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- 08 Jul 2023
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COMANDO NAVAL DE CABINDA REAFIRMA DEFESA DA INTEGR...
Cabinda
– O Comando Naval da Marinha de Guerra Angolana em Cabinda reafirmou, nesta
sexta-feira, dia 7 de Julho, a prontidão do efectivo na protecção e defesa das
fronteiras marítimas e fluviais na região, tendo em vista manter a integridade
territorial do país.
Essa
posição foi expressa pelo Comandante Naval da Marinha de Guerra Angolana em
Cabinda, Contra-Almirante Vaz Gonçalves, na abertura da Jornada do Mar, em
saudação aos 47 anos da Marinha de Guerra Angolana (MGA), a celebrar-se
segunda-feira (10).
Na
ocasião, o responsável militar informou que no quadro desta estratégia as
forças da MGA têm realizado missões de vigilância conjuntas com outros órgãos
de defesa e segurança, incluindo a Capitania.
É com
essa visão estratégica e económica, prosseguiu, que o Executivo angolano vem
apostando numa Marinha de Guerra cada vez mais capaz de proteger os interesses
dos angolanos no mar territorial.
O
dirigente lembrou que o “mar é um espaço tradicional de circulação, um espaço
de recursos biológicos, reservatório de energias e minerais e de lazer”.
Lamentou
o facto de o mar ser vítima de poluição, daí a necessidade de garantir a sua
segurança, sendo uma das missões da Marinha de Guerra Angolana.
Disse
que é nesse quadro que o Comando Naval Cabinda da MGA tem transmitido
informações úteis e trabalhado na sensibilização sobre Guia Prático do
Marinheiro, junto dos diferentes autores do mar.
A
jornada do mar, alusiva aos 47 anos da criação da MGA tem como objectivo
fundamental partilhar conhecimentos sobre o mar e a preservação do ecossistema
e promover a consciência marítima para o uso diversificado do pelas suas
populações.
O
vice-governador de Cabinda, para o sector Económico, Macário Lembe, encorajou
os efectivos do Comando Naval Cabinda da Marinha de Guerra Angolana, o sentido
de missão na protecção das fronteiras marítima e fluviais da província, contra
imigração ilegal, contrabando e do narcotráfico.
A
Marinha de Guerra Angolana tem a missão de proteger as águas marítimas e
fluviais do território nacional e ouros objectivos estratégicos do país.
- 07 Apr 2023
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONDECORA COMANDANTE DA MA...
Luanda -
As comemorações do 21º aniversário da Paz e da Reconciliação Nacional, cujo
ponto mais alto foi assinalado a 4 de Abril último, em Luanda, foram marcadas
com outorga de medalhas a diversas individualidades nacionais, dentre eles o
Comandante da Marinha de Guerra Angolana, Almirante Valentim Alberto António.
A
cerimónia de condecoração foi presidida pelo Presidente da República e
Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Manuel Gonçalves
Lourenço, que atribui ao Almirante Valentim António a Medalha do Mérito de 1ª
Casse.
A
condecoração do Comandante da MGA e outras individualidades militares e civis
contempladas é uma forma de reconhecimento público da Pátria pelos seus feitos
por Angola e pelos angolanos ao longo de várias etapas que marcaram a história
do país.
Com a
mesma medalha foram também condecorados os antigos Comandantes da Marinha de
Guerra Angolana, os Almirantes Augusto da Silva Cunha “Gugu” e Francisco José
“Chico Zé”.
Os
Almirantes na reforma Gaspar Santos Rufino e Feliciano António dos Santos
“Paxi”, foram galardoados com a Ordem do Mérito Militar do 2º Grau .
A título
póstumo póstumo, foi igualmente condecorado o General Jorge Manuel dos Santos
“Sukissa” com a Ordem do Mérito Militar do 1º Grau.
- 17 Mar 2023
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O NÓ DE NELSON
A massa da Terra é de, aproximadamente, 6,6 sextilhões
de quilos. O volume é de cerca de 1 trilhão de quilómetros cúbicos. A área de
superfície total da Terra é de cerca de 197 milhões de quilómetros quadrados. O
mar tem 361 milhões de quilómetros quadrados, que correspondem a 71% da
superfície terrestre.
O mar possui uma relevante importância quanto à sua
potencialidade de natureza económica, política, militar e bem-estar.
Os homens sempre procuraram descobrir o que havia no
mar, ou para além dele.
A partir do momento em que foram constatadas as suas
vantagens para a vida do homem, tais como as facilidades de transporte e as
fontes de alimentos, os povos passaram a viver intimamente ligados ao mar e
transferiram-se para as regiões litorâneas.
Aqueles que se arriscavam a navegar desenvolveram
tecnologias e ferramentas de navegação, passando tempo demais no mar e aprenderam
a viver no ambiente confinado das embarcações e, depois, dos navios.
Estes indivíduos, os homens do mar, sempre possuíram
características específicas, e a cultura naval surgiu com muitas tradições, que
até hoje, em todas as marinhas do mundo, estão presentes e são cultivadas.
A tradição naval foi criada através do espírito
colectivo dos tripulantes, que precisam e sempre precisaram unir-se para
vencerem os desafios de navegar, além de vencerem o inimigo no mar e as
intempéries da natureza para chegarem aos seus destinos.
No que se referente à Armada (nome designado à Marinha
de Guerra), que surgiu quando os homens, ao identificarem as riquezas dos rios
e dos oceanos para suas civilizações, sentiram a necessidade de defendê-las,
além de características militares (tais como coragem, patriotismo, disciplina e
hierarquia), encontra-se o modo típico de vida a bordo, com costumes que
forjaram a mentalidade marítima. Tais costumes estão presentes nas linguagens,
nas cerimónias e nos uniformes dos marinheiros.
A Inglaterra, cercada pelo Oceano Atlântico, está
situada em uma das ilhas britânicas, a Grã-Bretanha, que é parte do Reino
Unido. Esta nação sempre dependeu do mar para desenvolver-se.
Ela é uma das maiores e mais importantes civilizações
que tiveram o mar presente na vida de seus habitantes e cultivaram tradições
navais, expandindo-as ao resto do mundo.
Várias guerras e batalhas marítimas atravessam sua
história.
Considera-se de máxima importância o domínio marítimo
através da actuação do Reino Unido na Primeira Guerra Mundial, período em que a
Marinha Real Britânica era a maior e mais poderosa força, a qual decidiu a
guerra, após uma acirrada disputa com a Marinha alemã.
A supremacia britânica no mundo iniciou no final do
século XVII e durou até meados do século XX.
Ao falarmos do “nó de Nelson”, é-nos obrigatório
falarmos do Vice-almirante Horatio Nelson (1758-1805), que foi um oficial da
Marinha Real Britânica, que representou honrosamente o espírito de um
marinheiro ao longo da sua vida, um exímio nauta, um homem que nasceu para o
mar e, através dele, se tornou exemplo para a humanidade.
Lord Nelson, o grande responsável pela derrota de
Napoleão Bonaparte, que deu origem ao símbolo do Corpo da Armada, que está
presente, principalmente, nas platinas nos ombros dos Oficiais da Marinha de
várias nacionalidades.
Almirante inglês, nascido em Burnham Thorpe, Norfolk,
considerado herói nacional do Reino Unido por sua originalidade no campo da
estratégia e da táctica naval, e com suas vitórias nas batalhas do Nilo e de
Trafalgar, que impediram a expansão do poder napoleónico. Órfão de mãe, foi
levado à Marinha por um tio.
O grande influente da Armada e considerado um dos
maiores comandantes militares e estrategistas do mar de todos os tempos, desde
muito jovem, integrou a Marinha e foi criado em navios e acostumou-se com o
mar, aprendendo todos os seus segredos.
Ao longo da sua carreira, perdeu o seu olho direito
numa batalha, recebeu um tiro em seu cotovelo, que causou a amputação de seu
braço direito e manteve uma forte fé cristã durante toda a sua vida.
Sua liderança inspiradora, compreensão da estratégia e
tácticas não convencionais trouxeram uma série de vitórias navais britânicas decisivas
durante a Revolução Francesa e as Guerras Napoleónicas. Ele é amplamente
considerado como um dos maiores comandantes navais da história.
Seu sinal pouco antes do início da batalha, "A
Inglaterra espera que cada homem cumpra seu dever", é regularmente citado
e parafraseado.
Horatio Nelson era um homem voluntarioso, obcecado pelo
mar, um marujo que amava sua pátria mais que a própria vida, e, sobretudo, um
homem que acreditava em si mesmo. As características exemplares de Lord Nelson
influenciaram marinheiros no mundo todo e deixaram um legado eterno para a
Armada.
Nelson foi um estrategista audacioso, um líder que, em
tempo de guerra, sutilmente burlou a hierarquia, sem desrespeitá-la, chamando
para si a responsabilidade decisória de comandar ataques a frotas inimigas,
partilhando da opinião de subalternos em questões tácticas.
Sua liderança, capacidade de conquistar o respeito e o
afecto de toda a sua tripulação, bravura e ousadia no combate diferenciavam-no
de outros heróis navais, uma vez que somente Nelson combinava todas essas
qualidades em uma só personagem.
Uma virtude que o destacava era que, além de audacioso
e entusiasta, o almirante inglês possuía um carisma diferenciado, com grande
habilidade de relacionamento interpessoal.
Sua tripulação gostava dele e confiava nele, e a união
que proporcionava no ambiente de bordo tornava o grupo imbatível.
Embora a disciplina tradicional fosse utilizada nos
seus navios, Nelson gerou entusiasmo em suas tripulações, a maioria forçada a
servir no mar, por causa de suas vitórias, frases de efeito e boas condições
providas aos seus marinheiros. Todos, do Comandante ao mais moderno, conheciam
seu plano, serviam à causa e cumpriam seu dever
Vários países aliados à Inglaterra inspiraram-se no
herói inglês e adoptaram suas tradições, que se perpetuam, entre outros
aspectos, em seus uniformes.
A título de exemplo, citamos, dentre outras, as
Marinhas de Angola, Austrália, Brasil, Canadá, Moçambique, Noruega e Portugal.
Existem, também, diversas influências de Nelson em
frases para motivar seus subordinados, o qual as mostrava em sinais de
bandeiras. Dentre elas, a mais célebre ocorreu na Batalha de Trafalgar, quando
da sua aproximação às linhas de navios inimigos, mandou içar o sinal nos
mastros do “Victory” a frase: “A Inglaterra espera que cada um cumpra o seu
dever”.
A “Armada”, além das características militares, tais
como coragem, patriotismo, rigorosa disciplina e hierarquia, tenacidade,
estoicismo, coesão e espírito de corpo, encontra-se o modo típico de vida a
bordo, com costumes e hábitos que forjam a mentalidade marítima, visíveis, nas
linguagens, cerimónias e nos uniformes dos marinheiros.
Actualmente, nos uniformes da Armada, o mais alto galão
no punho das fardas dos oficiais é terminado por uma volta que, segundo a
tradição, lembra o arremate que o Almirante Nelson fez em um botão de sua farda
para prender a manga solta devido à falta do braço perdido na batalha de Santa
Cruz de Tenerife, que originou a insígnia conhecida como “nó de Nelson”. A
Marinha de Guerra Angolana adotou o símbolo e, também, nos uniformes dos nossos
marinheiros, a gola de fundo azul lembra o mar e recebeu três faixas brancas,
as “alcaixas”, que representam as três vitórias do Lord Nelson contra a
esquadra francesa.
A cultura naval inglesa glorificou-as nas golas dos
marujos para que sempre se lembrem da importância do cumprimento do dever, como
compromisso a ser assumido por cada um e em prol de todos.
As guerras podem terminar, mas enquanto houver a
necessidade da defesa naval no território marítimo, protecção das vias
marítimas e fluviais navegáveis, enquanto persistir a pirataria marítima,
contrabando, tráfico de seres e órgãos humanos, de armas ligeiras e de pequeno
calibre, enquanto houver perigo a ser enfrentado ou dever a ser cumprido à
custa dos marinheiros, estes extrairão inspiração do nome e dos feitos do
Vice-almirante Nelson.
“A PÁTRIA AOS SEUS FILHOS NÃO IMPLORA. ORDENA!
Famoso sinal em bandeiras emitido por Nelson durante a
Batalha de Trafalgar, onde se lê: “England expects that every man will do his
duty” (“A Inglaterra espera que cada
homem cumpra seu dever”).
- 04 Feb 2023
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TERMINOU EXERCÍCIO OBANGAME EXPRESS 2023
Luanda – O Exercício militar Obangame Express 2023 que decorreu de 23 de
Janeiro, a 02 de Fevereiro , terminou com
a realização de uma cerimónia
oficial de encerramento, decorrida nesta sexta-feira (3), na Base Naval de
Luanda, sob orientação do Estado-Maior da Marinha de Guerra Angolana (MGA),
Vice-Almirante Manuel Ferreira de Jesus.
Ao intervir no acto, em representação
do Comandante da MGA ,Vice- Almirante , Manuel de Jesus afirmou que o
Exercício teve como objectivo melhorar a
segurança marítima, no Golfo da Guiné e no Oceano Atlântico.
A manobra militar Obangame Express
2023, decorreu em simultâneo em todos os países que fazem parte da arquitetura
de Yaoundé (Camarões), cuja sede e o Estado Maior está baseada em Lagos, Nigéria.
O dirigente informou que no Exercício,
este ano, participaram 27 países de de África, quatro da Europa e três da América .
Por sua parte, o porta-voz do Exercício,
Capitão de Corveta José Prazeres Baba explicou que a manobra visou exercitar os
acordos internacionais, inter-regionais e regionais, bem como o código de
conduta de Yaoundé, no âmbito da segurança marítima no Golfe da Guiné.
De acordo com o porta-voz, os resultados do Exercício foram
alcançados na ordem de 100 por cento das acções planificadas pela organização .
Foram realizadas manobras militares em
terra e no mar. Angola participou com efectivos da Força Aérea Nacional, Polícia Nacional, do Serviço
de Migração e Estrangeiro, ministério da
Saúde, entre outros.