CHEFE DE ESTADO ANGOLANO TERMINA PARTICIPAÇÃO NA CONFERÊNCIA DOS OCEANOS
Lisboa - (Dos enviados especiais) O Chefe de Estado
angolano, João Lourenço, terminou quarta-feira ( 29), a visita de alguns dias a
Lisboa, Portugal, onde participou no acto de abertura dos trabalhos da
conferência internacional das Nações Unidas sobre Oceanos.
O ponto mais alto da
visita de trabalho na capital portuguesa, de João Lourenço, ficou
marcado pelo discurso que fez na Conferência , dia 27, onde na ocasião transmitiu
de forma genérica, a mensagem de Angola, com relação à maneira como se pretende
que os Oceanos e os seus enormes
recursos sejam tratados.
Na capital lusa, a margem da cimeira onde pontificavam
delegações de 193 países entre eles Chefes
de Estado, Governo ou seus reapresentastes, João Lourenço manteve
encontros bilaterais com os seus homólogos de Portugal, Marcelo de Sousa, do
Quênia, Uhuru Kenyatta e com o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge
Bom Jesus.
Manteve igualmente encontros separados com Jung
Sung-Min, na condição de enviado especial do Presidente da Coreia do Sul,Yoon
Suk-yeol, e com o director-geral da Agência Internacional de Energia Atômica,
Rafael Mariano Grossi, com os quais abordou aspectos de interesse comum .
Ainda em Lisboa, o estadista angolano visitou as
instalações da sede do Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de
Lingua Portuguesa (CPLP) e o stand de Angola, espaço concebido para momentos de
interação, apresentações orais, debates e exposição de portefólio oceanográfico
angolano, por via de painéis informativos, digitais e não digitais, no quadro
da Conferência dos Oceanos .
O objectivo deste evento, organizado pelos Governos de
Portugal e do Quénia, e que termina a 1 de Julho é de mobilizar o apoio global
para implementar, criar, conservar e utilizar, de uma forma sustentável,
os mares, oceanos e os recursos marinhos.
Atualmente, as ações humanas têm impacte negativo nos
mares e oceanos e a sua sustentabilidade deverá ser uma preocupação de todos, abordada
por ações ao nível global, nacional, regional e local.
A proteção e conservação dos mares e oceanos é
assegurar e proteger o bem estar da Humanidade.
A primeira Conferência dos Oceanos da ONU teve lugar há cinco anos, em Nova Iorque, mas só em 2021, na 26.ª Conferência do Clima (COP 26), em Glasgow, se conseguiu introduzir o oceano no articulado da declaração final, o que representou um avanço em relação ao Acordo de Paris.