PR MANTEVE ENCONTRO COM LÍDER CEAST
O Chefe de Estado angolano , João Lourenço, recebeu em
audiência, terça-feira (19), o
presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe
(CEAST), Dom Manuel Imbamba.
Com Dom Manuel Imbamba esteve o Arcebispo Metropolitano
de Luanda, D. Filomeno Vieira Dias.
Nas últimas semanas, o Chefe de Estado tem concedido
audiências a figuras de proa de diferentes confissões religiosas para
abordagens ligadas à realidade social, sendo transversal o apelo de todos a
favor de eleições, este ano, em clima de harmonia e tranquilidade.
Durante a audiência, o Presidente João Lourenço
analisou com Dom Manuel Imbamba a questão da necessidade de se promover um
ambiente de harmonia e de estabilidade política em Angola, neste ano de
eleições gerais, no país .
No final do encontro , o presidente da Conferência
Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST) declarou à imprensa que o
Estadista angolano garantiu assumir as suas responsabilidades e manifestou
a disponibilidade de trabalhar com todos os cidadãos, agremiações políticas e
associativas.
De acordo com o líder da CEAST), foi um encontro que se
impunha, pelo momento pré-eleitoral que o país vive.
Disse que o encontro serviu, também, para relançar os
caminhos comuns de cooperação para o combate à pobreza, miséria, fome, bem como
para a melhoria das vias de comunicação, a fim de se mitigar alguns problemas
sociais nas comunidades.
Angola prepara-se para realizar eleições gerais em
Agosto próximo, que será o quinto pleito eleitoral que o país realiza, desde
1992.
Posição da CEAST
Na ocasião, Dom Manuel Imbamba realçou que a relação
entre a igreja católica e o Executivo de Angola é excelente e qualquer
especulação sobre alguma crispação foi criada na mente de quem as fomentou e
quer ver as duas instituições de costas viradas.
O religioso reafirmou a posição da CEAST sobre a
necessidade de se continuar a consolidar os caminhos da paz e da reconciliação
nacional.
"A responsabilidade maior está nas lideranças
partidárias”, disse ao defender a necessidade da “cultura de paz, tolerância,
irmandade e do diálogo, colocando os talentos ao serviço de Angola".