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  • 19 May 2022

FORÇAS ARMADAS DEVEM PROMOVER AMBIENTE DE PAZ- AFIRMA GENERAL DISCIPLINA

Luanda - O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), General de Exército, Egídio de Sousa e Santos “Disciplina”, declarou, quarta-feira (18), que os militares devem garantir que as eleições gerais, previstas para Agosto próximo, decorram num ambiente de paz, tolerância, respeito pela diferença e harmonia.

O General Disciplina discursava na abertura da jornada de educação e exaltação patriótica que se estenderá até Outubro próximo, em todas as unidades militares no país.

No seu discurso, o dirigente militar referiu que as Forças Armadas, no interesse da construção de uma sociedade unida, próspera e reconciliada, devem garantir a estabilidade interna e afastar ameaças à segurança do país.

Sublinhou que a jornada de educação e exaltação patriótica decorre sob o signo dos actuais desafios do país, consubstanciados no resgate dos valores morais e cívicos, para contribuir na moralização da sociedade, exaltar o patriotismo e uma cidadania responsável no seio das FAA.

Ao intervir igualmente no acto, o coordenador das jornadas de educação e exaltação patriótica, Tenente-general António de Jesus Fernandes, Chefe da Direcção Principal de Educação Patriotica do Estado-Maior General das FAA, informou que as mesmas visam garantir a participação dos efectivos das  Forças Armadas na manutenção contínua da segurança e da estabilidade do país, durante as eleições.

António Fernandes adiantou que está prevista a realização de seminários, palestras e actividades culturais, às sexta-feira.

A agenda prevê, como disse, a abordagem de temas sobre as Forcas Armadas como garante da estabilidade política do Estado angolano, como exemplo da unidade e reconciliação nacional, o lugar das FAA em tempo de eleições e a preservação da disciplina e da obediência no seio das FAA.  

Numa palestra realizada na ocasião, o comissário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Manuel Kamati, exortou os militares a exercerem o seu direito de voto, sublinhando que a soberania reside no povo.

Contou que a CNE é independente, na sua actuação, apesar de sua a interligação a alguns sectores da vida nacional para a persecução dos objectivos de realização das eleições gerais.