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  • 20 Apr 2022

PR MANTEVE ENCONTRO COM LÍDER CEAST

O Chefe de Estado angolano , João Lourenço, recebeu em audiência, terça-feira (19), o  presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST), Dom Manuel Imbamba.

Com Dom Manuel Imbamba esteve o Arcebispo Metropolitano de Luanda, D. Filomeno Vieira Dias.

Nas últimas semanas, o Chefe de Estado tem concedido audiências a figuras de proa de diferentes confissões religiosas para abordagens ligadas à realidade social, sendo transversal o apelo de todos a favor de eleições, este ano, em clima de harmonia e tranquilidade.

Durante a audiência, o Presidente João Lourenço analisou com Dom Manuel Imbamba a questão da necessidade de se promover um ambiente de harmonia e de estabilidade política em Angola, neste ano de eleições gerais, no país .

No final do encontro , o presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST) declarou à imprensa que o Estadista angolano garantiu assumir as suas responsabilidades e manifestou a disponibilidade de trabalhar com todos os cidadãos, agremiações políticas e associativas.

De acordo com o líder da CEAST), foi um encontro que se impunha, pelo momento pré-eleitoral que o país vive.

Disse que o encontro serviu, também, para relançar os caminhos comuns de cooperação para o combate à pobreza, miséria, fome, bem como para a melhoria das vias de comunicação, a fim de se mitigar alguns problemas sociais nas comunidades.

Angola prepara-se para realizar eleições gerais em Agosto próximo, que será o quinto pleito eleitoral que o país realiza, desde 1992.

Posição da CEAST

Na ocasião, Dom Manuel Imbamba realçou que a relação entre a igreja católica e o Executivo de Angola é excelente e qualquer especulação sobre alguma crispação foi criada na mente de quem as fomentou e quer ver as duas instituições de costas viradas.

O religioso reafirmou a posição da CEAST sobre a necessidade de se continuar a consolidar os caminhos da paz e da reconciliação nacional.

"A responsabilidade maior está nas lideranças partidárias”, disse ao defender a necessidade da “cultura de paz, tolerância, irmandade e do diálogo, colocando os talentos ao serviço de Angola".