilíbrio do género e menos decisões tendenciosas de género teriam um grande impacto no sucesso da construção e manutenção da paz em todo o mundo”, advogou, no evento, realizado dia 8 de Março, com o tema “Rompendo barreiras - Mulheres na manutenção da paz”.

Disse que desde que o Dia Internacional da Mulher foi oficialmente instituído pelas Nações Unidas, em 1975, muitas acções foram tomadas no sentido de reconhecer os direitos das mulheres, mas muito ainda há a fazer para alcançar a igualdade do género.

A decisão do Conselho de Segurança da ONU de adoptar a resolução 1325 (2000), a primeira sobre mulheres, paz e segurança, que promoveu a participação delas nos processos pacificadores, como a prevenção e resolução de conflitos e a manutenção e construção da paz, foi enaltecida pela embaixadora Maria de Jesus.

Referiu-se ainda ao alerta do secretário-geral da ONU, António Guterres, segundo o qual a manutenção da paz enfrenta desafios críticos e o sucesso depende de todas as  partes interessadas desempenharem o seu papel, num compromisso colectivo renovado.

“Elogiamos a Iniciativa de Acção de Manutenção da Paz do secretário-geral, para aumentar o número de mulheres nos processos de paz e segurança e seu apelo às tropas e aos países que contribuem com a polícia para nomear mulheres para cargos de liderança”, declarou, admitindo que a discriminação e o assédio contra as mulheres militares são reais.

Lembrou que, durante a “longa e devastadora guerra civil” em Angola, as mulheres desempenharam um papel indispensável no processo de paz em todos os níveis, seja directamente nas forças militares ou nas comunidades, mantendo o país unido, enquanto os homens estavam no campo de batalha.

 

A representante permanente de Angola enfatizou a implementação de planos de acção nacionais, que visam promover a igualdade de género em todas as fases do processo de manutenção da paz e promoção da segurança, a partir das Forças Armadas, da Polícia Nacional e todos os sectores conectados.

“Angola aderiu aos principais instrumentos de protecção dos direitos humanos e desenvolvimento das mulheres e raparigas, como a Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, a 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher e a Declaração e Programa de Acção de Pequim, adoptados internamente para aplicação a nível nacional”, sublinhou.

Mencionou também o alinhamento das questões nacionais de igualdade de género, com as medidas e metas da Agenda 2030, sobre os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, a Agenda 2063 da União Africana e outros instrumentos e convenções internacionais sobre igualdade de género.

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  • 10 Mar 2022
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MARÇO MULHER NAS FAA

Segundo histórias que nos remete à criacção do dia internacional da mulher, alimentam o imaginário de que a data teria surgido depois de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizados. Sem dúvidas que o incidente ocorrido em 25 de Março daquele ano marcou a trajectória das lutas feministas ao longo do século 20 (XX).

Nas Forças Armadas Angolanas a efeméride foi celebrada com actividades de âmbito social e cultural .  

Sobre a data, mulheres angolanas  enquadradas em  vários sectores falaram sobre o papel  exercido por esta franja na sociedade nas Forças Armadas Angolanas e na comunidade em geral .

Ana Chilombo José, com a patente de Major, chefe de Saúde Pública do Centro Médico da Unidade de Apoio do Estado Maior General das FAA, afirmou que “a mulher joga um papel muito importante na sociedade”.

Em sua opinião, nos  últimos anos a mulher tem ocupado cargos de destaque no aparelho de governação do estado e na sociedade.

Ana Chilombo José , destacou  a existência  igualdade do género nas FAA , visto que as mulheres militares fazem tudo que os homens fazem, desde o recrutamento, até a fase de especialidade e enquadramento profissional.

“Elas  estão inseridas em todas as áreas de especialidade, acabando por atingir o grau de  Oficial General. As mulheres estão nas  FAA por mérito”, frisou.

Por sua parte, a Major Carla Marina Bugalho, chefe de Logística Médica da Unidade de Apoio do EMG, destacou a importância da data, salientando que o mês de Março é dedicado  as mulheres à longos anos, devido a sua emancipação , empenho e dedicação ao trabalho.

Disse que o  papel da mulher nas Forças Armadas Angolanas tem sido de igual para igual  em determinadas áreas.

“Na área da saúde, em conjunto com os médicos e outros técnicos temos desenvolvido o nosso papel da mesma forma que os homens”, exprimiu.

Para  todas as mulheres, a Major Carla Bugalho,  endereçou uma mensagem,  de unidade , para juntas caminharem  rumo ao desenvolvimento .

Nas suas declarações, a Tenente Yakela Mbuide, manifestou-se satisfeita pelo reconhecimento que a sociedade dá as mulheres.

Acrescentou que mulher nas Forças Armadas Angolana tem exercido as suas funções de forma igual com homens. “ Estamos  inseridas em todas as áreas, demonstrando  a nossa força, valor e competência”.

 

Patrícia  Kussunua , Técnica Superior de Cooperação Multilateral do GICI das FAA, sublinhou que o papel

da mulher tem sido cada vez mas relevante, uma vez que são várias lutas, que já vêm desde o século XX.

Em seu entender, a mulher tem conseguido criar o seu próprio espaço, ter a sua própria voz em diferentes áreas da nossa sociedade.

“Na sociedade angolana estamos no bom caminho. Há  cada vez  mais abertura, e mais mulheres jovens a assumir cargos de liderança “, ressaltou.

Por sua vez,  Cheila Marcelo, Secretaria da DPEP/DCI afirmou que o 8 de Março é celebrado em todo o mundo em reconhecimento das conquistas sociais, políticas e culturais das mulheres.

Acrescentou que a data, serve  também  de oportunidade  para chamar atenção  da sociedade, sobre a necessidade de se criar mais direitos para as milhares.

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  • 06 Mar 2022
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PR INAUGURA INSTITUTO HEMATOLÓGICO PEDIÁTRICO

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou, nesta sexta-feira, em Luanda, o Instituto Hematológico Pediátrico, uma unidade voltada ao atendimento de pacientes com anemia falciforme, leucemias agudas e crónicas.

Após o corte da fita, o Chefe de Estado angolano, acompanhado da primeira-dama, Ana Dias Lourenço, e de membros do Executivo, percorreu algumas áreas do instituto.

Baptizado com o nome “Doutora Victória do Espírito Santo”, a infra-estrutura sanitária vai reduzir o número de doentes com anemia falciforme, por via de exames de especialidades antes dos pais decidirem ter filhos.

Localizado junto ao Hospital Pediátrico David Bernardino, no distrito urbano da Maianga, município de Luanda, prevê-se que a unidade hospitalar realize, ainda este ano, o primeiro transplante de medula óssea no país.

A unidade, a primeira do género em Angola, possui componente de hemoterapia pediátrica e um centro de transplante de medula óssea, em colaboração com o Instituto de Luta Contra o Cancro e outras unidades de referência.

O edifício comporta sete andares, zonas técnicas (farmácia e lavandaria, depósitos de resíduos hospitalares), área de análises clínicas, imagiologia, serviços administrativos e formação.

A infra-estrutura, construída de raiz, numa área de 11, 700 metros quadrados, possui, igualmente, bloco operatório, unidade de cuidados intensivos, internamento (pré e pós- operatório), bem como centro de apoio à criança e de suporte familiar.

Doutora Victória do Espírito Santo

A doutora Victória do Espírito Santo é uma médica angolana reformada. De 75 anos, actualmente é professora universitária na especialidade de medicina.

Formada em Angola na área de pediatria, Victória do Espírito Santo foi directora clínica do Hospital Pediátrico David Bernardino, tendo-se destacado pelo atendimento humanizado e pela dedicação à criança.

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  • 06 Mar 2022
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PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO VISITOU EX-PRESIDENTE JOS...

Luanda - Ao fim da tarde desta sexta-feira, 4 de Março, o Presidente da República, João Lourenço, esteve na residência do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, ao Miramar, em visita de cortesia.

A informação foi divulgada na página oficial da Presidência da República, na rede social Facebook.

Um encontro entre as duas entidades teve lugar a 24 de Dezembro do ano transacto, igualmente, na residência do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, em Luanda. 

José Eduardo dos Santos chegou ao cargo de Presidente da República em Setembro de 1979, na sequência da morte de António Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola e esteve em funções durante 38 anos, Setembro de 2017, até ser sucedido por João Lourenço.

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