PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE-EM-CHEFE DAS FAA FELICITA FORÇAS ARMADAS
Luanda - O Presidente da República e Comandante-em-Chefe
das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço, felicitou neste sábado, as Forças
Armadas Angolanas (FAA), por ocasião do 30.º aniversário de existência, que
hoje, dia 09 se assinala.
Na sua missiva, João Lourenço felicita os Oficiais Generais,
Almirantes, Superiores, Capitães e Subalternos, os Sargentos e Praças.
Trata-se de militares que, com "elevada
dedicação, coragem e determinação, garantem a defesa da independência e da
soberania nacional, da integridade do solo pátrio e dos superiores
interesses da Nação".
O Presidente João Lourenço estende as felicitações aos
trabalhadores civis "que com os militares muito têm contribuído para a paz
e estabilidade do país", bem com às famílias dos "bravos
combatentes".
No documento o
Chefe de Estado angolano refere que a "história que marcou a criação e a
evolução das Forças Armadas Angolanas (...) se une, em toda a sua dimensão, à
mais recente história do País desde que se tornou independente a 11
de Novembro de 1975".
João Lourenço considera que nesse "percurso
memorável", os "bravos combatentes" tiveram o mérito de
preservar as "conquistas inalienáveis" do povo angolano, contribuindo
para a projecção do nome de Angola em África e no Mundo.
Na mensagem o Presidente da República expressa agradecimentos aos militares pelos
"feitos inolvidáveis" .
“Rendo singela
homenagem aos que derramaram o seu sangue no Teatro das Operações
Militares, entregando as suas próprias vidas na defesa do solo pátrio, do
seu povo e da democracia", sublinhou o Chefe de Estado na missiva.
João Lourenço adianta que conta com o empenho das FAA
no resgate dos valores morais e cívicos, para a moralização da sociedade.
Considera ser uma batalha que, apesar da sua
complexidade, "temos todos de abraçar por ser o caminho certo para
promover e implementar políticas públicas capazes de acelerar o bem-estar dos
cidadãos e o reforço da estabilidade nacional".
Nos 30 anos de existência, segundo o Estadista, as FAA
têm transmitido à sociedade um sentimento de segurança e confiança em dias
melhores, pela sua capacidade de resiliência e dedicação diante das
adversidades.
"Orgulhamo-nos também no empenho dos militares
angolanos em tarefas de interesse público, nomeadamente na preservação do
ambiente, na prevenção e combate à Covid-19 e, em missões de apoio à paz, no
âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Angola", disse.
Neste domínio, enalteceu o papel das FAA no apoio ao
povo de Moçambique, aquando do "Ciclone Idai" e em acções de
estabilização militar em Cabo Delgado.
Também enalteceu o desempenho das FAA no Lesotho, na
República Centro Africana, bem como em outros países da sub-região, no âmbito
da União Africana, Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC),
Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Comunidade de
Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Conferência Internacional sobre a
Região dos Grandes Lagos (CIRGL).
O Chefe de Estado angolano sublinha que a participação
das FAA nessas missões têm contribuído nos esforços comuns a favor da paz e da
segurança nesta parte Austral e Central do continente africano.
O Comandante-em-Chefe das FAA espera que, como foi no
passado, também no presente e no futuro, os militares saberão corresponder à
confiança depositada no cumprimento da nobre missão, fiéis ao slogan de
"A Pátria, aos seus filhos não implora; Ordena!".
A institucionalização das FAA tem como base os Acordos
de Bicesse (Portugal), rubricados em 1991, entre o Governo angolano e a UNITA,
ao abrigo do qual seriam fundidas as Ex-Forças Armadas