Luanda - O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, procedeu, domingo, à entrega da Bandeira da República à delegação angolana aos Jogos Olímpicos e Paralimpicos de Tóquio, Japão, exortando os seus integrantes a honrarem a Nação, independentemente do número de medalhas.

A cerimónia simbolizou a entrega da Bandeira da República e de despedida à comitiva angolana aos Jogos Olímpicos, a decorrer de 24 deste mês a 8 de Agosto, e  Paralimpicos, de 24 de Agosto a 8 de Setembro, ambas competições em Tóquio.

Ao discursar no acto decorrido no Salão Nobre do Palácio Presidencial, João Lourenço considerou meritório e um sonho de qualquer atleta representar o país em ambos eventos, lutando para a conquista das medalhas em disputa.

Disse saber que entregou a Bandeira em boas mãos, aos "jovens que tudo farão no sentido de honrar o bom nome de Angola, não importando quantas medalhas tragam para o país".

Testemunharam a entrega da Bandeira da República, entre outras entidades, ministros de Estado, ministros, secretários do Presidente da República, bem como a recém-nomeada governadora provincial de Luanda, Ana Paula de Carvalho.

Por outro lado, o segundo Comandante da Marinha de Guerra Angolana Vice-almirante, Valentim António Alberto, em representação do Comandante da Marinha de Guerra Angolana, disse que a Marinha atinge hoje a maturidade como consequência da experiência acumulada ao longo dos anos e por isso os seus profissionais são chamados a servir melhor os desígnios que estiveram na base da sua criação que se traduzem na Defesa da Soberania Marítima e na Defesa da Pátria.

Vice-almirante Valentim Alberto António, afirmou ainda que para tal, a formação de quadros deve ter um carácter permanente, baseado em habilidades e valores próprios da carreira militar, a fim de se criar a capacidade militar desejada para a prossecução da missão que superiormente nos foi confiada.

Voltaremos a nossa atenção para a Academia Naval, a escola de fuzileiros naval e o Instituto Superior da Marinha, onde exigirá atenção a componente prática para se inculcar nos militares da Marinha. Os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para saber estar e saber  fazer e saber ser.

preocupa-nos a situação do capital humano, os nossos quadros á vários níveis, por isso tomaremos medidas com vista a atender a progressão dos militares de várias classes assim como prestaremos atenção ao sector social  para dar maior e melhor dignidade a todos.

Durante o acto, foram promovidos alguns militares nos mais distintos níveis, bem como o reconhecimento com menções honrosas e certificados a todos os destacados,  assim como ao Ramo do Exército pela interação existente entre os dois ramos das FAA.

O Chefe do Estado-Maior General Adjunto das Forças Armadas Angolanas para a Educação Patriótica, General João António Santana “Lungo”, vistou de 22 a 25 de Junho a Região Militar Cabinda.

A visita teve como objectivos apelar ao reforço do patriotismo, da unidade nacional e da coesão no seio das tropas.

Durante os trabalhos, o Chefe do Estado Maior General Adjunto das FAA para Educação Patriótica, visitou algumas  unidades estacionadas naquela região militar, bem como realizou meetings com as tropas.

 Na ocasião, o General apelou ao respeito as autoridades governamentais, tradicionais e a população, a observância rigorosa dos princípios da Hierarquia, disciplina e comando único, a Unidade e Reconciliação Nacional, a valorização da Família, o carácter apartidário das Forças Armadas Angolanas, bem como a necessidade de cada um fazer a triagem cuidada das informações veinculadas por alguns órgãos de comunicação social e redes sociais.

A margem das actividades, a comissão chefiada pelo Chefe do Estado Maior General Adjunto das FAA para Educação Patriótica, foi recebida num encontro de cortesia pelo Vice-Governador da Província de Cabinda para o sector Politico e Social Miguel dos Santos Oliveira, em representação do Governador Marcos Alexandre Nhunga.

A comissão visitou as obras de algumas infra-estruturas económicas e sociais da província tais como, o Terminal Marítimo de passageiros, o 

Porto de Caio, o Hospital Geral de Cabinda, o Campus Universitário, bem como o Centro de Produção da TPA e a Emissora Provincial da Rádio Nacional de Angola em Cabinda.

Cerca de 70 profissionais de vários ramos da comunicação, participaram da acção formativa ministrado pelo Instituto de Defesa Nacional, que decorreu num período de 15 dias no museu de história militar.

Acção formativa promovida pelo Instituto de Defesa Nacional visou, potenciar os jornalistas com ferramentas para abordarem com maior rigor as questões relacionadas à defesa nacional.

Os profissionais participaram em 22 conferências com diversos temas sobre a segurança, comunicação e a nova visão das FAA.

Divididos em nove grupos, os formandos defenderam trabalhos de fim de curso como tema ¨ O factor do poder e potencial estratégico de Angola no combate à pandemia da Covid-19¨ 

Durante a formação foi realizada também uma visita às instalações da Base Naval da Marinha de Guerra angolana e ao Museu de História Militar, em Luanda respectivamente.

A acção formativa culminou com a entrega de certificados de participação.

Por:

Vilma Camulça