Luanda – A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST) exortou, esta segunda-feira, os líderes políticos a dialogarem mais e ajudarem a criar um ambiente social e político mais sereno.

Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente da República, João Lourenço, o também arcebispo da Lunda-Sul, Dom Manuel Imbamba, manifestou preocupação pelo facto de os partidos políticos estarem a monopolizar a vida na sociedade.

Segundo o presidente da CEAST, Dom Manuel Imbamba, os responsáveis políticos devem contribuir para um ambiente de mais esperança e segurança e não de suspeições.

Acompanhado do arcebispo de Luanda, Dom Filomeno Vieira Dias, disse ter pedido ao Chefe de Estado que ajude a desanuviar o momento de carga política negativa que o país vive, para que a sociedade se distenda mais.

Almeja que, num ambiente de serenidade, os próximos anos sejam de trabalho virado para o bem das populações e do país.

O religioso apelou ainda ao empenho dos políticos na moralização, educação, ética e na promoção de comportamentos positivos e culturais na sociedade.

Aconselhou a que se continue a construir a unidade na diversidade em prol do desenvolvimento humano, social, cultural, político e económico do país.

O presidente da CEAST declarou que a igreja vai continuar a colaborar nos domínios da educação, da saúde e da formação das famílias, com valores éticos.

Considerou necessária a mudança de mentalidades e atitudes para “injectar” na sociedade motivos de alegria, de realização, de encontro e de amizade.

Angola realizou eleições gerais a 24 de Agosto passado. O MPLA obteve 124, dos 220 deputados à Assembleia Nacional, e João Lourenço foi proclamado Presidente da República.

A UNITA ficou com 90 deputados, enquanto a FNLA, o PRS e PHA obtiveram dois representantes cada um na Assembleia Nacional.

Luanda - O Conselho de Segurança Nacional esteve reunido, esta segunda-feira, no Palácio Presidencial, em sessão orientada pelo Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço.  

A informação foi divulgada em nota pela Secretaria de Imprensa do Presidente da República, que não faz referência aos temas abordados no encontro.

O Conselho de Segurança Nacional é o órgão de consulta do Presidente da República para os assuntos relativos à condução da política e estratégia de Segurança Nacional.  

São membros deste órgão a Vice-Presidente da República, os presidentes da Assembleia Nacional, dos tribunais Constitucional e Supremo e o Procurador-Geral da República. 

Fazem igualmente parte do conselho os ministros de Estado e ministros indicados pelo Presidente da República, além de outras entidades que o Titular do Poder Executivo determinar.

Presidente da República, João Lourenço, recomendou, nesta segunda-feira, aos governadores das 18 províncias do país, especial atenção ao Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). 

Ao intervir na cerimónia de posse do novo Governo, João Lourenço afirmou que desde o início da implementação do PIIM, em Junho de 2019, regista-se melhorias significativas no desenvolvimento dos municípios e das localidades.

Para que se atinja os objectivos preconizados no plano, o Chefe de Estado orientou os novos governadores no sentido de acompanharem melhor o programa de execução do PIIM, para melhor desenvolvimento do país.

O Titular do Poder Executivo considerou que o PIIM já deu mostras de estar a resolver muitos dos problemas das comunidades, com realce para as escolas, centros de saúde, sistemas de abastecimento de água, ruas das cidades e vilas.

“Temos que garantir que a conclusão deste plano seja um sucesso e começamos a pensar mesmo na possibilidade de estendê-lo quando os recursos que foram postos à disposição se esgotarem”, exprimiu.

O PIIM tem como objectivo materializar acções de Investimento Públicos (PIP), de Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DAD) e de Actividades Básicas (Act), com prioridade para as acções de carácter social, de modo a inibir o êxodo rural e promover o crescimento económico, social e regional mais inclusivo no país.

Este plano pretende aumentar a autonomia dos 164 municípios de Angola no âmbito da política de desconcentração e descentralização das competências administrativas e, deste modo, aumentar a qualidade de vida em todo território nacional.

Hoje (segunda-feira), no Salão Nobre do Palácio Presidencial, em cerimónia testemunhada pela Vice-presidente da República, Esperança Costa, o Chefe de Estado conferiu posse a 12 membros do seu gabinete, quatro ministros de Estado, 23 ministros e 18 governadores provinciais.

O Presidente João Lourenço assumiu, na última quinta-feira (15), a chefia do Estado angolano, para um segundo mandato de cinco anos.

Luanda – O Executivo angolano promete trabalhar mais e comunicar melhor, nos próximos cinco anos, tendo em vista servir “bem o povo e a nação angolana”.

Ao discursar, esta segunda-feira, na cerimónia de posse dos ministros de Estado e de ministros nomeados sexta-feira, o Presidente da República, João Lourenço, afirmou que o Executivo precisa trabalhar mais desde o início do mandato.

“Precisamos trabalhar mais logo desde o início (…) para que no fim possamos dizer 'missão cumprida', servimos bem o povo e a nação angolana”, referiu.

Quanto à aposta na nomeação de ministros que vêm do mandato anterior, o Titular do Poder Executivo disse ser um voto de confiança, pois entende que podem fazer melhor nos próximos cinco anos.

Na sua curta intervenção, o Presidente João Lourenço considerou que grande parte do anterior Executivo "trabalhou no meio de inúmeras adversidades, soube vencê-las, ultrapassá-las e fazer grandes realizações”.

Aos ministros de Estado e ministros empossados esta segunda-feira, o Presidente angolano apelou à humildade e ao espírito de equipa, pois “ninguém nasce sabendo tudo”. “Aprendemos todos os dias”, observou.

“Cada dia que passar estaremos em melhores condições de desempenhar com zelo, com sucesso as missões que nos foram incumbidas” expressou, após reconhecer que os erros são para ser corrigidos.

Na cerimónia de hoje o Presidente da República empossou ministros de Estado, ministros, governadores provinciais e membros do seu gabinete.