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  • 28 Sep 2023
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REPRESENTANTES DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR MANTI...

Luanda - Representantes da  Direção da Polícia Judiciária Militar e da Empresa Sul Africana AFMS, estiveram reunidos quarta-feira (27), em Luanda,  tendo na ocasião sido abordadas questões de interesse comum.

Durante o encontro, os membros da Polícia Judiciária Militar manifestaram  a intenção  do apoio por parte da empresa  AFMS, para instalar no país o Laboratório de  Ciências Criminais, bem como na participação de formação de quadros para as distintas áreas que deverão compor a futura infra-estrutura.

O Director da Polícia Judiciária Militar Tenente-General José Belo Bandeira disse  que a ideia e o propósito da criação do Laboratório Central  Criminal da Polícia Judiciária Militar visa elevar os níveis da ciência  em matéria criminal da administração da justiça militar, bem como promover a formação e capacitação dos seus especialistas.

“A criação deste laboratório deve ser louvada a todos os níveis . É uma premissa de importância que constitui uma preocupação da direcção  da chefia do Estado-Maior General Das Forças Armadas Angolanas”, referiu o responsável militar .

O  Tenente General José Bandeira lembrou que a Polícia Judiciária é um órgão de justiça Militar a qual se incumbe compete a  tarefa de proceder a investigação e a instrução dos processos penais  militares.

A instituição tem também a tarefa de cuidar da formação técnico profissional dos seus efectivos e da criação de meios e técnicas para o bom desempenho das tarefas e funções que lhe competem decorrente da boa administração da justiça militar.

Para o Director executivo da empresa AFMS Jacob, a cooperação visa melhorar o sistema de trabalho da Polícia Judiciária Militar e que o conhecimento partilhado seja para o benefício da mesma é para os angolanos .

Participaram da reunião Oficiais Generais, membros do conselho de direcção, especialistas em criminalística e membros do conselho da empresa AFMS.

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  • 28 Sep 2023
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SECRETÁRIO DE DEFESA AMERICANO CONSIDERA ANGOLA “P...

Luanda - O secretário de Defesa dos Estados Unidos da América, Lloyd Austin, considerou esta quarta-feira, em Luanda, Angola como “um líder em ascensão na região africana e não só”, que se tornou parceiro altamente estimado e apto para o seu país.

Lloyd Austin discursava sobre os novos ângulos da política dos EUA para África e o poder da parceria, no quadro da sua visita ao país, que marcou o termo de um périplo pelo continente africano, que o levou ao Quénia e Djibouti, respectivamente.

Segundo o secretário de Defesa, ao longo dos últimos anos, as relações dos EUA com Angola registaram imensos progressos, pelo que se está a aprofundar a cooperação com o Governo angolano na modernização militar, formação, segurança marítima e prontidão médica.

Afirmou que os Estados Unidos estão empenhados em trabalhar juntos, de forma mais estreita, na manutenção da paz, alterações climáticas, inteligência, cooperação espacial e outras áreas.

“Daí estar presente em Angola para reforçar essa parceria sólida e igualitária”, afirmou, sublinhando a importância de África para a definição do mundo no século XXI, para os Estados Unidos, bem como para a prosperidade comum e segurança colectiva.

Durante a sua alocução, Loyd Austin reafirmou a aposta do Governo americano e do Presidente dos Estados Unidos no futuro de África, referindo ser do conhecimento que o continente enfrenta grandes desafios.

De acordo com o secretário de Defesa americano, África está na linha da frente de muitas das ameaças comuns mais urgentes do século XXI, nomeadamente pandemias, insegurança alimentar, crise climática, terrorismo, pilhagem de recursos e o regresso da autocracia.

Reconheceu, no entanto, haver um leque de africanos bastante inspiradores, desde líderes, activistas e agentes de mudança que também estão na linha da frente, a bater-se contra toda uma série de grandes desafios.

Neste sentido, citou, a título de exemplo, o trabalho desenvolvido por um jovem empresário angolano, cuja acção incide na produção de milho e na ligação entre agricultores americanos e consumidores angolanos, visando acabar com a insegurança alimentar no país.

Por outro lado, defendeu a construção de parcerias de defesa que alavanquem a segurança comum e ampliem os princípios partilhados com os parceiros africanos, bem como falou da situação de paz, segurança e sobre mudanças inconstitucionais em alguns países do continente, situação, a todos os níveis, reprovável.

No entanto, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, disse que o discurso do secretário de Defesa dos Estados Unidos vai em linha com a política externa de Angola, relativamente a preocupação com mudanças inconstitucionais em África.

O chefe da diplomacia angolana, que falava à imprensa momentos após o pronunciamento de Lloyd Austin sobre os novos ângulos da política dos EUA para África, lembrou que Angola promoveu, ainda esse mês, a Cimeira da União Africana (UA) sobre mudanças inconstitucionais em Malabo, na Guiné Equatorial, no quadro da abordagem sobre o golpe de Estado no Gabão.

Quanto ao facto de Angola ter sido considerada líder em ascensão em África e parceiro altamente apto para os Estados Unidos, Téte António referiu ser fruto do trabalho que o Executivo vem desenvolvendo a nível do continente, onde o país tem dado a sua contribuição, como Estado africano, para a estabilização da região.

“O que Angola faz não passa despercebido no mundo”, asseverou, defendendo a consolidação da cooperação com os Estados Unidos da América.

Questionado sobre a possibilidade de Angola adquirir material militar americano, o ministro referiu ser necessário ter em conta que o país é aberto ao mundo, e tem estado a diversificar as suas parcerias, não só no continente, mas também noutras partes, pela Ásia e no continente americano.   

Fez ainda alusão à diversidade de parceiros económicos e noutros domínios que se possa desenvolver, tendo em conta à abertura pelo mundo.

Chegado terça-feira a Luanda, a primeira visita a Angola de Lloyd Austin visou fortalecer a cooperação com Angola.

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  • 28 Sep 2023
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SECRETÁRIO DE DEFESA REITERA COMPROMISSO COM PARCE...

Luanda – Os Estados Unidos da América (EUA) estão profundamente comprometidos em garantir que África desfrute de todas as protecções das regras e normas internacionais que promovam segurança e prosperidade.

A afirmação foi feita esta quarta-feira, em Luanda, pelo secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, quando discursava sobre os novos ângulos da política dos EUA para África e o poder da parceria, no termo de um périplo pelo continente africano, que o levou antes ao Quénia e Djibouti.

Lloyd Austin reiterou a aposta do Governo norte-americano e do Presidente dos Estados Unidos no futuro de África, redobrando esforços na prevenção de conflitos, especialmente através da sua estratégia para prevenir conflitos e promover a estabilidade.

Sublinhou a necessidade do continente ultrapassar ameaças comuns mais urgentes que enfrenta, tendo se manifestado optimista em relação a um futuro partilhado em que exista paz, prosperidade e, acima de tudo, liberdade.

O secretário de Defesa referiu-se, entre outros, ao facto da cooperação militar com os parceiros africanos ser actualmente mais firme, haver colaboração no aprofundamento de relações de defesa, sempre com base na igualdade e respeito mútuo, junção de novos parceiros e a “construção” de coligações para se opor à agressão e defender-se a soberania.

Fez saber que os EUA estão a capacitar os seus parceiros no sentido de encontrarem soluções a nível local, nacional e regional para os perigos que enfrentam, além de trabalhar para ajudar na criação de instituições mais fortes para combater as forças de longo prazo que concebem o extremismo.

Segundo Lloyd Austin, as ameaças incluem o extremismo violento, a pirataria, as vulnerabilidades cibernéticas e as catástrofes climáticas, muitas vezes agravadas por uma governação ténue, instituições predatórias ou pobreza persistente.

“Por isso, estamos determinados a trabalhar com os nossos valiosos parceiros africanos para desenvolver as capacidades de que necessitam para manter as suas populações seguras”, disse, acrescentando que o extraordinário Comando Africano dos EUA, liderado pelo general Michael Langley, presta uma série de apoios às forças de segurança dos parceiros.

De igual modo, referiu, para aumentar as capacidades destes, o Presidente Biden criou, no ano transacto, a “Parceria do Século XXI para a Segurança Africana”.  

O secretário de Defesa fez menção a crueldade de organizações extremistas ou grupos terroristas, como o Al-Shabaad e o ISIS, que visam deliberadamente civis inocentes e provocam a destruição de comunidades no continente, assim como ondas de sofrimento e instabilidade que ultrapassam fronteiras.

Neste sentido, defendeu que as forças de segurança africanas têm de ser capazes de combater estes grupos, defender a sua soberania e proteger o seu povo, tarefa que considerou ponto fulcral para o AFRICOM, Comando dos Estados para África.

Para um sucesso duradouro, disse, os países africanos precisam de instituições reactivas, transparentes e lideradas por civis que respeitem os direitos humanos, defendam o Estado de direito e trabalhem para todos os seus povos.

Considerou igualmente importante que haja maior participação da classe feminina em questões de paz e segurança a nível do continente e destacou o trabalho conjunto para aprofundar a segurança cibernética dos parceiros, bem como para expandir a partilha de informação nesta área, a fim de ajudar os países africanos a combaterem a maldade digital da desinformação externa.

Por outro lado, falou da estreita cooperação na área espacial, com realce para a Nigéria e o Rwanda, países que assinaram, recentemente, os Acordos Artemis, que estabelecem princípios comuns para orientar a exploração espacial, e dos esforços conjuntos no campo da saúde, contra doenças infecciosas e prontidão médica. 

Lloyd Austin efectuou uma visita de 24 horas a Angola, no âmbito de um périplo por África, que o levou ao Djibouti e Quénia.

No país, o responsável norte-americano foi recebido em audiência pelo Presidente da República, João Lourenço, e presenciou a abertura de conversações entre delegações militares de Angola e dos EUA.

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  • 28 Sep 2023
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PR FALA DE COOPERAÇÃO COM SECRETÁRIO DE DEFESA DOS...

Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, recebeu,quarta-feira, dia 27, no Palácio Presidencial, em Luanda, o secretário de Defesa dos Estados Unidos da América, Lloyd James Austin, com quem abordou o reforço das relações de cooperação, no domínio da defesa e segurança.

Em breves palavras à imprensa, à saída do encontro, Lloyd Austin disse que apresentou ao Presidente João Lourenço os novos ângulos da política dos EUA para África, sublinhando a intenção do seu país em reforçar parcerias para a promoção da paz, segurança e governação, baseada no Estado de direito.

Em Angola desde terça-feira, para uma visita de 24 horas, no âmbito de um périplo por África, que já o levou ao Djibouti e ao Quénia,  o responsável norte-americano manteve igualmente um encontro de cortesia com responsáveis do Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.

Trata-se da primeira visita de um secretário de Defesa dos EUA a Angola.

Lloyd Austin deverá proferir, ainda hoje, um discurso no auditório do Arquivo Histórico Nacional, sobre os novos ângulos da política dos EUA para a África, sob o lema "O poder da parceria”.

Lloyd James Austin foi empossado como 28º Secretário da Defesa em 22 de Janeiro de 2021, é o principal assistente do Presidente Joe Biden em todos os assuntos relacionados com o Departamento  e faz parte do Conselho de Segurança Nacional.

Nascido em Mobile, Alabama, e criado em Thomasville, Geórgia, licenciou-se na Academia Militar dos Estados Unidos com um bacharelato em Ciências e uma comissão na Infantaria. 

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