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  • 23 Oct 2021
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CHEFE DO ESTADO MAIOR GENERAL DAS FAA VISITA REGIÃ...

Zaire - O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, António Egídio de Sousa Santos “Disciplina”, visitou recentemente a Região Militar Norte, onde constatou o grau de prontidão combativa das tropas. 

 

Com relação a visita, o Brigadeiro Jorge Napoleão, porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, disse que a mesma teve como objectivo, constatar o grau de prontidão Operativa, Combativa, Educativa Patriótica das tropas, bem como verificar a segurança fronteiriça.  

 

Fizeram parte da delegação, Oficiais Generais, Almirantes e Superiores dos três ramos das FAA.

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  • 21 Oct 2021
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PRESIDENTE DA RCA ESTEVE EM LUANDA

O Presidente Faustin Archange Touadéra, da República Centro Africana, efectuou nesta quinta-feira (21), uma visita de algumas horas a Angola, durante a qual manteve um encontro de trabalho com o seu homólogo angolano João Lourenço.

 

Questões ligadas a paz, segurança e estabilidade política na República Centro Africana estiveram em análise durante a reunião privada entre os dois Chefes de Estado.

 

Angola dirige, por dois anos, a Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL). 

 

A RCA, país desta sub-região, vive desde a passada semana uma situação de cessar-fogo no seu longo conflito, resultado de esforços internos e diligências diplomáticas levadas a cabo pelo Presidente angolano, que levaram à realização de três mini-cimeiras em Luanda no decurso do corrente ano.

 

O Chefe de angolano na qualidade de presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) tem sido informado regularmente pelo homólogo da RCA sobre a situação nesse país, que, a 15 deste mês, decretou um unilateralmente um cessar-fogo em todo o território.

 

Na sequência do anúncio do cessar-fogo, o Presidente João Lourenço, em nome da CIRGL, saudou o povo centro-africano, considerando a decisão como o reconhecimento de que o diálogo aberto e construtivo entre todos as forças vivas é a melhor via para o alcance da paz e estabilidade tão ansiada pelo povo centro-africano. 

 

Antecedentes da conflito armado na RCA

 

Na última sexta-feira (15), o Presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, anunciou um cessar-fogo unilateral, por parte do exército no conflito com grupos rebeldes, que aceitaram a trégua, à excepção de duas importantes organizações.

 

O anúncio surge em consequência dos esforços empreendidos pela Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL).

 

Desde o golpe de Estado perpetrado pelo grupo rebelde “Seleka“, que conduziu à queda de François Bozizė, ex-Presidente centro-africano, o país esteve mergulhado numa situação de insegurança crescente.

 

As populações foram obrigadas a deixar as suas aldeias, face aos violentos confrontos de carácter étnico e religioso.

 

Desde Dezembro de 2020, cerca de 60 mil cidadãos fugiram da violência, que assola a RCA, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

 O actual Chefe de Estado, Faustin-Archange Touadéra, venceu as presidenciais de 27 de Dezembro último, com 53,16 por cento dos votos, contra 21,69 por cento do seu principal adversário, o antigo primeiro-ministro Anicet Georges Dologuéle.

 

As eleições decorreram num contexto de insegurança. Dez dias antes do pleito, seis dos mais poderosos grupos armados da RCA, que controlam dois terços do território e cuja maioria apoia o antigo Presidente François Bozizė (cuja candidatura foi invalidada), aliaram-se à Coligação dos Patriotas para a Mudança.

 

Estes grupos armados lançaram, a 19 de Janeiro, uma nova ofensiva em direcção à capital Bangui, para impedir a reeleição do Presidente Touadera e a realização do escrutínio.

 

O ataque foi repelido pelas tropas centro-africanas, com o apoio de cerca de 12 mil "capacetes azuis" da MINUSCA, a força da ONU de manutenção da paz, e de para-militares russos.

 

A CIRGL foi criada com o objectivo de resolver questões de paz e segurança, após os conflitos políticos que assolaram a região, em 1994.

 

Os países membros CIRGL são: Angola, Burundi, Congo, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, República Unida da Tanzânia, Uganda e Zâmbia.

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  • 19 Oct 2021
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LUANDA- ANGOLA E TURQUIA, ASSINARAM SEGUNDA-FEIRA,...

Luanda- Angola e Turquia, assinaram segunda-feira, em Luanda, mais sete acordos de cooperação em vários domínios, no quadro do reforço das relações bilaterais existente entre ambos países.

Os referidos instrumentos jurídicos foram rubricados na presença dos Chefes de Estado de Angola, João Lourenço e da Turquia, Recept Tayip Erdogan, este último que efectuou uma visita oficial de trabalho de dois dias ao país.

Neste âmbito os dois Governos assinaram acordos de cooperação em matéria aduaneira, nos domínios da agricultura, educação e indústria, no quadro do reforço da cooperação bilateral.

Foi, igualmente, assinada uma declaração conjunta para o estabelecimento da Comissão Económica e Comercial entre os dois países, com trocas comerciais avaliadas em mais de 130 milhões de dólares.

Os dois Governos rubricaram, ainda, memorandos de entendimento relacionados com os pelouros do Turismo, Comércio,  Indústria e Tecnologia.

Um outro instrumento jurídico, relacionado com um protocolo de cooperação entre a Rádio Nacional de Angola e a corporação de Rádio e Televisão da Turquia, foi também assinado.

Os instrumentos jurídicos foram rubricados após o encontro entre as delegações ministeriais dos dois países, que estiveram reunidas ao princípio da tarde desta segunda-feira, no Palácio Presidencial. 

Experiência e influência da Turquia

Ao discursar na abertura das conversações o Chefe de Estado angolano, João Lourenço reafirmou que Angola conta com a experiência e influência da Turquia, uma das mais importantes economias da Euro Ásia, para trilhar o caminho do crescimento e do desenvolvimento.

"É nossa pretensão contar com o vosso apoio, experiência e influência, sabemos que a Turquia é uma das mais importantes economias da região Euro Ásia, para que Angola trilhe os caminhos do crescimento e do desenvolvimento, interrompidos pela pandemia da Covid-19", exprimiu o Presidente João Lourenço.

Indicou que a pandemia da Covid-19 acarretou consigo danos incalculáveis, em sectores que representam motores de funcionamento e manutenção do Estado angolano.

Crédito do Governo Turco

Por sua parte, ao discursar também na mesma cerimónia o Chefe de Estado da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou um crédito de 500 milhões de dólares para o incremento da cooperação com Angola nos mais diversos domínios.

 

Recep Tayyip Erdogan manifestou interesse em apoiar o desenvolvimento económico de Angola, nos demais variados sectores com particular realce, da agricultura, indústria , do comércio, turismo, defesa e segurança  e energia .

Salientou que o início de voos directos entre os dois países visa incrementar a cooperação nos domínios da educação, agricultura, turismo e indústria, incluindo a militar, com vantagens recíprocas.

Disse haver muito para fazer em Angola no sector da energia, na exploração do potencial agrícola e gás natural, bem como na indústria militar, para potenciar os esforços de pacificação da região e no mundo.

A deslocação a Angola do Chefe de Estado da Turquia é retribuição da visita do Presidente João Lourenço àquele país euro-asiático, ocorrida de 27 a 29 de Julho do corrente ano, durante a qual foram rubricados 10 acordos de cooperação bilateral.

As relações diplomáticas entre Angola e a Turquia datam de 1980.

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  • 18 Oct 2021
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SAM NUJOMA RECEBIDO NO PALÁCIO PELO PRESIDENTE ANG...

O Presidente da República, João Lourenço, recebeu  sexta-feira, em Luanda, o Presidente Fundador da República da Namíbia, Sam Nujoma, com quem abordou questões de interesse comum .

Em declarações aos jornalistas, no final da audiência ocorrida no Palácio da Cidade Alta, Sam Nujoma recordou o “papel desempenhado por Angola na libertação da Namíbia”.

“Sem o apoio de Angola,  a Namíbia até hoje continuaria sob domínio colonial . Por isso estamos aqui para exprimir o nosso respeito e gratidão ao Governo e povo angolano”,  acrescentou o antigo Presidente namibiano.

Depois de conquistar a Independência, a 11 de Novembro de 1975, Angola permitiu à Organização do Povo do Sudoeste Africano (SWAPO, da Namíbia) e ao Congresso Nacional Africano (ANC, da África do Sul) a utilização do seu território, para que ambas organizações levassem a cabo a luta política, diplomática e armada contra o regime do Apartheid vigente na África do Sul.

Esse apoio culminou com a independência da Namíbia a 21 de Março de 1990.

Sam Nujoma, membro fundador e o primeiro presidente da SWAPO, serviu três mandatos como primeiro Presidente da Namíbia, de 1990 a 2005.

Angola e Namíbia mantêm excelentes relações de amizade e cooperação bilateral.

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