Saurimo
- O Comandante adjunto da Força Aérea Nacional (FAN) para a Educação
Patriótica, Tenente-general Baltazar Pimenta, disse sábado (21), que este Ramo
das Forças Armadas Angolanas (FAA) ganhou mais quadros e melhorou a técnica e o
nível de conhecimento para trabalhar com resiliência e determinação na garantia
da inviolabilidade do espaço aéreo nacional.
O Oficial General presidiu o acto central do
47º aniversário da criação da FAN, que decorreu em Saurimo, província da Lunda
Sul, sob o lema "Força Aérea Nacional 47 anos, mantendo a soberania
do espaço aéreo”.
Realçou
que apesar das dificuldades que o ramo tem vivido ao longo dos tempos,
registou-se um crescimento em termos de quadros, técnica e de conhecimento.
Lembrou
que passados 47 anos de existência, a visão e o foco da instituição estão
virados para a formação do homem novo e transmissão de legados combativos às
novas gerações, as quais têm a obrigação de absorver toda a experiência e
maturidade acumulada.
Para o
dirigente militar é necessário acreditar na força da juventude, na sua vontade
inovadora e no espírito de iniciativa, para se imprimir a motricidade que toda
e qualquer organização moderna precisa.
Adiantou
que paralelamente ao desafio da formação e transmissão de legados, deve-se
manter os altos níveis de disciplina e de organização, para garantir a
preservação da técnica recentemente adquirida no quadro do programa de
reestruturação e reedificação em curso.
Acrescentou
que no quesito do fortalecimento, a FAN está a trilhar bons caminhos, sendo
prova disso os novos talentos que têm saído do Centro de Instrução de
Tropas, localizado na cidade de Saurimo.
O acto
foi testemunhado pelo vice-governador para área política e social, Mendes
Gaspar, pelo arcebispo da arquidiocese de Saurimo, Dom Manuel Imbamba, e por
responsáveis dos três Ramos das FAA.
Missão
da FAN
A FAN
como Ramo das Forças Armadas tem por missão primordial garantir a defesa e vigilância do espaço aéreo nacional.
Em
conjunto com o Exército e a Marinha de Guerra Angolana, cabe à FAN participar e
cooperar na realização de operações aero-terrestres e aero-navais, contribuindo
para a garantia da Independência Nacional, da integridade territorial, da
liberdade e segurança das populações contra qualquer agressão ou ameaça externa,
no quadro da ordem constitucional e do Direito Internacional.
Cabe também a Força Aérea cooperar de forma
integrada na defesa militar da Nação, competindo-lhe especificamente aprontar,
empregar e sustentar as suas forças para defendeu o espaço aéreo nacional vigiar áreas vitais –
a Zona Económica Exclusiva (ZEE) e assegurar a protecção de interesses
Nacionais e cooperar nas batalhas aéreo-terrestres e aero-navais.
A Força
Aérea foi fundada a 21 de Janeiro de 1976, pelo primeiro Presidente de Angola,
António Agostinho Neto.