Luanda - Angola continuará com o compromisso da melhoria da situação de paz e segurança em África, reafirmou este sábado, em Luanda, o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.

"Continuaremos a desempenhar este papel activo em todas  as organizações internacionais de que somos membros", referiu o estadista quando dirigia uma Mensagem à Nação, na abertura da 1ª Sessão Legislativa da 5ª Legislatura da Assembleia Nacional (AN). 

Citou, como exemplo, as comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Económica de Estados para África Central (CEEAC), bem como a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), União Africana (UA) e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Conflito na Ucrânia

Sobre o conflito na Ucrânia, disse que o mesmo tem trazido consequências  económicas mundiais "muito graves" que têm afectado, seriamente, as dinâmicas e perspectivas de crescimento dos vários países do mundo.

De acordo com João Lourenço, Angola está preocupada com o elevado número de vítimas humanas, deslocados e refugiados, bem como de  destruição de importantes infra-estruturas industriais e sociais, assim como de património cultural.

Por este motivo, reiterou o seu apelo para cessação imediata da guerra e exortou as partes ao recurso ao diálogo para resolução pacífica e definitiva do conflito, com fortes tendências de se tornar mundial.

Reafirmou o compromisso da República de Angola com o multilateralismo, por representar uma das vias mais seguras para promoção de plataformas de diálogo e onde cada nação pode  dar o seu contributo, evitando o bipolarismo.

Por outro lado, anunciou que Angola vai albergar de 6 a 10 Dezembro próximo a X Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Organização dos Estados da África, Pacífico e Caraíbas (OE-ACP), sob lema "Três continente, três oceanos, um destino comum - Construir uma OE-ACP Resiliente e Durável".

Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, comprometeu-se, este sábado, em Luanda, a trabalhar sempre para “edificar uma nação forte e estável, no quadro de um verdadeiro Estado democrático e de direito”.

João Lourenço, ao apresentar uma mensagem sobre Estado da Nação, na abertura da I Sessão Legislativa da V Legislatura da Assembleia Nacional (AN), disse que vai lutar para um país respeitado no concerto das nações, que contribua efectiva e activamente para a paz e progresso da humanidade.

Segundo o Presidente, nos próximos cinco anos, a prioridade continuará a ser a melhoria das condiçoes de vida e do bem-estar de todos os angolanos, pelo que o Executivo continuará a dedicar, toda a sua atenção e empenho, para o desenvolvimento económico e social de Angola.

“Queremos que os professores sejam valorizados e possam ensinar as crianças com mais qualidade, com melhores condições nas escolas públicas. Almejamos ver os hospitais não só bem apetrechados do ponto de vista técnico laboratorial, com profissionais bem preparados do ponto de vista profissional, mas sobretudo que sejam capazes de prestar serviços médicos mais humanizados e com a qualidade desejada”, argumentou o Chefe de Estado.

Disse ambicionar ver os licenciados e pós-graduados melhor preparados nas instituições do ensino superior de Angola, para contribuírem para o aumento da produtividade, da competitividade e da inovação nos mais diversos ramos da vida económica e social.

Comprometeu-se a trabalhar para que as comunidades urbanas e rurais tenham melhor saneamento básico, habitações condignas com energia e água potável, num ambiente em que a segurança e ordem interna sejam permanentemente garantidas e as famílias vivam em paz e harmonia, desenvolvendo cada um toda a sua criatividade e talento.

“Estas são as aspirações de todos os angolanos que, para se alcançar, temos de trabalhar unidos, cada um fazendo a sua parte”, explicou João Lourenço, defendendo que os angolanos devem ter orgulho da diplomacia do país na pacificação do continente africano.

Defesa e Segurança

No que se refere às forças de defesa e segurança, informou que, no último quinquénio, foram feitos importantes investimentos na elevação dos seus níveis de organização, visando a reestruturação e redimensionamento do sector da defesa nacional.

“Reforçamos os meios para o combate à criminalidade e à deliquência, procedemos à inserção dos pagamentos dos salários  do sector da defesa nacional no sistema integrado de gestão das finanças do Estado, organizamos e reiniciamos a actividade  da indústria de defesa, como é o caso da fábrica  de produção de uniformes militares”, precisou.

Acresceu que foram ainda desenvolvidas acções, para reforçar a sustentabilidade económica e financeira do sistema de segurança social das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior, entre outras acções relevantes.

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, nomeou o comissário Francisco Monteiro Ribas da Silva para o cargo de delegado do Ministério do Interior e, cumulativamente, comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional.

Em decretos assinados, esta sexta-feira, o Presidente da República procedeu ainda a movimentações na Polícia Nacional, nomeando novos delegados e comandantes provinciais para o Huambo e Zaire.

Assim, para delegado do Ministério do Interior e comandante da Polícia Nacional na província do Zaire foi nomeado o comissário Firmino Uyamba, até à data director-adjunto para Segurança e Comandante da Unidade Aeroportuária da Polícia Nacional.

Foi também nomeado delegado provincial do Ministério do Interior e, cumulativamente, comandante provincial do Huambo da Polícia Nacional o comissário Manuel Francisco Gonçalves. Antes, ocupava a mesma função na província do Zaire.

O comissário-chefe Eduardo Fernando Cerqueira,  antigo comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional, vai agora exercer a função de conselheiro do Comandante-Geral da corporação policial.

Luanda - O novo Comandante da Marinha de Guerra Angolana (MGA), Valentim Alberto António, prometeu sexta-feira, incrementar as acções de combate aos ilícitos no mar, para a protecção dos recursos marinhos do país.

Ao falar na cerimónia de apresentação às forças do Ramo, o Almirante Valentim António disse que as situações de conflitos, ameaças e riscos da actualidade recomendam a prontidão das forças, em virtude da magnitude das riquezas marinhas angolanas.

Assegurou que a MGA será fiel no cumprimento das missões relacionadas ao emprego da força e de interesse público vinculadas à fiscalização e protecção dos recursos marinhos e o combate de lícitos no mar, em coordenação com as outras forças e entidades que intervêm no mar.

O dirigente da MGA observou que, em tempo de guerra e paz, é imperiosa uma rigorosa prontidão dos sistemas de defesa, de modo a ser alcançado o contínuo fortalecimento de todas as vertentes da soberania nacional.

Lembrou que o espaço marítimo nacional é prodigioso e representa um dos maiores activos do país, onde se retira a quase totalidade do petróleo e gás natural.

"A nossa economia tem nas vias de comunicação marítima, portos e terminais, o ponto focal de mais de 95 por cento do comércio com o exterior e, desse modo, depende a sobrevivência e prosperidade de muitos seguimentos da actividade económica, por isso, o nosso mar não pode ser negligenciado", vincou. 

O Almirante Valentim Alberto António exteriorizou a sua gratidão ao Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), por lhe ter confiado o comando deste Ramo.

Para isso, disse que vai trabalhar arduamente para melhorar a prestação da MGA na defesa das águas nacionais, com realce para o combate à pirataria, poluição e contravenção no mar e moldar os fuzileiros navais de excelência profissional.

O Almirante Valentim António substitui no cargo o General Jorge Manuel dos Santos “Sukissa”, falecido por doença, em Julho do ano em curso.

A cerimónia de apresentação do comandante da MGA, decorrida na Base Naval de Luanda, foi orientada pelo Chefe de Estado Maior General Adjunto para Educação Patriótica das FAA , General João Santana Lungo.

A Marinha de Guerra Angolana (MGA), criada a 10 de Julho de 1976, é o ramo naval das Forças Armadas Angolanas que tem a missão de proteger os 1. 600 quilómetros da faixa costeira de Angola.